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Talheres a mesa: surpresa ou beleza?

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Hoje há uma série de arranjos de talheres à mesa inventados para dar um ar mais mais criativo. Nada contra, desde que, tais invenções não se transformem em micos.

Opções mais formais – com o talher já colocado no lugar a mesa  é mais tradicional. Em minha opinião bem mais confortável e elegante. Mas quando o serviço é tipo americano, ou seja, as pessoas se servem no bufê e sentam-se pela sala ou mesmo a mesa, há quem prefira  aquelas aliadas a uma decoração ou tema de sua reunião.

Não invente demais: é essencial que seja  confortável ao seu convidado. Nada de objetos complicados, laços difíceis para serem desatados, cápsulas de tecidos ou papel que tenham algum tipo de armadilha. E lembre: o ideal é que aquilo não fique depois como um “lixinho”, passeando pela mesa.

É o caso do cardápio que envolve os talheres abaixo: uma vez fora do pacote, não fica bonito e passa a ser um elemento que mais atrapalha do que enfeita.

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Nesse caso, todos os talheres e guardanapos estão acomodados num mesmo arranjo. Mas imagino aqui o convidado, depois de  se desfazer dele olhando para o lado, com aquele semblante de “O que eu faço com isso?”.

Etiqueta-talheres-groups-2_claudiamatarazzoNesses exemplos, podemos notar os motivos, opções que foram criadas em função de um tema do jantar ou do encontro, seguido de um jantar.

São amarrações de barbantes especiais com tarjas ou fita temática, no caso um tema musical. No caso da foto do alecrim,  apesar de bonitinho, fico pensando no convidado faria com esse galho –  será que usaria no tempero do prato?

Sugiro pensar sempre em algo que possa depois compor com o arranjo ao centro da mesa – dessa forma, uma vez desfeito o “pacote,” eventuais ramos de tempero, bolinhas de enfeite, flores ou o que quer que esteja enfeitando, pode ser agregado ao centro da mesa de forma a continuar a decoração.

E que mal há em apresentar o lugar já montado como na foto abaixo?

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Amarrar os talheres pode até parecer uma boa ideia, mas não é tão fácil de ser levada a cabo e, de verdade, as vezes é melhor simplesmente envolve-los no guardanapo e deixar que o convidado pegue o conjunto sem deixar para trás essas tranqueirinhas que, multiplicadas por 20 ou 30 realmente podem comprometer o visual da sua mesa.

4 jogos de talheres acondicionados num envelope de tela natural, e com detalhes folhas e flores em tons laranja, coral e vermelho.

O arranjo acima está super correto – o segredo está no fato de ser uma coisa simples, alegre e que, uma vez que os talheres são retirados do invólucro, esse continha a enfeitar a mesa

talheres acomodados , faca entre em dentes do garfo, ladeados e junto a eles guardanapos também acomodados em forma triangular, um sobre o outro, sobre essa mesa, com toalha de tecido na cor branca, ainda porta velas e um vaso de flores.

Já, se quiser acertar sempre, nada como a simplicidade como no tradicional garfo e faca encaixados com os guardanapos ao lado: fácil de pegar e não deixam “restos” atrapalhando a decoração.

Sobre uma mesa de buffet, Arranjo de talheres em forma de palmeira, o tronco formado por facas arranjadas e as folhas feitas com garfos arranjados.

E se você achou original a palmeira desenhada com talheres proposta acima, até concordo. Mas, pensando bem, o que será que acontece quando as pessoas começam a retirar os talheres? Provavelmente a bela palmeira vai ficar com jeito de quem acabou de sofrer um tsunami. Menos, quase sempre é mais…




Visual conta sim – e determina a sintonia

Acredite: uma produção bem acabada, em harmonia com o contexto em que você trabalha ou da empresa que está visitando faz as coisas fluírem melhor.
Por exemplo, se estiver visitando alguém ligado a área do agronegócio talvez seja o caso de dar uma aliviada na formalidade. E o mesmo, de forma inversa, vale para setores mais formais como o jurídico ou financeiro.
Mas calma! Não é o caso de incorporar uma fantasia do estereótipo visual de determinadas profissões. Em visita a empresas mais informais não precisa usar tênis de 3 andares e 24 rodinhas – em geral, apenas o fato de estar sem gravata já sinaliza sintonia.


Na prática – o desafio é equilibrar uma aparência composta com toques de informalidade.
O truque é se basear em uma referência mais universal de elegância. Assim: evite usar itens dos últimos “gritos da moda” justamente por não serem amplamente testados – e muito menos aprovados.
Mulheres podem evitar as maxi bolsas brilhantes ou de couro de bichos (ainda que, falsas e ecologicamente corretas).


Homens também não devem extrapolar com mochilas extra grandes ou cheias, principalmente na hora de apoiar sobre o delicado mobiliário do escritório visitado.


Ok, esses são só exemplos. O que conta mesmo é a atitude: que dever ser antenada, atenta, suave e firme. Parece contra senso? Não mesmo. Tente exercitar e comprove que quando conseguimos isso o resultado se traduz em sucesso nas relações – profissionais e pessoais.




A fofoca é prejudicial a saúde

A maioria dos fofoqueiros querem atenção, mostrar que tem assunto, mas a longo prazo, o tiro sai pela culatra.

Se você ama uma fofoca e faz dela um hábito, acredite: com o tempo as pessoas perderão a confiança em você. Fofocar magoa amigos e prejudica os relacionamentos profissionais. Depois que você diz algo ruim sobre alguém, é quase impossível reverter, portanto, sempre pense antes de falar.

Fofocas pessoais – a fofoca é uma armadilha tão fácil de cair. Começamos dizendo algo bom e, em seguida, a outra pessoa pode fazer um comentário que inicia uma discussão completa. O breve comentário pode acabar ganhando vida própria e se transformar em algo que não é 100% verdade.

Se você costuma falar mal de pessoas, artistas, e celebridades e, claro, pessoas conhecidas e/ou próximas, pare e pense antes de abrir a boca. Estabeleça o hábito de falar de maneira mais positiva.

Fofocas do escritório – seu chefe o chamou sem querer e você ficou bravo. Não volte para sua mesa e fale a primeira coisa negativa sobre ele que vem à mente. Seja verdade ou não, essa é outra maneira de fofocar. Ou talvez alguém tenha ouvido parte da conversa telefônica pessoal de um colega e é muito “boa” para não compartilhar. Bom, se era uma conversa particular, a pessoa provavelmente não quer que todos no escritório saibam, ok?

Gossip

Dicas para evitar fofocas:

– Assim que alguém começar a fofocar, mude de assunto na hora;

– Não sussurre na presença de outras pessoas. Mesmo que você não esteja falando de alguém, parecerá que está;

– Se houver um certo grau de verdade ou se você não tiver certeza, diga que não conhece as circunstâncias por trás do que está sendo dito e não deseja continuar com essa discussão;

– Se a fofoca continuar, simplesmente vá embora. As pessoas receberão a mensagem. Apenas fique ciente que, com pessoas assim, você sempre pode ser o assunto da próxima fofoca.

Quando você estiver tentado a passar adiante uma fofoca, pare! Pense em como seria se você fosse o tema daquele assunto. Lembre-se de que nunca é bom dizer algo que não é verdade, mas mesmo que seja verdadeiro, qual é o benefício? Nenhum! A menos que você precise avisar alguém sobre o perigo iminente. Se for esse o caso, leve o comentário às autoridades competentes, que podem realmente fazer algo a respeito.




Como lidar com “valentões” no trabalho

Existem várias maneiras pelas quais um valentão pode tornar sua vida um inferno! Eles podem constituir uma ameaça aberta ou iniciar rumores maliciosos para prejudicar sua reputação. Seja qual for o caso, cada agressor precisa ser tratado individualmente, de acordo com o que fazem.

A maioria dos agressores é fraco, mas há quem possa realmente machucá-lo. Se você sentir que está em perigo físico, informe seu supervisor ou outra pessoa com autoridade. Nunca se coloque na posição de ficar sozinho com alguém que queira atormentá-lo ou causar danos.

Assim que você perceber que está lidando com um agressor no escritório, comece a documentar todos os encontros. Inclua a data, o que aconteceu, o que foi dito e quem pode ter sido testemunha. Isso o ajudará a montar seu caso, se você precisar procurar o supervisor ou os recursos humanos relatando o problema.

A maneira ideal de evitar ser intimidado é entrar no seu trabalho com uma dose saudável de assertividade. Fale em tom autoritário. Isso mostra aos agressores em potencial que você se sente confortável com suas habilidades no trabalho e  ajuda  para que não o percebam como uma pessoa fraca que podem atingir.

Fique firme – esteja preparado para defender sua posição quando um valentão tentar mexer com você. Se eles o humilharem na frente dos outros, reverta a situação com uma defesa honesta. Faça o que puder, mas não fique calado ou será percebido como fraco. E eles adoram pessoas assim.

Voluntário para liderar projetos – se puder, faça parte de qualquer iniciativa que o eleve a um nível diferente do agressor.

Se você cometer um erro, corrija-o logo não há necessidade de chamar atenção de seu erro para o agressor.

Não reclame da empresa, supervisor ou emprego nunca. Você não quer dar ao agressor algo para usar contra você mais tarde.

Sempre tenha cuidado com o e-mail do escritório – você nunca sabe se algo pode ser encaminhado a uma pessoa que possa usar sua comunicação contra você.

A principal chave para lidar com os agressores é entender que essa é uma forma de manipulação que funcionou para eles no passado. Eles obtiveram os resultados desejados quando atormentaram outros que consideraram (por algum motivo) mais fracos que eles. Seu objetivo é controlar e dominar qualquer situação.

Você não pode mudar um valentão, então não tente. No entanto, em alguns casos, você pode interromper o comportamento de bullying em relação a você e a outros colegas de trabalho. Mas vale a pena tentar, não acha?




Restaurantes: não pague mico e descomplique

Diagrama de linguagem de sinais para restaurantes em desenho de vários pratos brancos sobre fundo marrom com os talheres colocados em várias posições: cruzados com as pontas se tocando em V cruzados formando um T, paralelos na horizontal, paralelos na vertical com cabos voltados para o cliente e cruzados com as pontas quase se tocando.

Pra que tanta!? Xô regrinhas inúteis!

Antes de mais nada, ela complica em vez de simplificar. Depois, porque em todas as buscas que fizemos – Mário, meu sócio, que não deixa passar nada – em sites internacionais de comportamento e etiqueta e mesa, não há nada nem remotamente parecido.

Vamos combinar, pode até ser criativo, mas na prática é uma grande bobagem…

Você acha que algum garçom, em meio ao serviço vai perceber a sutil diferença entre um talher apoiado no prato de “pausa” e outro cruzado quase igual – mas que significa “não gostei do serviço?”

Ora, nesse diagrama, só vale a do “estou satisfeito” – e por motivo prático: o garçom retira os pratos por trás da cadeira e, com os talher paralelos, com cabo voltado para o cliente é mais fácil para ele firmar a mão e não derrubar os mesmos.

Acredite: de nada adianta tanta regrinha! Se o serviço é ruim não será melhorado em curso, durante a refeição.

Ao cliente, cabe reclamar com a gerencia e não iniciar um bate boca por sinais de talheres.

O segundo prato só chegará quando estiver pronto – de nada adianta sinalizar que está esperando.

Se achar excelente, basta dizer isso ao vivo quando receber a conta – e gratificar o funcionário à altura.

Portanto, esqueçam essa tabelinha pseudo esperta, Lembre que, salvo impedimento de fala ou audição, nada substitui o olho no olho e uma troca de palavras gentis para se comunicar.

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