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Um mercado de Rua diferente no Metrô.

 

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Susan Fine, a idealizadora do projeto, explica que, para transformar a estação de metrô e deixá-lo com cara de mercado de rua foi necessário dar prioridade aos pequenos comércios, adequar a arquitetura, e utilizar elementos coloridos e agradáveis aos olhos no layout das lojas.

O turnstyle de Nova York é uma iniciativa que pretende utilizar os espaços públicos obsoletos, gerando assim mais  empregos, e tem o desafio de agradar os usuários do transporte público, já que as lojas vão de pequenos cafés até pet shops.

Ah! E os preços são acessíveis:  os alugueis no subsolo são 60% mais baratos que os da superfície, assim, o mercado de rua subterrâneo acaba sendo mais uma opção para quem quer evitar os pontos turísticos da cidade que nunca dorme.

Outros países já utilizam os espaços públicos das estações de metrô – mas são para grandes redes de fast food, souvenires e quiosques. Este se difere dos demais justamente porque utiliza a parada para criar um outro ambiente, fugindo da ideia habitual dos metrôs em todo o mundo.

Para que o projeto tivesse uma cara mais aconchegante, a curadoria do Turnstyle optou por deixar de fora lojinhas de souvenires e franquias, e deu lugar a fornecedores locais.

Com tantas estações lindas ao redor do mundo, não seria má ideia ter este projeto estendido para Estocolmo, Munique ou – porque não –  São Paulo e outras grandes cidades do nosso Brasil.

http://www.turn-style.com

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Como entrosar: 1 Família, 2 cães e 6 gatos

CM Blog Belicosa Familia-cães-gatos

 

Há 5 anos minha gata persa de 12 anos morreu, e a ideia da adoção veio à tona. Por que, em vez de adquirir um animal, o destino não se encarregava de encontrá-lo para nós?

E, sem que eu percebesse, uma gatinha preta, pequenina e encontrada no lixo por uma amiga chegou em casa com a missão de mudar tudo o que sabíamos sobre o convívio indoor com animais de estimação.

Tínhamos 2 cães e uma outra gata persa quando a pequena gata adotiva Tyra Banks chegou em casa. Ah! Sim, todos os nossos pets têm nomes de celebridades.

Quase um ano depois chegaram os dois irmãos encontrados por um dos meus irmãos num passeio com as Beagles Charlize Theron e Katie Holmes, e assim receberam os nomes de Jack Daniels e Johnnie Walker, com a intenção de encontrar em seguida um lar para eles –  o que nunca aconteceu.

A esta altura minha mãe já estava de cabelo em pé com tantos animais circulando pelo apartamento. Ter animais dentro de casa requer uma rotina para que o convívio entre cães, gatos e nós  mesmos seja pacifico.

Um certo dia,  resgatamos John Snow, um gato todo sujo que estava sendo mal tratado num food truck. Ele estava tão encardido que o levamos ao veterinário para ver se tinha algo contagioso – e por sorte era apenas falta de cuidado.

Depois de um belo banho, boa ração e uma noite de sono descobrimos que ali estava um gato branco de patas cor de rosa que seria entregue para adoção –  coisa que vocês já sabem,  não aconteceu.

Kim Basinger, nossa gata persa de 13 anos, sequer alterou sua rotina, e foi recebendo aquele volume de gatos como se fosse uma supermãe.

Uma vasilha redonda e funda de alumínio própria para alimentos de cachorros e gatos apresenta uma feijoada com batatas fritas e pedaços de paio e linguiça

Com 2 cães e 5 gatos, como é que resolveríamos o problema do banheiro, comida e afins?  Criamos regras e, mesmo com a ajuda da empregada, todos os moradores desempenham uma função importante.

Os cães descem 2 vezes por dia, uma quando a empregada chega, e outra com quem chegar primeiro em casa.

Com os felinos a regra se estabelece de forma diferente, pois o poder de escolha é deles, e assim serão eles que vão identificar quem serão seus donos e amigos para a vida toda.

Na área de serviço temos uma liteira gigante que comporta 15 kg de areia de gato onde ensinamos os cães a fazer suas necessidades junto dos gatos. Importante: ela é limpa todos os dias com água e vinagre para não intoxicar os gatos.

Os banhos  – é essencial que obedeça a seguinte ordem: o dos cães toda semana, o dos gatos a cada 15 dias – tudo no chuveiro de casa e com uma força tarefa composta por 3 pessoas: uma para dar banho, outra para enxugar, e outra para colocar os bichanos ao sol.

Os gatos aprenderem desde pequenos a tomar banho, e pasmem: eles não arranham!!!  Com o tempo acabaram gostando da rotina que compreende banhos rápidos com shampoo específico e uma toalha seca para cada um – que é seco com pouco vigor e muito carinho.

Detalhe: os banhos acontecem no mesmo dia de faxina na casa para remover os pelos que são inevitáveis no banheiro, e evitar que a casa fique cheirando a bicho.

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Qualidade de vida para os animais – alguns cuidados são vitais: todos os animais são castrados, vacinados e tratados com ração de boa qualidade para que possam circular pela casa. Ah, sim, eles são mimados, e como somos 4 moradores, e todos têm camas grandes, tem sempre pelo menos 2 em cada quarto na hora de dormir! Risos!

Com casa lotada, a última coisa que queríamos era mais um. Mas aí chegou Patty, a gata Petit da casa, que quase foi pega pelos 2 Rottweillers que ficam na empresa da minha família, ambos adotados adultos, com pedigree e adestramento e que como gratidão têm a função de zelar pela  nossa segurança.

O impacto que a ideia de adoção responsável causou em minha família foi geral. Passamos a ajudar organizações que resgatam animais nas ruas, fomos responsáveis por encontrar lar para mais de 20 cães e gatos somente neste ano e divulgamos o quanto é importante a castração animal.

Somos uma família numerosa em integrantes, carinho e alguns pelos que inevitavelmente estão colados à roupa.  Mas de uma forma inexplicável o amor consegue unir e nos fazer compreender que nós é que temos o privilégio da companhia deles –  e não ao contrário.

Por: Maria Augusta Ribeiro @belicosa55

Menino com o rosto pintado como uma cachorro dálmata. A pele está pintada de branco, com detalhes em preto em volta do olho, na testa, no queixo. O nariz e a boca também estão pintados de preto com uma língua vermelha para fora da boca

 




Moda Masculina: sem gênero para verão 2017

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Por: Maria Augusta Ribeiro

Mas será que roupas têm mesmo que pertencer a um só gênero? No inverno passado, uma ação da marca Louis Vuitton quebrou esse estereótipo ao convidar o ator e músico Jaden Smith, de apenas 17 anos, para estrelar a campanha feminina para o verão de 2016.

Jaden é filho do ator Will Smith e compra e usa roupas consideradas femininas sem ligar para tabus. Aliás, ele já deixou bem claro que considera que diferenciar roupas por gênero é algo ultrapassado.

Pensando nisso muitos estilistas investiram de novo e fizeram para o verão 2017 masculino peças como Body, ponchos e jaquetas multicoloridas.

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A moda masculina antes se resumia a peças mais básicas como calça, camisa e bermuda. Agora, os homens podem contar com alternativas mais chamativas.

Quando pensamos em tendências femininas do passado como as calças boyfriend, blazers e camisetas extra-large esquecemos que vieram inicialmente de propostas masculinas para o guarda-roupa feminino – e todo mundo achou fofo…

Ok, não há machismos nem preconceitos para avaliar as nova tendência, apenas não sei se gostaria de ir a praia com o meu namorado usando um body.

Polemica ou não a moda é democrática e pode ser utilizada de diversas formas, mas prefiro pensar que isso não rola, E você acha que esta moda pega?

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Maria Augusta Ribeiro escreve para o www.belicosa.com.br

 




A Geração “Eu Mereço um iphone”  

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É uma legião de pessoas que acredita que merece um iphone de último modelo  – mas que precisam aprender a árdua lição de que a vida não é bem assim.

Revisitando a coluna da jornalista Eliane Brum, que fala sobre o despreparo dessa geração – que não sabe o que é uma fita cassete e tampouco brincou na rua – comecei a  refletir sobre os impactos deles no universo digital.

Preparada tecnologicamente  – e  ao mesmo tempo despreparada, porque lhe faltou aprender a lidar com  frustrações – esta moçada despreza o esforço, a insistência e o foco.

Acreditam que merecem as coisas e que não precisam lutar para conquistá-las.

A gata não deu atenção ao cobiçado do escritório? Ele simplesmente manda um whatsapp para outra! E  assim por diante, até conseguir a atenção para se sentir alguma coisa.

Hoje, frustrar um filho significa fracasso – e não ensiná-lo  a entender que a vida não é fácil, e que as coisas podem não sair como você deseja. E infelizmente, esse é o caminho para muitas famílias.

Resultado: jovens com habilidades incríveis que não sabem como utilizá-las. E estão ficando solitários, ansiosos e com a única sensação de emoção que lhes é fácil : a das redes sociais.

Ora, é sabido que as redes sociais, em sua maioria, são robôs que criados inicialmente para ser acompanhantes  de idosos. Por exemplo, se gosta de cavalos, sempre irá mostrar cavalos e não gatos, cães e peixes no seu Facebook ou instagram.

E aí a sensação de que temos jovens super conectados em busca da sensação de compreensão para dividir suas angústias, medos e dúvidas se torna clara. Afinal,é comum uma casa em que todo mundo está passando um e-mail, interagindo pelo whats, ou conectado a uma fase incrível de Candy Crush.

A conversa de pais para filhos não pode ser substituída pela melhor escola, as viagens ao redor do mundo ou pelo iphone de último modelo. Educar para a vida e para estar integrados ao ambiente digital  tem  muito mais a ver com olhos nos olhos do que com estar conectado. Pense nisso!




Moda – o que é melhor: qualidade ou quantidade?

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Na busca pelo imediato a indústria da moda debate sobre mudança ou não do seu calendário de desfiles em todo mundo.

O que antes eram peças de desejo criado para agradar a indústria e depois chegar as lojas foi alterado.  Marcas como BurberryVetements saíram na frente e informam que ao final de cada desfile de pret. a port. de suas coleções as peças já estarão nas lojas em quantidade  para atender o publico.

Alegria de uns e tristeza de outros, o novo formato certamente é controverso e na disputa quem pode sair perdendo é o consumidor.  Afinal,  quem pagará a conta do tempo e criatividade de marcas  que tem foco na singularidade?

Desfiles glamorosos, designers renomados e  alta de qualidade podem deixar de existir, pela rapidez em atender a demanda em vez de  criar desejos de consumo.

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Pois é: imediatismo, egoísmo e um consumismo fora da medida podem desviar o  significado da moda direcionando o foco somente para o que as pessoas querem, na hora que elas querem e como elas querem  – em vez de se tratar a moda como expressão de arte.

Assim podemos perder na inovação, no capricho e principalmente na criatividade de alguém que fará da moda um produto imediato  – e não peças  estimulam nossos desejos e que duram a vida toda.

Givenchy, Dior, Versace  e muitas marcas de luxo podem ter que reinventar seus padrões, levando-nos a refletir se queremos qualidade ou quantidade, quando o assunto for alta costura.

Caso um novo calendário de moda seja imposto – não por quem cria e sim somente por quem consome – poderemos estimular  o consumismo, desacelerar o belo e reinventar surpresas que nao sejam tão glamorosas quantos os desfiles de “pret a porter” de hoje.

E você o que escolheria?