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Até que ponto você sabe receber elogios?

Vamos lá: elogio é coisa boa. Não é cantada (embora possa até ser) e deve ser recebido com leveza, certo?

Elogio é como presente – aliás, elogios são verdadeiros presentes – que as pessoas não têm a menor obrigação de oferecer, certo?  E, embora haja os que ficam sem graça, está para nascer a pessoa que, sinceramente se incomoda com um elogio. É como chocolate: todo mundo gosta – o que varia é o teor de cacau, açúcar etc.

A vantagem – ao contrário de presentes, elogio não tem data nem momento certo para acontecer – o que torna o fator surpresa extremamente agradável, ou não? Além disso, não custam nada: apenas um olhar mais atento ao outro e ao mundo – o que só pode ser bom…

Mas, vamos lá: dizer que “não precisava” é péssimo. Quase nunca precisa, mas, se foi feito, há uma vontade de reconhecimento do que o outro pensa de você. Portanto, agradeça. Sempre. Não deixe passar em branco por falta de jeito.

Obrigatório agradecer – sim, precisa! E ao fazê-lo, não quer dizer que você se acha o máximo (ou o que foi elogiado). Apenas que você tem prazer em ouvir o que acabou de ser dito

Aliás esse um péssimo hábito que confundem com “ser modesto!”. Jamais faça pouco do que foi elogiado – é o mesmo que fazer pouco de quem elogiou. Simples assim.

A pessoa amou sua roupa e você responde “Essa!? Nossa super velha, uso só pra ficar em casa.” O outro fica com cara de ovo…

A resposta certa: “Também amo e apesar de já ter 10 anos, não desapego, me sinto super bem com ela.”  Bingo! A pessoa se sente na sua sintonia!

Tipos de elogios – temos o público e o privado. Em público, requer mais atenção de quem faz, mas, quem recebe, agradece igualmente – e é muito bom que os outros testemunhem essa admiração, concorda? Elogios privados, olho no olho, são sempre muito efetivos pois não dá para ter dúvidas de que acertamos em alguma coisa…

Elogios profissionais e sociais – os sociais tiramos mais de letra, concordo. Já os profissionais, por terem uma inferência que envolve jogo de poder e ciumeira devem ser objetivos e sóbrios. Mas, novamente: agradecer é importante. Aceitar como algo que você merece, sim. O que se pode evitar (para não causar mau estar) é repercutir demais entre colegas etc.

Elogios a coisas, pessoas e caráter – É mais fácil receber elogios sobre uma linda roupa do que sobre nosso caráter ou algum gesto que fizemos. Massss esses últimos, por mais raros devem ser recebidos como um privilégio – o mesmo que provavelmente causou essa reação.




Mix de Taças – agora pode e deve!

Depende. No meu caso adoro misturar a mesma textura com cores diferentes, como na foto acima – que mal tem se combina como resto da decoração? Também não vejo nada demais em misturar texturas – como no caso das taças abaixo: a âmbar bico de jaca super vintage com a delicada taça de vinho transparente fiou ótima!

Hoje é perfeitamente normal ter taças de várias cores escuras, como vermelho rubi e até mesmo pretas – tendência há alguns anos e que se mantem agora também nos pratos e baixelas. Quer misturar as cores? Pode – desde que não misture mais de 3 para valorizar: assim o efeito de contraste ou mesmo de diferentes tonalidades não se perde.

As taças todas iguaizinhas como nesse requintado jogo bom borda trabalhada em dourado são sem duvida nenhuma elegantérrimas e corretíssimas em qualquer ocasião! Se tiver poucas dessas não hesite em misturar, pois combinam com praticamente tudo! Finalmente, existe sim uma regra: as taças de vinho devem ser sempre transparentes para que se veja a cor do vinho e se perceba melhor o seu corpo. Regra que super procede, tá?

No entanto com a tentação dos novos jogos coloridos é perfeitamente natural usar cor em taças de vinho em refeições informais ou em família. Porém, se for receber em uma ocasião mais formal ou mesmo pessoas que saiba que são apreciadores de vinho e vem de culturas como a italiana ou francesa que realmente valorizam esses detalhes, tente usar taças transparentes. Pode até misturar cores e texturas – desde que as de vinho mantenha sua transparência…




Posso pedir para repetir o prato?

Ou mesmo em dúvida quanto ao que dizer para sinalizar a dona da casa que gostaria de comer mais um pouco de determinado prato.

Há várias casos, mas uma coisa é certa: repetir é sempre sinal de sucesso e a dona da casa e os chefs adoram, tá?

Na casa de amigos – tanto no caso do serviço americano quanto no franco americano (em que a comida está disposta em bufês) no momento de repetir, leva-se o prato com os talheres até o bufê. Só deixe os talheres sobre a mesa se tiver apoios de talher, senão leve junto – para não sujar toalhas ou superfícies.

Em  casamentos – ou outros eventos maiores, com serviço de bufê sirva-se quantas vezes quiser. É sempre melhor do que encher demais o prato e voltar para a mesa com uma montanha de comida difícil de administrar e de comer.

Nesse caso, quando não há um momento definido para se comer o doce, se quiser comer a sobremesa, pode deixar seu prato sobre a mesa – que algum garçom deveria retirar até você voltar do bufê.

Em geral, passa-se a segunda vez apenas o prato principal e não a entrada. Mas não é regra e nada impede que se passe todos os pratos duas vezes.

Outro expediente é, a própria dona da casa perguntar antes que se passe a próxima etapa se “alguém” deseja mais um pouco do “ravioli.” – ou o que estiver sendo servido.

Mas, quer saber? Tudo o que falamos aqui está correto, mas de verdade, exceto em banquetes oficiais de Estado, você sempre – repito: sempre – pode pedir para repetir o que achar gostoso! E mais de uma vez… Pois para qualquer anfitrião, esse é um dos maiores prazeres de se receber a mesa! E bom apetite!!!




Como fazer para acertar o ponto da Carne para todos

Espeto com 3 pedaços de picanha, apoiado com a ponta sobre a mesa ao lado de duas taças de vinho tinto.

A pergunta me foi feita por Dani, uma leitora super detalhista que questionou como fazer para acertar o ponto em um serviço “empratado” – aquele em que o prato chega pronto da cozinha.

Antes de seguir adiante: é preciso ter em mente que nem sempre é possível atender a todas as exigências dos convidados o tempo todo. A ideia de receber para uma refeição tem muito mais a ver com a reunião e troca do que com a degustação de iguarias levadas as últimas consequências…

De modo que , quando é um jantar de até 10, 12 pessoas com serviço empratado é possível perguntar o ponto, mas isso teria q ser feito no momento em que se serve a entrada para dar tempo de executar a contento e tempo enquanto os convidados comem. Já em um jantar maior é impossível, então usa-se o critério de bom senso: serve-se a carne “no ponto” de forma a agradar a um maior número de pessoas.

Simples assim e, pode ter certeza de que, se estiver no ponto, os amantes de carne mais crua não vão reclamar e muito menos os que amam uma carne super bem passada. Não vamos viajar em uma vibe de “somos todos masterchefs” – senão fica muito difícil mesmo ser feliz, concordam?




TOP 7 pecados capitais de madrinhas de casamento

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As madrinhas surgiram como acompanhantes das noivas na época em que elas se casavam ainda crianças – e precisavam de alguém para ajudá-las a vestir os trajes da cerimonia de casamento – além de ficar ao seu lado durante todo o tempo ajudando a alimentá-las a mantê-las confortáveis.

Hoje, as madrinhas mudaram tanto que, as vezes, chego a pensar que elas estão jogando contra…

Sério! Aqui estão apenas alguns dos casos que presencio e outros relatados por famosos organizadores de casamentos inconformados com o que se passa:

1 – A madrinha no pedestal – ela não se envolve em absolutamente nada dos preparativos do grande dia da amiga – afinal, com as cerimonialistas de casamento em alta, acham que estão liberadas para curtir a festa – e pronto.

Não é bem assim. Nada substitui o conhecimento e jeitinho de alguém que nos conhece bem desde sempre e em quem confiamos, certo?

2- As madrinhas da onça – são aquelas que só pilham com palpites negativos e comparam o seu casamento com o de outra amiga ou pior, de alguma celebridade, sempre lembrando que no delas tinha o show do fulaninho sensacional ou uma novidade x que se você não tiver é capaz que “as pessoas vão dizer que…”

Eu, hein? Se alguma começar com essa pilha, como não dá pra desconvidar, comece a ver e falar com ela o mínimo possível…

3 – Rainhas da festa – concorrem com a noiva em tudo – inclusive na roupa e maquiagem. E pior: muitas vezes fazem surpresa e chegam ao altar com um visual exagerado, muitas delas, chegando a usar branco ou creme igual a noiva sem avisar. Incrível, né? Mas acontece mais do que se imagina. Sem comentários porque nem Freud explicaria.

4- As encrenqueiras – criam clima com as outras madrinhas antes e durante a festa. Fazem um leva e traz, competem pela atenção da noiva que acaba estressada sem necessidade…

5- Madrinhas atrasadas – sim, você leu direito! Acontece o tempo todo de a noiva ter que esperar pelas fofas – que se atrasaram no salão sem a menor consideração ou atenção com horário. E é claro que quando acontece a cerimônia já começa com outra energia- certo?

6- Selfie no altar – você pode achar natural fotografar e usar celular no altar. Não é. Estraga a foto de conjunto – pra dizer o mínimo. E não só tiram selfie, como postam fotos antes de acabar a cerimônia – precisa!?

7- Madrinhas com síndrome de vaca – são as que passam todo o tempo mascando chiclete na igreja com a boca aberta!

Um colega meu colega cerimonialista faz questão de deixar e nem avisa para jogar fora. Porque, segundo ele, quem faz isso merece sair na foto como uma vaquinha pastando no altar…