Vamos lá! O vídeo existe, mas não no YouTube KIDS e sim, no WhatsApp e Facebook. Onde, teoricamente, crianças não tem acesso.
“Ao contrário dos relatos apresentados, não recebemos nenhuma evidência recente de vídeos mostrando ou promovendo o desafio Momo no YouTube Kids. Conteúdo desse tipo violaria nossas políticas e seria removido imediatamente”, afirmou o YouTube, em nota (https://www.bbc.com/portuguese/salasocial-47619156)
O que gerou? PÂNICO! Mas calma, isso não ajuda e só traz mais problema. Agora, o melhor é sentar e conversar.
Conversei com amigos com filhos, e me contaram o que estão fazendo em relação a isso.
“Assisti e depois mostrei para a Ashley. Ficou apavorada, mas eu estava lá para a abraçar e explicar tudo. Disse que se ela estivesse vendo um vídeo e ela aparecesse, que desligasse na hora. Não sei se é certo, mas pra mim é melhor arrancar o BandAid de uma vez. Agora ela já sabe e não tem mais curiosidade de ver com os amigos “– Sheila Sant’Anna, mãe da Ashley, 9 anos
“Graças a Deus o Miguel é muito meu amigo e me conta tudo. Conversamos abertamente sobre a Momo. Joguei a real, ele super entendeu.” – Laís Cristina Damico, mãe do Miguel, 7 anos
“Mostrei o vídeo pro meu filho, ele tem pavor. Expliquei que aquilo não existe e que SE ela aparecer em algum vídeo, pra ele simplesmente fechar e assistir outro” – Thiago Migliano, pai do Arthur, 6 anos
“O Gi vê o YouTube KIDS, sempre com a nossa supervisão e a noite. Mostrei a Momo para ele, disse que se ele ver essa boneca é para dar o celular para algum adulto, pois ela é má “– Daniela Pulvirenti Ameni, mãe do Giovanni, 4 anos.
“Eu sentei e conversei com elas sobre a Momo, que agora estava num vídeo, com um ‘fundo’ bacana para te prender, ameaçando você, sua família… Disse que ela não existe, que não fará nada com elas. Para não fazer o que o vídeo manda. Vir falar comigo ou com o pai delas. Estão com medo, mas tranquilas, pois sabem que estamos por perto.” Barbara Rutledge, mãe de Júlia, 9 anos e Marina, 7 anos.
Amigos jornalistas, cuidado com as Fakes News, como aconteceu com uma revista de grande porte, que afirmou no título da matéria que esse tal vídeo estava mesmo no YouTube KIDS e só no rodapé, uma nota onde a plataforma dizia que não era verdade.
O que chama mais atenção? Um título em letras garrafais ou uma nota no rodapé, quando vamos ler uma matéria?
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