O fato é que os donos das festas não apenas tem uma despesa extra como ainda ficam obrigados a inúmeras exigências dos músicos/artistas e outros fornecedores. Alguns exigem “jantar antes de começar sua apresentação ou serviço” Outros, como algumas bandas, pedem vários itens no camarim (sim, camarim é necessário para as bandas)… E todos com expectativas que deixam as Cerimonialistas malucas – com razão.
O que fazer?– muitas acabam contratando um serviço simples exclusivamente para o staff. Sim pois, se deixar por conta do bufê principal, eles acabam se dividindo e atendem mal tanto o Staff como os convidados. Daí a solução de manter um serviço independente.
Stella Lacerda, que atua em Vitória diz que não existe muito esse problema pois, mediante o numero apresentado de pessoas extras em serviço, os bufês cobram metade do preço por pessoa. Os anfitriões já estão acostumados com este procedimento e entendem. Em outras regiões, como São Paulo e Rio muitos bufês tem um preço especial para staff que custa, na média de R$40 a 50. Nesse caso basta arruma um local no espaço para que seja feita a refeição.
Combinado sai barato – é preciso sempre, desde o início da concepção da festa, passar para os noivos o custo total – para que possam pensar no projeto já com ter ideia do valor que irá pagar.
Solução independente – outra alternativa é fazer com que as empresas de bar, som e recepcionistas assinem um contrato onde a alimentação é por conta deles. E pronto. Em caso de banda atende-se a exigência de camarim e, lá dentro mesmo é servida a mesma comida oferecida aos garçons. Isso elimina o fator “administração de um espaço e bufê extras”. Mas pensa que resolve? Muitos deles, aliás, quase todos, sentem-se discriminados…
Menos, gente, muita calma– os casamentos tomaram uma proporção de tamanho protagonismo que até os profissionais que nele trabalham tem ataques de diva! Será que não entendem que estão ali para trabalhar? Que mistura de canais é essa? É como se o bombeiro ao chegar no incêndio exigisse, na hora de usar a mangueira de água, fazer um lanche antes!
A palavra final foi de Roberto Cohen, Mestre dos craques: se não está no contrato não se serve comida. Simples assim. Está achando tudo muito complicado? Então pode se casar no centro oeste onde, segundo Izis Dorileo, referência em casamentos da região, o bufê da noiva não costuma cobrar. E ficam todos felizes…
Sem comentários