O envelhecimento da população é um fenômeno mundial, e claro, se repete no Brasil também.
Envelhecer faz parte do ciclo natural da vida e chegar lá com saúde, e bem estar é o desejo de todos nós – e o grande desafio hoje.
Mas é inevitável: as alterações fisiológicas do envelhecimento podem e muito limitar a vida. Sobretudo, no que diz respeito à capacidade funcional.
É bem assim: de crianças passamos para a adolescência – e quantas alterações hormonais ali acontecem … De adolescente a adulto e de adulto e depois idoso. Mas essas transformações podem ser amenizadas com cuidado com o organismo.
A alimentação e a prática de exercícios podem diminuir os impactos e tornar ativa e mais prazerosa essa nova fase.
Começar desde cedo – em viagens ao exterior que fiz com a ginástica artística, sempre me chamou atenção ver idosos circulando e vivendo a velhice com autonomia e disposição para suas atividades do cotidiano. E a resposta para isso é que fazem ginástica desde criança. Ao contrário de nós, brasileiros, que não temos a cultura dos exercícios físicos.
É triste, mas é real – O Centro Nacional de Estatística para a Saúde estima que cerca de 84% das pessoas com idade igual ou superior a 65 anos sejam dependentes para realizar as suas diárias, constituindo-se no maior risco de institucionalização. Estima-se que em 2020 ocorrerá aumento de 84 a 167% no número de idosos com moderada ou grave incapacidade!!
Qualidade de vida ruim e dependência – o idoso diminui sua massa muscular, que consequentemente, diminui a capacidade de gerar força, equilíbrio e claro, as chances para as temidas quedas e fraturas, se tornam ainda mais reais.
Que qualidade de vida é essa? há vários fatores envolvidos: de um modo geral, envelhecer bem significa estar feliz, satisfeito com a vida atual e ter expectativas positivas sobre o futuro.
Bem-estar físico e psicológico, autonomia, vínculos sociais, trabalho, diversão etc., devem ser considerados para uma boa qualidade de vida. E os exercícios?
Já que é inevitável vamos reverter! É preciso pelo menos tentar – por quanto tempo pudermos. Hoje é muito comum ver idosos frequentando academias, especialmente, as salas de musculação.É fato: ninguém obtém mais benefícios com a atividade física que os idosos. A melhoria na qualidade de vida não aparece só no combate direto ás doenças, mas também, na área psicológica.
A atividade física regular desencadeia alterações hormonais, como a serotonina, que regula o humor e a memoria (xô depressão!), a acetilcolina (xô alzheimer) e a endorfina, que reduz o estresse. Finalmente, “só o ferro salva”!
Brincadeiras à parte – a musculação é uma poderosa aliada para diminuir as transformações do corpo ocasionadas pela passagem do tempo e ainda, a musculação age de forma direta no cérebro, deixando-o mais ativo, sem danos. Partiu treinar?
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