1

Restaurantes: não pague mico e descomplique

Diagrama de linguagem de sinais para restaurantes em desenho de vários pratos brancos sobre fundo marrom com os talheres colocados em várias posições: cruzados com as pontas se tocando em V cruzados formando um T, paralelos na horizontal, paralelos na vertical com cabos voltados para o cliente e cruzados com as pontas quase se tocando.

Pra que tanta!? Xô regrinhas inúteis!

Antes de mais nada, ela complica em vez de simplificar. Depois, porque em todas as buscas que fizemos – Mário, meu sócio, que não deixa passar nada – em sites internacionais de comportamento e etiqueta e mesa, não há nada nem remotamente parecido.

Vamos combinar, pode até ser criativo, mas na prática é uma grande bobagem…

Você acha que algum garçom, em meio ao serviço vai perceber a sutil diferença entre um talher apoiado no prato de “pausa” e outro cruzado quase igual – mas que significa “não gostei do serviço?”

Ora, nesse diagrama, só vale a do “estou satisfeito” – e por motivo prático: o garçom retira os pratos por trás da cadeira e, com os talher paralelos, com cabo voltado para o cliente é mais fácil para ele firmar a mão e não derrubar os mesmos.

Acredite: de nada adianta tanta regrinha! Se o serviço é ruim não será melhorado em curso, durante a refeição.

Ao cliente, cabe reclamar com a gerencia e não iniciar um bate boca por sinais de talheres.

O segundo prato só chegará quando estiver pronto – de nada adianta sinalizar que está esperando.

Se achar excelente, basta dizer isso ao vivo quando receber a conta – e gratificar o funcionário à altura.

Portanto, esqueçam essa tabelinha pseudo esperta, Lembre que, salvo impedimento de fala ou audição, nada substitui o olho no olho e uma troca de palavras gentis para se comunicar.

pratos1




Mulheres na liderança: sim, vamos insistir nisso!

Retrato em preto e branco de mulher de mais de sessenta anos sorrindo de forma plena e tranquila. Os cabelos grisalhos e longos estão presos de forma solta para trás e ela usa brincos de metal trabalhado pendurados e um anel trabalhado e grande em uma das mãos que estão junto ao rosto . A expressão de é de tranquilidade e realizaçãoGraças a Deus, a discriminação por gênero perdeu espaço e, hoje, podemos encontrar mulheres em número igual ou até maior em diversas áreas e segmentos de mercado. E isso não demorou muito para se refletir em suas lideranças. Uhuuu! Porém, ainda não chegamos aonde queremos…

O que se espera de um líder é um processo de evolução e compartilhamento de seus talentos e pontos forte, certo? E isso que as mulheres que estão no meio o corporativo têm buscado. Mostrando suas qualificações e incorporando conhecimentos que agregam novos diferenciais.

É fato que as mulheres prestam mais atenção aos detalhes do que os homens. Então, acabam desenvolvendo uma visão sistêmica. Ou seja, a capacidade de enxergar a empresa de uma maneira integrada. Quer algo melhor que isso???

As empresas que tem mulheres como líderes tendem a ter uma comunicação mais efetiva, tanto no sentido de desenvolvimento da líder (competências e habilidades) quanto no aumento do desempenho de seu grupo de liderados.

Às vezes, falta iniciativa das pessoas em expor-se e exercitar seus talentos, pontos fortes e ideais. Porém, como as mulheres – normalmente – tem mais talento para se comunicar de forma acessível, escutar e dosar as respostas, os colaboradores costumam se sentir mais à vontade em conversar. Conseguindo assim, que a empresa tenha funcionários mais “tranquilos”, digamos assim, para expor suas ideias.

Enfim, existe sim, um crescimento pequeno de mulheres na liderança, considerando que estamos em 2024. E sim, as empresas precisam ter um diálogo mais aberto com homens e mulheres para desafiar o status quo.

Então… mulheres, vamos continuar correndo atrás porque, mais do que nunca existem muitas oportunidades!  Os homens, não percam tempo e coloquem mulheres na liderança de sua empresa. Estão esperando o quê?

Incentivar a redução da desigualdade é também buscar um futuro melhor para todos. Entendem a abrangência de to-dos, né?




Primeira impressão é a que fica. Será?

Antigamente as crianças tinham na escola, as Aulas de Etiqueta e com isso aprendiam a andar com uma pilha de livros sobre a cabeça para se certificar de que tinham uma boa postura. Um exagero, concordo, mas que funcionava para o que se propunha. Além disso, aprendiam como apresentar a si mesmos e aos outros e apertar as mãos adequadamente. Antes de se formarem, precisavam conhecer a maneira correta de servir chá  (e no Brasil o café) sem derramar e – acredite – no Japão, era exigido das gueixas até mesmo o “barulho correto” do chá caindo na xícara….

Isso, hoje, parece insignificante, mas pense : quando você vê alguém se curvando, oferecendo uma mão fraca para um aperto de mão, mascando chiclete de boca aberta e esquecendo de apresentar o estranho com quem está, você vai achá-lo, no mínimo, desajeitado quando não mal-educado mesmo.

Pouco tempo  – as pessoas têm de quatro a oito segundos para causar uma primeira impressão. Não é muito tempo, portanto é preciso fazer valer a pena. Sem esquecer que a maior parte do que comunicamos é não verbal!

Primeiras impressões – as pessoas notam e julgam você pelo visual: roupa,  movimentos e expressões faciais mais sutis.  Quando você entra pela primeira vez em uma sala ou se aproxima de um grupo de pessoas, certifique-se de que seus ombros estejam alinhados e sua cabeça, levantada. Independente de você ser alto ou baixo, ficar em pé com a cabeça erguida permite que os outros saibam que você está confiante e feliz por estar lá.

Decodificando – as pessoas vão determinar imediatamente que tipo de pessoa você é baseado em quantas vezes você sorri,  faz contato visual, acena durante a conversa, oferece um aperto de mão firme, ou tem uma postura aberta mostrando aceitação e engajamento.

Sentando – procure uma cadeira que ofereça apoio à sua coluna, mas se a única cadeira que você pode encontrar  for uma cadeira “desleixada”, sente-se na borda para quem possa apoiar os pés no chão e possa manter a coluna ereta. Para as mulheres, não há problema em cruzar as pernas, só cuidado para que a saia não suba demais.

Contato visual –  é importante, claro, mas, em uma conversa mais longalembre-se de piscar ocasionalmente, movimentar-se  e até  desvie o olhar as vezes para não parecer que está olhando fixamente.

Gesticulando – toda cultura tem uma lista de gestos aceitáveis e inaceitáveis, portanto, se você estiver em uma situação desconhecida, mantenha os movimentos das mãos ao mínimo mínimo. Você não vai correr o risco de ofender alguém sem querer. Pode repara: quando alguém gesticula, está dizendo mais do que as palavras que saem da sua boca.

Mantenha uma distância confortável – a menos que você seja casado ou conheça bem a pessoa, deixe um espaço confortável para o outro interagir. A maioria das pessoas fica muito desconfortável quando outra se aproxima muito. De 80 cm a 1 metro é um bom parâmetro… Se você ver seu interlocutor  dando um passo atrás ou se afastando,  saberá que invadiu seu espaço.

São dicas aceitáveis e fáceis de praticar, não acham?




Truques simples para as rotas do serviço de staff

Para isso é fundamental o planejamento e ter um conjunto de regras estabelecidas entre os vários serviços envolvidos.

Horários de chegada – os grupos chegam em horários planejados e em condições diversas. Dependendo do tamanho do seu evento, é interessante contar com equipes chegando de transportes coletivos contratados: vans, carros particulares, carros de segurança, caminhões, e até mesmo carretas.

O  detalhamento e atenção dessa rota dos serviços torna-se muito importante para o sucesso do seu evento – pois define tempos e espaços. Ao desembarcar dos veículos, esse fluxo de pessoas tomam diversas direções e/ou acessos.

Segurança – questão de prevenir: lembre que alguns equipamentos podem gerar acidentes por estarem em fase de montagem. Armamentos e utensílios de cozinha são apenas dois exemplos do que podem gerar acidentes de trabalho.

O importante é que todos os profissionais tenham acesso aos ambientes de vestiário, para a troca de roupa com a qual irão assumir as funções.

Serviço de Produção – esse pessoal dever estar uniformizado com camisetas e crachás de identificação – desembarcam com material pesado, madeiras, estruturas metálicas, escadas, ferramentas, lonas, pisos, cadeiras, mesas, etc.

Portanto, devem entrar pela parte reservada ao setor operacional, de preferência, sempre a parte dos fundos do evento para esse tipo de acesso.

Em caso de prédios ou estruturas fixas é preciso manter a ordem de entrada dos materiais em um acesso e outro lugar para entrada dos outros profissionais.

Serviço de Bufê – essas pessoas normalmente chegam com maquinários, utensílios (facas), fornos elétricos e a gás, geladeiras, botijões de gás, engradados, pisos ou estrados de madeiras – e devem ter acesso ao ambiente de trabalho sempre em lugares distintos, longe da entrada dos convidados e outros serviços.

Esses profissionais também terão acesso pela portaria de entrada de pessoas, mas em horários diferentes.

Serviço de Receptivo – profissionais que chegam ao evento quase sempre, semi-preparados, usam o vestiário para a troca de roupas por uniforme e usam algum tipo de maquiagem e cabeleireiro. Logo após a sua identificação, com crachás, assumem seus serviços nas áreas de suas competências.

Serviço de Segurança Armada – profissionais que pertencem a empresas de Segurança e Vigilância, usam uniformes ou costumes, terão acessos aos seus armamentos em sala reservada para a guarda e manutenção – estas com acessos bem restritos.

Serviço de Segurança Velada – chegam em grupos ou por veículos próprios, e também são conduzidos para o vestiário para a troca de roupas por uniformes (costumes) e logo após assumem as suas funções mediante coordenação da área de segurança.

Serviço de Apoio (limpeza) – também chegam em grupos e alguns por meios próprios, são conduzidos ao vestiário para troca de roupas por uniformes e depois serão entregues seus equipamentos de trabalho (vassouras, carrinhos de lixo, panos, etc…)

Parece complicado mas, na verdade, quanto mais planejado e sinalizado estiver, mais fluidez você vai ter em todo o evento e tudo torna-se mais fácil e eficiente no dia!




Como manter seu emprego por mais tempo

Uma mulher sorrindo, usa cabelo curto , castanho claro, ela está sentada à esquerda, diante de uma mesa e cumprimenta uma outra mulher, que usa terninho creme e cabelos, presos, rabo-de-cavalo. Na mesa temos um notebook aberto , lapis e papeis.

É isso aí: de nada adianta um currículo invejável, ser amigo do chefe ou mesmo ter boas conexões no mercado. Se a atitude não estiver adequada a política da empresa, em pouco tempo esse funcionário que parecia tão promissor, acaba queimado – e a demissão é certa.

Não é terrorismo – pesquisas mostram que as empresas contratam pela competência – isso é certo. Porém, como disse, 70% das causas de demissão são por conta de posturas agressivas ou consideradas inadequadas.

Ora, em tempos de crise, não é caso de correr o risco…

Homem com semblante de bravo, de cabelos grisalhos, usando terno cinza escuro, camisa clara e gravata cinza escuro. Ao fundo temos um relógio de parede e ele aponta para a rua com braço esquerdo

E o que seria uma atitude inadequada?

Varia, claro, de empresa para empresa – algumas são mais formais, outras mais rigorosas quanto a certos aspectos e outros nem tanto. Daí a importância de ficar ligado em aspectos que, de forma geral, bem trabalhados, não desagradam nunca – ao contrário!

Visual – é o responsável por nada menos do que 60% do impacto da comunicação não verbal. Portanto, é importante sim, apresentar-se de forma que combine com o contexto geral de seu trabalho.

Tom de Voz – nesse mesmo estudo da comunicação não verbal – 30% do impacto negativo ou positivo vem do tom da voz – e não necessariamente do que você está falando (isso, em um primeiro momento, tem um impacto de apenas 10%).

De modo que maneire: não fale alto nem baixo demais, não seja sarcástico ou engraçadinho, não gargalhe sem motivo, ou sozinho – de alguma piada que só você entende, pois passa uma imagem de pouca seriedade. E mulheres, se liguem: nada de falar baixinho, sussurrando, roucas. Firmeza e voz clara passam muito mais credibilidade, tá?

Interação e presença – hoje, o virtual tem uma presença pra lá de marcante em nossa vida – daí a importância de sair um pouco de trás de telinhas e telonas.

Espante a preguiça e tire a bunda da cadeira. Vá até a lanchonete, circule pela sala, converse, ajude, pergunte… Mas principalmente seja uma pessoa presente e antenada.

Discretamente e com discernimento, é claro. Se notar que sua ajuda não é bem vinda ou que o ambiente não está para papo, recue com leveza e graça.

Sem Pressa – hoje ninguém mais tem tempo pra nada, certo? Por isso mesmo, você não pode ser mais um esbaforido, eternamente atrasado e atropelado por uma agenda insana.

Ainda que isso seja verdade, procure se controlar, respire fundo e adote uma postura calma, focada e no controle.

Faz todaaaaa a diferença do mundo – experimente!

Desenho de dois homens - um está sobre uma mesa chutando o trazeiro do outro. Ambos usam gravatas escuros e o um usa uma mala na mão esquerda.