Vamos combinar: mudar é preciso. E algumas coisas mudaram para melhor nas comemorações dos casamentos. Já outras, resvalam no ridículo. E, num dia importante como esse, não custa usar uma dose extra de cuidado.
Veja a lista de como foram sendo modificados alguns dos rituais da cerimônia e festa de casamentos no Brasil.
Hoje é chique ser brasileiro – uma das principais mudanças no mercado de casamentos foi conceitual: aos poucos perdemos nosso complexo colonial que nos fazia imitar tudo o que era de fora e, pior: achar que era melhor do que o daqui.
Os cardápios contam com nossos riquíssimos e exóticos ingredientes que agregam sabores e aromas preciosos a qualquer receita.
Elementos brasileiros de arte e artesanato são usados sem medo na decoração criando ambientes mais autênticos e com a nossa cara quando antes abusava-se do dourado fake em madeiras trabalhadas rococó imitando molduras antigas européias…
Hoje as festas são mais exclusivas – houve um momento, nas décadas de 70 até 90 em que media-se o prestígio dos pais dos noivos pelo número de convidados da festa. Eram sempre mais de 500 e chegavam até 2 mil pessoas. Um mico, uma vez que dificilmente a qualidade do serviço conseguia ficar a altura.
Aos poucos, vemos implantado o conceito de que menos é mais e os mini weddings ganharam espaço.
Hoje valoriza-se mais a música e bebida – antigamente era a vedete de qualquer festa de casamento. Não mais. Os noivos chegam a gastar 3 horas falando da música e escolhendo o repertório com o DJ além de exigirem bebida em abundância. Até demais…
Wedding Karaokê – se antigamente a valsa era um momento marcante, hoje, em boa parte das festas ela foi substituída por uma música romântica escolhida pelo casal para interpretarem juntos.
Hello! Cantar para a pessoa amada é lindo mas, só atrevam-se a fazer isso se tiverem muita confiança no gogó e expertise de apresentação em público. Não é “The Voice” pombinhos tá?
O verdadeiro sucesso de qualquer festa está em envolver os convidados em momentos onde percebe-se – mais do que se vê – o capricho, afeto de quem está lá e interação verdadeira. Em uma festa de casamento lembre-se que, mais do que a apresentação desta ou daquela novidade(ou do impacto de novas tecnologias) a prioridade é a emoção.
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