Susan Fine, a idealizadora do projeto, explica que, para transformar a estação de metrô e deixá-lo com cara de mercado de rua foi necessário dar prioridade aos pequenos comércios, adequar a arquitetura, e utilizar elementos coloridos e agradáveis aos olhos no layout das lojas.
O turnstyle de Nova York é uma iniciativa que pretende utilizar os espaços públicos obsoletos, gerando assim mais empregos, e tem o desafio de agradar os usuários do transporte público, já que as lojas vão de pequenos cafés até pet shops.
Ah! E os preços são acessíveis: os alugueis no subsolo são 60% mais baratos que os da superfície, assim, o mercado de rua subterrâneo acaba sendo mais uma opção para quem quer evitar os pontos turísticos da cidade que nunca dorme.
Outros países já utilizam os espaços públicos das estações de metrô – mas são para grandes redes de fast food, souvenires e quiosques. Este se difere dos demais justamente porque utiliza a parada para criar um outro ambiente, fugindo da ideia habitual dos metrôs em todo o mundo.
Para que o projeto tivesse uma cara mais aconchegante, a curadoria do Turnstyle optou por deixar de fora lojinhas de souvenires e franquias, e deu lugar a fornecedores locais.
Com tantas estações lindas ao redor do mundo, não seria má ideia ter este projeto estendido para Estocolmo, Munique ou – porque não – São Paulo e outras grandes cidades do nosso Brasil.
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