Embora nem toda mesa de refeição tenha essa formalidade – ainda assim, é preciso mais cuidado pois a situação não te deixa sair a qualquer hora – e é preciso um certo traquejo para a conversa fluir de forma agradável e eficiente.
E não se iluda: esse tipo de atenção é essencial se você quiser deixar uma boa impressão e ser convidado novamente.
Conversa de salão – é importante interagir. Se for tímido/a, não precisa dar um show de conversação. Basta aproximar-se dos grupos e eventualmente comentar o assunto corrente.
E vale qualquer assunto: da novela, ao futebol, passando por notícias políticas ou internacionais. Ou mesmo, o clássico: perguntar a pessoa que está ao nosso lado o que ela faz (se não conhecermos) ou o que tem feito de bom (se já for conhecida)…
Evite – grudar em uma só pessoa (ou pior ainda, no anfitrião) para garantir que vai se enturmar noite afora. Ele/a tem mais o que fazer e outras pessoas a quem dar atenção.
Se você for do tipo extrovertido – pode auto apresentar-se e ajudar as outras pessoas a interagir. Se for o caso, pode até se oferecer para ajudar em alguma coisa referente ao serviço.
Fora de questão – exaltar-se em discussões emitir opiniões radicais e tentar impor a qualquer custo seu ponto de vista. Conversa sobre trabalho: só mesmo se o dono/a da casa puxar o assunto.
Em tempo: assuntos como futebol, religião e preferências sexuais devem ser tratados, no mínimo com tato – até saber em que terreno está pisando.
Fumantes – observe se tem cinzeiros e só fume se percebe-los espalhados pela casa. Na refeição, espere pelo menos até o final da sobremesa e peça licença, se ainda estiver a mesa, para puxar um cigarro.
Mas nem pense em pedir cinzeiros ainda a mesa. Se toque. Ou vá fumar na varanda. O outro extremo também é imensamente desagradável: patrulhar quem fuma em voz alta e fazer cara feia se alguém estiver fumando perto de você. Criar esse tipo de clima na casa dos outros é intolerável – pra dizer o mínimo
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