Viajo pelo Brasil há mais de 30 anos e várias vezes por mês. Me orgulho de conhecer os 4 cantos do país inclusive seu interior em cidades como Caicó e Mossoró no Seridó.
E há décadas coleciono artesanato brasileiro seja em peças de enfeite, mobiliário ou ítens para usar e vestir. E, vejo que, mais do que nunca nosso trabalho artesanal além de elegante, criativo e bonito – agora tem um acabamento a altura do meu amor por nossos produtos.
A foto acima ( esqueçam o pescoço meia boca) mostra os anéis que comprei em Cuiabá recentemente – em visita a minha amiga, a cerimonialista Izis Dorileo. Pirei com o de concha rosa ( que catava na areia e que hoje está em extinção em nossas praias.)
Confesso que não tirei do dedo o de madeira grandão.Quando me perguntam de onde é e respondo que é um trabalho artesanal e que comprei no Senac de Cuiabá a s pessoas olham com cara de espanto. E arregalam mais os olhos quando digo que paguei R$13.00 por cada um.
E essa bolsa em palha delicadamente trançada da estilista Adriana Ribeiro? Presente de meu amigo craque em moda Estevão Soares do site Observatório Feminino de Recife. Reparem na suavidade da combinação das cores e da trama. Já posso até ouvir gente perguntando se é de Capri. Até poderia ser – mas, yes, nós temos coisas lindas!!
Basta olhar em volta. E usar. Sim, porque, se a gente não usar e valorizar o que temos – insistindo em investir em peças feitas na China por cadeias de lojas americanas – ninguém vai ver nunca. E ficaremos eternamente com aquele aspecto de cidadãs de segunda classe, usando a roupinha barata e sem graça das meninas de séries de TV
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