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Qual serviço de mesa usar agora?

Muitas pessoas já mudaram seu comportamento – e , na abertura de bares e restaurantes, que vai variando conforme o comportamento e a curva de contágio,  o tipo de serviço terá implicações  na hora das refeições, independente de reuniões sociais ou de negócios.

Não serão todos os tipo de serviços de mesa, que serão aceitos. Alguns podem até deixar de existir.

 Em restaurantes –  além do bufê onde apenas um profissional serve do outro lado ao cliente, há a alternativa de trazer o parto pronto da cozinha, no tradicional `a la carte. 

Em Casa – pelo menos por enquanto, temos uma outra opção: o serviço “a inglesa indireta”, que é aquele em que um só profissional serve os pratos a cada convidado com o  apoio de um carrinho (gueridon) com as travessas.  Esse serviço foi muito usado até algumas décadas atrás e restaurantes.

Serviço Franco americano – bufê com os convidados se servindo.  É aceitável, mas aqui seria interessante, novamente inverter uma regra: como os lugares estarão colocados a mesa, cada convidado serve-se a primeira vez com seu próprio talher (que estará sem uso) e para uma segunda vez, talheres extras estarão colocados para que ele se sirva e depois os deposite em um recipiente ao final do aparador especialmente para isso.

A alternativa segura – seriam luvas para se servir (mais uma vez oferecidas pelo anfitrião) – mas parece um tanto exagerado e sem o menor glamur, certo?

Cafezinho – tanto na empresa quanto em casa com cafeteira de expresso ou bule, o ideal é que apenas o anfitrião (ou copeiro) manuseie. E entregue com pires (mesmo copinhos descartáveis) para a pessoa evitando tocar em copos e xícaras que irão direto aos lábios do outro.

Saquinhos sim: o anfitrião pode dar esse toque e oferecer saquinhos plásticos na sequência para que todos tenham onde guardar e não aconteça um festival de máscaras largadas sobre sofás etc.

Dito isso, o momento aperitivo deve ser agilizado – no sentido de que as pessoas deveriam sentar a mesa na sequência para a refeição.

Distância correta: não tem jeito 1,5m é o mínimo do mínimo – sem máscara. Portanto mantenha o espaço pronto para mesas maiores ou duas mesas com mais espaço entre as pessoas.

No caso de reuniões de trabalho, optar por grupos menores, e reuniões híbridas – meio virtuais meio presenciais pode ajudar.

Será exagero? As opiniões aqui, são divididas, mas para mim não! Essas são as alternativas para se reunir sem “perigo”. Sim, em aspas, pois se nos sentirmos realmente seguros, baixamos a guarda.




Nossos vovôs e a pandemia

Vivemos numa realidade na qual o distanciamento físico foi imposto. Era preciso que houvesse um espaço para preservar e cuidar das pessoas, principalmente das idosas e com outras doenças (comodidades).

As pessoas começaram a vivenciar um medo muito forte e eminente de que pudessem contrair este Vírus e desta forma correr o risco de morte. Ou talvez de levar está doença a pessoas queridas e amadas

Começou a haver além do distanciamento físico também um afastamento emocional. Ou seja, não estar junto ao neto; deixar de dar aquele abraço ou comer aquele alimento de amor e sabores especiais, ficou proibido.

Está situação tem gerado além da falta física do beijo do abraço, da proximidade que todos sabemos ser fonte de vida e transmissão de amor!

O que ficou? Um grande vazio e para alguns idosos, uma certa dor misturada de mágoas de um tempo de incertezas.

De um tempo no qual os dias perderam suas características e suas identidades.

O sábado dia de estar com avós; momento de encontros e trocas – teve que ficar num certo vazio. Quem sabe inventar uma forma de um outro encontro, enviar fotos, enviar mensagens ou cozinhar pelo vídeo.

Tudo e possível. E sabemos que passa.

Mas também sabemos que nada substitui a presença ou será que a gente consegue com nossa força e resiliência virar o jogo???

Podemos mais que imaginamos, somos criativos, mas a saudade e a falta fazem parte deste processo de elaboração da realidade.

Colaboração: Dorli Kamkhagi




Afinal o que é Sucesso?

No entanto, parei esses dias para refletir sobre isso e notei algumas coisas intrigantes. Quando subimos uma escada, ficamos cansados, exaustos e por quê não com dores… mas calma aí, pela lógica o sucesso não pode resultar em dor, certo?

Então, qual o caminho do sucesso? E conversando isso com um amigo, comentei com ele como foi saltar de paraquedas e ele me disse que ai estava a resposta da minha pergunta…

Era dia 06.07.2014… meu primeiro salto de paraquedas. Foi uma sensação única.

Imagina saltar de um avião a 4.000 metros de altura… tinha que estar lá. Gosto de altura, mas naquela hora, queria a terra firme. Mesmo assim, fui!

Acho que sucesso é sentir a emoção de uma grande conquista, mas ao mesmo tempo ver a morte passar diante dos seus olhos, sim, é esse o pensamento. Não para te deixar com medo, mas para mostrar nossa vulnerabilidade a vida.

Ali, percebi a que existe uma distância entre a morte e a vida, mas como aquele salto, essa distância pode ser de 40 segundos.

Sucesso, para mim, é subir o mais alto que puder, só para se aproximar o mais rápido do chão, das pessoas que amo. Sucesso, não é ter muitos bens materiais, é ter muito amor.

Não é morar na melhor casa, frequentar os melhores lugares, é poder morar nos melhores corações.

Sucesso, não é conquistar tudo na vida, é conquistar o máximo de pessoas, e fazê-las permanecerem em minha vida ou nas minhas melhores lembranças.

Então, pra a mulher-menina aqui, o caminho do sucesso é para baixo. Só assim, conseguimos ver nossas limitações.

Em baixo, percebemos que somos iguais a todo mundo, com as mesmas fragilidades e limitações, que o poder não nos faz imortal e nem melhor.

Sucesso não é ir embora, é ficar. Sucesso é alcançar grandes coisas, sem deixar de lado as pequenas.

Na boa, eu já cheguei há lugares bem altos, mas nem por isso, perdi minha identidade, minha origem. E por isso, acredito que posso me considerar alguém que tem sucesso na vida!




Casa nova: mudança física e emocional!

Não se trata de ter que arrumar as coisas, desmontar o meu quarto, tudo… e ter que montar de novo. Não, não é isso… mas sim, o desmonte das memórias e lembranças.

Escolher o que quero levar para a nova vida (sim, encerro uma vida aqui e recomeço outra lá).

Lá em Sampa! Nem acredito que estou voltando,  minha cidade querida!

Estou ansiosa e tranquila… pode isso? Não vejo a hora de estar com meu quarto montado, meu cantinho, com as minhas coisas e a minha cara! Afinal, será lá meu “mundinho”, né? Eu já até tenho uma ideia de como vai ser. E vai ficar tão lindo! Bem diferente desse em que agora estou escrevendo. Não me entenda mal, adoro esse quarto, vivi grandes momentos nele, mas agora quero algo melhor…

Tudo isso em meio a tantas coisas novas e sensações e medos desconhecidos trazidos pela pandemia e por esse Novo Momento. Se você estiver pensando em mudar algo agora em sua vida, respire, pense que, qualquer mudança é difícil, cansa, enche o saco… (algumas literalmente rsrsrs). Mas depois de alguns dia e com a casa (ou a cabeça, ou o novo projeto) arrumada, é maravilhoso. Eu sei que vai ser!

Novas histórias, novas e antigas pessoas… um novo lugar pra chamar de meu! Que venha esse novo momento!




Receita de focaccia

Ingredientes para o fermento:

1 tablete de fermento

1 1/2 col. de sopa de açúcar

100 ml de água

3 colheres de farinha de trigo

Para o pão:

350g de farinha de trigo

200 ml de água

2 colheres de azeite

1 col. sobremesa de sal

Alecrim a gosto

Flor de sal a gosto

Como fazer:

Coloque o fermento, junto com o açúcar e amasse até virar uma pastinha, parecido com um creme.

Acrescente a água e a farinha de trigo, transformando em uma pasta (isso é chamado na cozinha de esponja) e o fermento ativado, deixe descansar por cerca de 30 a 40 minutos, ele ter a triplicado de tamanho.

Lembrando sempre que fazer pães, e a arte da paciência, pois precisamos respeitar seus ciclos para termos ótimos resultados.

Após o fermento crescido, acrescente todos os ingredientes a esponja e mexa, até estarem totalmente misturados.

Em uma mesa, polvilhe pouca farinha, tenha potinhos com farinha de trigo e um outro com azeite.

Comece a trabalhar essa massa, sove ela, aperte ela, de fora para dentro e de dentro para fora, quando ela começar a grudar na mesa, passe o azeite nas mãos, e vá apertando a massa, faça esse processo várias vezes. Um pouco de farinha na mesa, azeite em mãos e vá trabalhando essa massa até que ela esteja bem lisa e elástica (ela é uma massa um pouco mole).

Em uma forma ou refratário, coloque azeite no fundo – uma boa quantidade – e coloque a massa sobre, se quiser cortar outros tamanhos também pode, lembre-se que essa massa triplica de tamanho.

Deixe a massa descansar por cerca de uma hora e meia coberta com um pano ou plástico filme.

Depois do descanso, aperte, levante com os dedos, polvilhe o alecrim, regue bastante azeite, e coloque a flor de sal, se não tiver pode ser um pouco de sal grosso mesmo.

Algumas receitas de focaccias, podemos colocar cebola por cima, tomatinhos cerejas, folhas de manjericão, para deixar colorido.

Com o forno preaquecido, asse por 15 min, a 230 graus e depois baixe o forno para 200 graus por mais 20 minutos.

E está pronta!!

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