Os turistas em Londres, prontos para assistir a tradicional troca da Guarda Real Britânica jamais imaginaram que viveriam esse momento histórico.
A sua frente, o “Town Cryer”, misto de Mestre de Cerimônias e Porta Voz para anúncios solenes, vestido de Gala em seu tradicional uniforme anunciou em voz potente e com muita pompa a chegada de mais um bebê Real : a filha de Catherine, Duquesa de Cambridge – mais conhecida como Kate Middleton.
Parece conto de fadas e, se você estivesse em Londres ficaria encantado, acreditando que entrou no livro de histórias.
Os Britânicos são craques nesse truque: não importa o quão difícil esteja a situação, nem quantos problemas aconteçam ou mesmo o quanto está rigoroso o inverno.
Quando se trata da Família Real Britânica – ainda mais de notícia boa – tudo fica em suspenso para mostrar ao mundo que, em raras ocasiões é possível transportar a magia dos contos para o mundo real.
Kate e William colaboram e – muito! Ele, Príncipe, loiro, lindo e apaixonado. Ela plebeia, linda e corajosa enfrentaram no início as críticas da família real e conquistaram rapidamente o apoio dos súditos e se casaram em um dos casamentos mais bonitos – e divulgados – do século.
Kate continuou magra apesar de grávida e, poderosa e prática, deu a luz a George – garantindo assim mais um herdeiro homem a coroa.
Ainda que hoje, mulheres possam assumir o trono, não custar respeitar uma tradição tão arraigada e agradar também os mais conservadores, certo?
Incansável Kate – em vez de se entregar aos prazeres de ser mãe, ela engravidou em seguida, passando 9 meses magra, elegante, bem humorada, desfilando saúde dos pés aos longos fios de cabelos brilhantes e, eficientemente, deu a luz a uma princesa – muito melhor do que se fosse outro menino.
Sim pois, as vantagens de um herdeiro homem terminam aí : na sucessão. Porque para os Britânicos – e aqui entenda-se a economia, comércio e até o imaginário dos súditos – uma princesinha é muito mais interessante do que um príncipe.
Especula-se que se chamará Alice (no momento ainda não sabemos) . Se for, imediatamente surgirão milhares de itens com o nome e a inicial A e, claro, cópias de cada peça do enxoval da menininha que, vamos combinar, é muito mais extenso em itens e acessórios do que o de um menino.
Às meninas permitem-se mais situações exploráveis visual e comercialmente. Menininhas são mais fofas do que meninos que, infelizmente logo tem que assumir sua porção sóbria – ainda mais um princepizinho.
Além de dar as boas vindas a nova bebê real, só resta aguardar aos próximos capítulos das aventuras e feitos da incrível Kate e, como boa ex aluna da St. Pauls School em São Paulo, terminar com a mesma frase que terminávamos as assembleias matinais de alunos: “God Bless the Queen!
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