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Receber Bem e Receber Melhor: algumas dicas

Se você quer ser um grande anfitrião, aqui vão algumas dicas para tornar seu encontro mais especial, desde a recepção até a despedida!

Casa em ordemlimpeza é essencial, claro, mas preste atenção nos detalhes, como a organização dos espaços e a criação de uma atmosfera aconchegante. Luz suave, uma música no volume certo e uma mesa arrumada fazem toda a diferença.

Recebendo os convidados – para que se sintam bem-vindos e à vontade receba a todos a porta (se puder) e com um sorriso, já direcionando-os para um espaço onde possam se acomodar.

Aperitivos e bebidas – antes de abrir a mesa, ofereça aperitivos  e uma bebida leve para que a conversa comece a fluir. Um vinho branco, espumante ou até mesmo um suco natural acompanhado de canapés, azeitonas ou queijos são ótimas opções. E não precisa estender muito essa fase – uns 30 minutos no mínimo e no máximo 1hora…

A Refeição comece com uma entrada leve. Dependendo do estilo do jantar, você pode servir os pratos individualmente ou em travessas para que cada um se sirva. Lembre-se de oferecer bebidas que harmonizem bem com o que está sendo servido e, claro, deixar água à disposição. O segredo aqui é não ter pressa – entre um prato e outro, aproveite para conversar.

Sobremesa – sobremesa simples ou elaborada, dependendo do cardápio, mas não se engane: ela é obrigatória. As pessoas esperam por isso… Depois, café ou chá são boas pedidas para acompanhar esse momento, sinalizando que a refeição está quase no fim.

Pós Jantar/almoço o ideal é voltar para a sala de estar, onde você pode oferecer um licor, vinho, um whisky para continuar o papo de forma descontraída. Deixe os convidados aproveitarem o momento sem pressa!

A Despedida – deve ser natural, sem forçar a barra. Quando notar que a conversa está desacelerando ou que seus convidados estão dando sinais de cansaço, agradeça a presença e acompanhe-os até a porta, sem insistir para ficar mais.

Dizem que receber bem é uma arte mas na verdade é um exercício simples que envolve atenção aos detalhes e muito carinho. Experimente e confira!




Cumprimentos sem mico

O cumprimento muitas vezes é o primeiro contato físico com alguém que acabamos se conhecer. E como um simples cumprimento pode variar muito dependendo de onde você está no mundo é importante saber pelo menos o básico das variações dependendo da cultura…

A Importância na Antiguidade – os cumprimentos e gestos de saudações eram essenciais para mostrar que estavam chegando com boas intenções: daí a pratica de estender a mão (mostrando que não iriam usar uma espada ou adaga). No Oriente as reverências respeitosas eram mais usuais, já no Ocidente, o gesto de estender a mão e abraçar acabou se popularizando.

Na China, o kowtow era uma reverência profunda, que, com o tempo foi suavizada para algo mais leve, como o gong shou, onde as mãos se unem em frente ao peito com uma leve inclinação.

No Japão, o cumprimento tradicional era o ojigi, uma reverência que variava de intensidade dependendo da formalidade da situação. Usada até hoje, em uma situação de muita importância, a reverência chega a um ângulo de quase 90 graus em relação aos joelhos!

Já na Índia, o famoso Namastê, com as palmas das mãos unidas e uma leve inclinação, ia além do simples cumprimento, carregando um significado espiritual profundo.

Hoje,  o aperto de mão continua sendo o campeão em ambientes de trabalho, especialmente no Ocidente. Ele ainda é visto como um gesto que transmite confiança e formalidade.

Já em situações mais informais ou sociais, abraços e beijos na bochecha são comuns em países como França, Itália e, claro, Brasil! Mas evite os regionalismos: três beijos são a regra, enquanto em outros, dois são suficientes. Melhor observar como as pessoas ao seu redor fazem para não errar na conta!

Mesmo em países mais informais e adeptos dos beijinhos, no ambiente profissional evite tanto contato. Simples assim..

Nos encontros formais, o aperto de mão também é predominante. Mas em países como Japão e Coreia, a reverência ainda é  importante – o que prova que o respeito, nessas culturas é levado muito a sério.

Saudações verbais: são frases acompanhadas por um simples aceno que ganharam força: “Bom dia”, “Tudo bem?” e outras frases educadas podem fazer o trabalho de um aperto de mão, quando o contato físico não é possível ou desejado.

O importante é entender o contexto e o ambiente onde você está. Em eventos mais formais, um aperto de mão firme (mas não esmagador!) ou uma reverência podem ser a melhor escolha. Já em encontros sociais, observe como as pessoas ao seu redor se cumprimentam e adapte-se.

Cumprimentos podem ser simples, mas carregam uma tonelada de significados e variações culturais. Se você for viajar ou estiver em um ambiente com pessoas de várias culturas, vale uma pesquisa rápida para não errar – afinal, ninguém quer pagar mico logo de cara, né?




O que é ser chique no terceiro milênio?

A palavra “chique” vem do francês “chic”, que no começo significava algo elegante e refinado. Bem lá trás, ser chique era sinônimo de seguir as regras de etiqueta da aristocracia, com muita pompa e circunstância. Mas isso mudou, ícones como Coco Chanel trouxeram uma nova visão sobre o que significa ser chique: menos ostentação e mais simplicidade. Chanel pregava o famoso “menos é mais”, mostrando que a verdadeira elegância está nos detalhes e na sutileza.

Hoje, uma pessoa chique é aquela que consegue unir boa aparência com uma postura discreta e inteligente. Mas não é só isso! Ser chique envolve uma série de características que vão além do visual.

Elegância natural – ser você, sem exageros. Pessoas chiques não se preocupam em impressionar a todo custo. Elas encontram um estilo próprio que combina confiança e naturalidade, sem seguir cegamente as últimas tendências.

Simplicidade – é a chave. Não precisa de extravagância para se destacar, a elegância está na escolha cuidadosa de peças clássicas e no comportamento tranquilo e seguro.

Postura e educação – saber se portar em qualquer situação é fundamental. Uma pessoa  elegante conhece as regras básicas de etiqueta, sabe como se comportar em diferentes ambientes e domina a arte de ouvir e falar no momento certo.

Autenticidade – ter segurança de quem é e não precisa copiar ninguém. Essa confiança transparece em suas escolhas, tanto na moda quanto na vida.

Respeito pelos outros – não precisam diminuir os outros para se sentirem superiores. Elas tratam todo mundo com respeito e gentileza. Isso é o que realmente diferencia alguém chique de alguém que só tenta parecer chique.

Ser elegante não é mais exclusividade de quem faz parte da alta sociedade ou das passarelas de moda. Em um mundo mais conectado e diversificado, a elegância se expandiu junto com a informação  ganhou novas formas. Ser chique é saber equilibrar estilo e conteúdo, ser respeitoso, ter uma postura confiante e tratar as pessoas com gentileza, independente da situação.

Além disso, o conceito de elegância hoje também passa por escolhas conscientes. Optar por um estilo de vida sustentável, que valoriza o consumo responsável e o respeito ao meio ambiente, também é uma maneira de ser chique. Afinal, elegância também é sobre fazer escolhas que impactam positivamente o mundo ao nosso redor.

Ser chique é sobre atitude, comportamento e uma maneira especial de se apresentar ao mundo. É saber equilibrar bom gosto, simplicidade e autenticidade, de um jeito que conquista respeito e admiração sem precisar de esforço exagerado.




O Estilo Streetwear

Muita gente  confunde o “streetwear” com om “oversized” que surgiu agora, mas na verdade esse estilo é muito anterior pois  tomou conta da moda desde 1990…

Streetwear é uma forma de moda urbana que se originou nas ruas e está fortemente influenciada por culturas como o hip-hop, o skate, o surf e o grafite. Ele surgiu principalmente nos Estados Unidos nas décadas de 1980 e 1990, quando marcas como Stüssy e Supreme começaram a misturar roupas esportivas com elementos culturais das ruas, criando uma estética que logo ganhou força no mundo.

Falando nisso, nos últimos anos, o streetwear se fundiu com a moda de luxo, com marcas de alta costura como Louis Vuitton, Balenciaga, e Gucci colaborando com marcas de streetwear ou adotando elementos dessa cultura em suas coleções. Isso ajudou a elevar o streetwear a novos patamares, tornando-o parte do recorrente da moda global.

Além de ser um estilo visual, também reflete uma atitude rebelde e uma forma de expressão cultural, muitas vezes desafiando convenções e celebrando a individualidade.

Suas principais características são:

Casualidade e conforto – prioriza peças confortáveis e despojadas, como camisetas largas, moletons, jaquetas bomber, calças cargo e tênis esportivos (“sneaker” é o item mais importante do streetwear. Um bom par de tênis pode transformar o visual. Modelos como os Air Jordans, Yeezys e outros tênis de edição limitada são bastante cobiçados);

Influência da cultura de rua – fortemente inspirado por movimentos culturais urbanos, como a música rap/hip-hop, o skate e o grafite, refletindo a expressão pessoal e a atitude dos jovens nas grandes cidades.

Roupas oversized – o streetwear muitas vezes adota o uso de peças oversized, como moletons e camisetas largas, uma característica que contribui para o estilo relax; Mas é diferente: enquanto o streetwear não se incomoda em trazer detalhes como bolsos, taxas e zíperes, o oversized é mais limpo e minimalista…

Logotipos e branding – marcas de streetwear frequentemente exibem seus logotipos de forma proeminente. Isso reflete uma cultura de exclusividade e status, onde certas marcas e colab são altamente cobiçadas;

Mistura de estilos – combina elementos de diferentes subculturas, criando uma fusão de estilos. Peças de roupas esportivas (tracksuits = casaco, jaquetas bomber) podem ser misturadas com roupas mais sofisticadas ou até mesmo de alta-costura;

Peças utilitárias – muitas vezes inclui peças inspiradas em roupas de trabalho e militarismo, como calças cargo e jaquetas utilitárias, refletindo um estilo prático e funcional.

O streetwear é conhecido pelo uso de marcas icônicas e suas colaborações exclusivas. Marcas como Supreme, Off-White, Nike, Adidas, Stüssy e Palace são algumas das mais populares. Logos e peças exclusivas são muito valorizados, então investir em algumas peças de marcas pode fazer toda a diferença no look. Essas marcar não são baratas, então querer usar esse estilo sempre, pode custar em eu bolso.

No streetwear assim como no oversized a sobreposição de peças é uma arte. Experimente combinar uma camiseta longa por baixo de uma jaqueta jeans. Brinque com diferentes comprimentos, tecidos e texturas para adicionar profundidade ao look.

 Acessórios: fazem uma grande diferença no streetwear. Bonés, gorros, mochilas, bolsas de cintura (as famosas “pochetes”) e correntes são ótimas escolhas para complementar o visual. Eles adicionam personalidade e praticidade ao look. Relógios esportivos e óculos de sol também podem ser ótimos complementos.

Um estilo que não tem medo de cores é esse! Enquanto oversized se vale de cores neutras, o streetwear deita e rola em tons fortes. Experimente misturar cores vibrantes com tons mais neutros para destacar certas partes do look. Estampas ousadas, como camuflado, tie-dye ou grafismos, também podem ser incorporadas para criar um visual mais expressivo e único ou combinar peças com cores complementares ou criar contraste entre peças mais chamativas e outras neutras é uma boa estratégia.

O streetwear é sobre individualidade. Use seu estilo pessoal para se expressar e não tenha medo de misturar diferentes tendências e subculturas. Seja criativo ao incorporar elementos de outros estilos, como o punk, o gótico, o vintage ou o minimalista, para criar uma identidade única.

Mesmo que o streetwear tenha uma aparência casual, é importante cuidar dos detalhes. O ajuste e o caimento das peças, a combinação de cores e acessórios, e o estado das roupas (sem manchas ou rasgos que não sejam intencionais) fazem uma grande diferença.

Essas dicas vão te ajudar a dominar o estilo streetwear, criando looks autênticos e com atitude. Lembre-se de que o streetwear é, acima de tudo, uma forma de expressão, então experimente e adapte as tendências ao seu jeito e dia a dia!




A história das bebidas e seus costumes regionais

Das mais antigas como vinho e cerveja até as modernas bebidas energéticas, elas refletem as transformações culturais e tecnológicas que moldaram nossas sociedades.

As primeiras bebidas alcoólicas surgiram de fermentações naturais. Vinho e cerveja, por exemplo, estão na nossa história há milênios:

Cerveja – surgiu por volta de 7.000 a.C. na Mesopotâmia e no Egito, naquela época era bem diferente da que conhecemos hoje – mais espessa e consumida com canudinhos para evitar os resíduos que ficavam no fundo.

Vinho – embora mais associado a Itália e França, existem indícios de produção de vinho na Geórgia e na Irã, desde em 6.000 A.C.! E foi parte fundamental das culturas mediterrâneas antigas, como na Grécia e Roma.

Hidromel – uma bebida doce feita de mel fermentado, consumida por civilizações como os vikings e gregos antigos. Ainda existe, vocês já experimentaram?

O Ponto de virada –  foi com , que começou no século VIII no mundo árabe, criando o que se chamava “aqua vitae” (água da vida), usada principalmente para fins medicinais e mudou a história das bebidas quando se descobriu que também era possível produzir bebidas alcoólicas com ela. Foi quando surgiram:

Conhaque (Brandy) – na França no século XV, sendo uma destilação do vinho.

Uísque – originado na Irlanda e Escócia, também no século XV, destilado de cereais fermentados.

Rum – feito nas colônias do Caribe no século XVII, a partir da cana-de-açúcar.

Vodka – vem da Rússia e Polônia e começou a ser destilada no século XV.

Bebidas populares sem álcool –  foi apenas nos séculos XVI a XVIII, que algumas das bebidas mais queridas hoje começaram a se popularizar com o comércio global, por exemplo:

Café – embora originário da Etiópia, o café se popularizou no mundo árabe no século XV e depois chegou à Europa no século XVII, onde logo surgiram as famosas casas de café.

Chá – trazido da China pelos portugueses no século XVI, o chá conquistou os ingleses, que o tornaram um ícone cultural no século XVIII.

Chocolate Quente – introduzido na Europa pelos espanhóis após a conquista das Américas, o chocolate quente virou uma bebida de elite no século XVII.

O século XIX trouxe bebidas com gás e o início da cultura dos refrigerantes:

Gaseificadas – no século XVIII, o químico Joseph Priestley descobriu como adicionar gás à água, e no século XIX as bebidas gaseificadas começaram a ser vendidas.

Foi o início da popularização dos refrigerantes – bebidas como Coca-Cola e Pepsi surgiram no fim do século XIX como tônicos medicinais e logo viraram sucesso mundial.

Com a evolução da tecnologia e da globalização, os últimos dois séculos viram uma explosão de novas bebidas: energéticos, águas saborizadas, sucos industrializados e coquetéis sofisticados viraram parte do nosso dia a dia. Sabores mais sutis e misturas requintadas hoje fazem parte do conhecimento básico de qualquer barman.

A história das bebidas acompanha a nossa própria história, refletindo os avanços, descobertas e trocas culturais ao longo dos séculos. Cada gole conta um pouco do nosso passado e das tradições regionais que moldaram o que bebemos hoje.