Era uma Pizzaria como as dezenas que tem portinhas que dão para rua espalhadas por toda a Itália. Ficava ao lado do meu hotel e, por isso mesmo não dei muita bola para ela: central, em um lugar em que nada mais havia exceto pequenos hotéis e comércio local, não botei muita fé
Mas no último dia, já havia saído as 11 da manhã do quarto e, em pleno verão me vi confinada ao lobby acanhado do hotel tendo que fazer hora até as 5 da tarde, quando meu caro passaria para me levar ao aeroporto.
Sair na rua naquele calor escaldante nem pensar. Fiz tudo o que precisava fazer em tablets: escrevi, digitei para amigos, escolhi fotos e, as duas da tarde me dei conta que estava faminta e , para não andar demais naquele calor entrei na Bruschetta – nos pizzaria de plantão.
De cara fui surpreendida pelos afrescos das paredes – prova de que os italianos levam a sério ambientação – mesmo em uma modesta pizzaria.
Pedi meus preferidos: suco de tomate, beringela a parmigiana e uma salada.Se fosse crítica de culinária diria que o suco estava perfeitamente equilibrado entre o tempero e a fruta, a beringela estava perfeitamente crocante com o queijo grana gratinado sobre o molho de tomate e a salada era uma poesia de folhas verdes e outras em tons violeta.
Mas como era simplesmente eu, faminta e grata pelo capricho dos do chef que veio pessoalmente me servir, digo apenas que poucas vezes comi tão bem – e olha que na Itália isso é todo dia …
Por isso recomendo aqui a Bruschetta a quem vai a Roma: fica atrás da muralha antiga que rodeia o parque do Pincio. Mais precisamente atrás do Hotel Vitória – esse sim em frente ao muro…
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