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6 Tradições ao Redor do Mundo no Dia dos Namorados.

 E algumas tradições ao redor do mundo não passam desapercebidas, ora por causa da estranheza, ora pela delicadeza. Veja algumas delas e celebre o dia dos namorados de forma diferente.

França:

Considerada a cidade do amor, Paris é uma das cidades mais românticas do mundo. O primeiro cartão do Dia dos Namorados foi dado por Charles, Duque de Orleans, que enviou cartas de amor à sua esposa enquanto estava preso na Torre de Londres em 1415.

Outro evento tradicional do Dia dos Namorados na França é a loterie d’amour, ou “desenho de amor“. Homens e mulheres antigamente faziam desenhos dos amados, e, em volta de uma fogueira, poderiam queimá-lo caso não estivessem satisfeitos, e até trocar de namorado por isso.

O fato tornou-se tão incontrolável que o governo francês eventualmente proibiu a tradição, e com o passar do tempo, a simbologia passou a apenas os casais irem juntos fazer retratos, caricaturas e desenhos dos amados como recordação.

Dinamarca:

Embora o Dia dos Namorados seja um feriado relativamente novo na Dinamarca (celebrado desde o início dos anos 90), o país abraçou 14 de fevereiro como data, e  ao invés de rosas, os namorados trocam flores brancas chamadas snowdrops.

Outra peculiaridade é a troca de um cartão-brincadeira que os homens dão às mulheres, com um poema engraçado ou com rima, escritos em papel cortado, apenas com pontos, sendo o cartão anônimo. Isso pra ver se a mulher que recebe o gaekkebrev pode corretamente adivinhar o remetente, tipo correio elegante.

Coreia do Sul:

O Dia dos Namorados é um feriado popular para casais jovens na Coréia do Sul, e variações do feriado são comemoradas, mensalmente, de fevereiro a abril. O presente começa em 14 de fevereiro, quando cabe às mulheres cortejar seus homens com chocolates, doces e flores. As tabelas ativam o dia 14 de março, um feriado conhecido como White Day, quando os homens dão presentes às mulheres com montantes exagerados de chocolates e flores.

Itália:

Antigamente os italianos comemoravam o Dia dos Namorados como o Festival da Primavera, onde os apaixonados se reuniam em jardins para desfrutar de leituras de poesia, música e passeios com suas amadas.

Outra tradição italiana do Dia dos Namorados era que as jovens solteiras acordassem antes do amanhecer para identificar seus futuros maridos. A crença era que o primeiro homem que uma mulher visse no Dia dos Namorados era o homem com quem se casaria dentro de um ano.

Hoje, os italianos comemoram o Dia dos Namorados com trocas de presentes entre amantes e jantares românticos. Um dos presentes mais populares do Dia dos Namorados na Itália é os Baci Perugini, que são pequenos bombons feitos de avelãs cobertas de chocolate e envolvidos com uma cotação romântica, impressa em quatro línguas diferentes.

África do Sul:

O Dia dos Namorados é celebrado com festivais, flores e fichas de amor. As mulheres se vestem com roupas que levam em uma de suas mangas o nome do amado, e um ou vários corações, chamados de Lupercalia. Em alguns casos, é assim que os homens sul-africanos sabem que outra mulher o admira ou que está apaixonada por ele.

País de Gales:

Você não vai encontrar os galeses comemorando São Valentin – em vez disso, comemoram Saint Dwynwen, o santo padroeiro dos amantes de Gales, em 25 de janeiro.

O presente romântico tradicional galês trocado no Dia dos Namorados é uma colher de amor. Conta a historia que, no século XVII, homens galeses entalhavam colheres de madeira como um sinal de afeto pelas mulheres que amavam. Padrões e símbolos foram gravados nestas colheres, e hoje elas têm significados diferentes.

Alguns exemplos incluem ferraduras, que representam boa sorte; rodas, que simbolizam suporte; e as chaves, que simbolizam as chaves do coração de um homem.

Hoje, as colheres do amor são trocadas igualmente em celebrações tais como casamentos, aniversários e nascimentos.

Por: Maria Augusta Ribeiro e adaptações de Lia Ameni




Menos Wi-fi e mais olho no olho

imagem em detalhe de um teclado de notebook, on a tecla "Enter" tem um símbolo do coração, na cor vermelha. Simbolizando que a pessoa está se relacionamento pela internet.

Vivemos tempos de gente conectada a internet 24 horas por dia e as relações humanas passaram de conversas ao telefone para Whatsapp.

Já reparou como seu filho tem amigos que não se desgrudam via smartphone, mas que, quando se encontram cara a cara ficam desconfortáveis? Ou então como ficamos felizes quando um mega profissional nos adiciona em sua rede LinkedIn, e aí quando os conhecemos pessoalmente eles não parecem tão especiais assim?

Maquiagem Virtual – a capilarização das redes na internet faz com que sejamos mais ousados e aí temos a impressão que conhecemos todo mundo e evitamos frustrações que certamente aconteceriam numa conversa cara a cara.

O “www” foi incrível para a humanidade! Ele nos conectou e nos colocou numa mesma sala, porém o modo como nos comportamos diante a tecnologia é que fez a diferença. E antes que você me diga que é a internet a culpada, sorry, aqui ela não é a vilã, quem tem culpa no cartório é você.

Estamos mais egocêntricos, tímidos e despreparados para algumas situações, que antes eram resolvidas numa boa conversa.

Gerações como a minha e a sua têm dificuldade de se expressar, são mal compreendidas e muitas vezes são mal interpretadas, porque preferem ambientes controlados, onde beijo, abraço e aperto de mão são traduzidos por imagens. Mas não substituem as sensações.

Muitos de nossos processos sociais, linguísticos e emocionais são aprendidos ao se escutar a voz da nossa mãe. Imagine das outras pessoas? Assim podemos utilizar a internet como conexão e conversa, já que tem diversos aplicativos que podem encurtar distancias para uma conversa por vídeo ou voz.

Então pergunto: será que estamos utilizando a tecnologia de forma errada? Somos mais conectados, mas interagimos pouco com o colega de trabalho, à professora do filho, e pior, com as pessoas que realmente amamos sem utilizar um smartphone, tablet ou um notebook.

Em tempos onde a wi-fi reina, deita e rola, a dica é o equilíbrio entre virtual e o real. Deu saudades? Liga. Precisa resolver um problema com colega de trabalho? Marque um café. Quer encurtar distancias? Use a boa e velha maneira de se relacionar com as pessoas, fale com elas olhando nos olhos.

Afinal, o impacto de qualquer experiência “ao vivo” ainda é muito maior e mais gratificante.




Atitudes Analógicas

Segundos estudiosos para uma pessoa ser feliz, ela precisa vivenciar suas experiências e ter  atitudes analógicas.

Gratidão – se você partisse hoje, você seria grato pelo que viveu? Valorizar o que possui, ajudar alguém e sorrir para um desconhecido precisam ser vivenciados todos os dias. E isso não é para postar, é para sentir!!!

Positividade – cercar-se de pessoas positivas mantém nossas nossa energia e motivação equilibrada. Um fator de longevidade considera ter bons amigos como responsável por nos fazer viver mais e mais saudáveis.

Gentileza – aquele ditado “gentileza gera gentileza” continua valendo para ser feliz. Hoje ajudei um amigo com uma atividade que ele tinha dificuldade, depois me senti como? Feliz por ajudar, nada mais. Não postei nas redes sociais, não fiz vídeo, não coloquei num blog. Apenas pratiquei uma atitude amável! É assim que se experimentamos gentileza.

Família – ouço tanto que em tempos acelerados, estar com a família é uma dificuldade. Mas usamos a tecnologia para poder aproveitar e estamos fazendo justamente o contrário. Se tenho apenas 15 minutos para estar com família , vamos nos organizar para isso acontecer sem ver pelo smartphone. Pois na ânsia de ter uma vida nas redes sociais, estamos registrando tudo em nossos telefones e desperdiçando memórias que somente nós podemos construir em nosso íntimo em interferência de uma tela no meio.

Infelizmente estamos ensinando a todos que ser feliz é ter coisas, quando pessoas felizes relatam que nossos esforços precisam ser concentrados em viver experiências. Elas podem ser o cheiro do seu livro favorito, o olhar de orgulho de uma amiga ou mesmo o feijão mais gostoso feito pela sua avó.

Para ser feliz você não precisa jogar seu celular fora, mas precisa achar o equilíbrio entre viver a felicidade ou postar a ideia de felicidade que nem sempre é real nas redes.




A Felicidade é analógica

O professor Derrick Wirtz, da UBC Okanaga, examinou a relação entre a rede social e a satisfação com a vida que não é quando, mas como usamos a rede social que cria negativamente um impacto em nossa sensação de felicidade.

Bilhões de pessoas interagem nas redes sociais todos os dias, no entanto, o uso exagerado está deixando as pessoas insatisfeitas. Mas por quê?

  1. Ponto de vista comparativo: sempre tem alguém mais bonito, melhor, mais rico que você;
  2. Auto isolamento: ao menor desconforto viramos nosso olhar para a tela e somos confinados em nossa bolha digital.

Sim, as interações cara a cara são associadas à satisfação e ao contentamento, mas a maioria de nós prefere buscar a ideia de felicidade nas redes sociais dos outros. E em vez de ficar feliz, vamos nos deprimindo naturalmente.

Quantos estudos mais as pessoas mais as pessoas precisam para se convencer de que rede social tende a nos deixar infelizes???




Direito a desconexão!

Antigamente um trabalhador após a jornada de trabalho, se desligava da empresa e ia cuidar de sua vida doméstica, hoje com as facilidades da internet forçamos as pessoas a trabalharem fora do horário previsto. Será que vale a pena? Essa ideia de que sempre estamos online está nos adoecendo, prejudicando nossos relacionamentos e ainda nos forçando a entender que nunca precisamos descansar.

Em termos gerais o direito de desconectar lida com as restrições físicas do trabalho tradicional versus trabalhos digitais de hoje e esse adoecimento da sociedade tem feito os países regular leis e condutas ao chamado direito de desconexão a fim de barrar os excessos da cultura sempre ativa em torno dos smartphones e acesso constantes ao e-mail,  WhatsApp e mensagens de trabalho.

O direito de se desconectar exige que grandes organizações reformulem políticas sobre a comunicação digital fora do horário de trabalho e definam qual é o limite desse novo jeito de trabalhar.

Essas indefinições de limite revelam complexidades importantes que afetam a aplicabilidade do direito de desconectar a legislação. E mais, que empresas revejam que que impactos econômicos podem suportar.

Se não temos leis que regulamentem esses limites sobre a jornada de trabalho, o que podemos fazer??? Individualmente alguns funcionários tentam regular os limites em trabalho e vida pessoal usando dispositivos separados para seus trabalhos.

Mas é preciso ficar atento ao tempo de trabalho com estar trabalhando online e acessar a internet para compras, usar mídias sociais ou jogar, sim isso é muito importante!

Apesar da eficácia duvidosa das leis de direitos de desconexão, elas levantam questões importantes: sobre o tipo de trabalho que valorizamos como sociedade e o tempo que deveria consumir.

O direito de desconectar pode ser catalisador para uma reflexão importante sobre uma mudança cultural que tire o estigma de um ritmo de trabalho menos frenético e permita que os funcionários tenham mais controle sobre os seus limites entre vida pública e vida privada.