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Postura: mais que uma questão de imagem

Sem querer engessar ninguém, apenas tentando contribuir para uma comunicação mais eficiente, reuni aqui 5 posturas que podem mandar mensagens equivocadas e truncar a comunicação – quando não, travar mesmo.

Curiosamente, são posturas universais, que você provavelmente já usou e vai identificar facilmente. Mas elas têm um simbolismo que faz sentido, portanto, não custa ficar atento e tentar evitar…

Em pé, segurando o antebraço nas costas – segundo os especialistas, existem várias leituras para essa postura:

a) você está tentando “barrar” aquele contato;

b) você está “escondendo” algo do interlocutor;

c) você está inseguro quanto aquele contato.

Nenhuma é exatamente desejável – exceto se quiser passar uma dessas mensagens mais claramente.

Tocando o próprio queixo ou nariz – é um dos gestos mais frequentes que denotam nervosismo de quem o faz. Além de ser considerado muito indelicado, pois claramente, demonstra também que a pessoa não está interessada no que está sendo dito e/ou está com o foco em outra coisa. Quando tocamos o rosto de outra pessoa a leitura é de intimidade e carinho. Já, tocar o próprio rosto é percebido também como uma forma de mascarar as emoções.

Estalar as juntas das mãos – ou mesmo esfregá-las incessantemente denota nervosismo, insegurança e até mesmo um grau de tensão ou medo. Parece bobagem, mas, quantas vezes já não vimos alguém fazer isso em uma situação de medo e aflição? Muitas, certo? E como as imagens são muito poderosas precisamos evitar esse tipo de coisa que remete direto para algo negativo…

 

Apontar com o dedo – para o interlocutor ou para outra pessoa, é considerado nos países orientais altamente ofensivo. Aqui, pode não ter a mesma gravidade, mas é igualmente ruim: passa uma imagem de arrogância e agressividade desnecessária. Sem falar na indelicadeza mesmo.  É o famoso “dedo na cara” … quem merece?

 Em pé, uma perna cruzada na frente da outra – essa postura falsamente a vontade, passa a mensagem exatamente oposta: a de insegurança e de que a pessoa está colocando uma barreira entre ele e o outro. É a mesma coisa que conversar de braços cruzados – colocando uma distância em posição de defesa quando o diálogo deveria fluir…

 

“E quais seriam as posições desejáveis?” Você deve estar se perguntando. Ok, vamos falar delas em outro momento, mas, de cara, pense em braços livres, soltos, no tronco levemente inclinado na direção de quem está falando, em sinal de atenção.  E, o campeão dos campeões no quesito delicadeza em qualquer circunstância: olhos nos olhos. O contato visual permite muito mais do que apenas mostrar que você está ligado no que o outro está falando.

Lembre que, como “janelas da alma” os olhos podem falar muito mais do q eu o corpo todo –  a um simples piscar ou mudança de brilho no olhar…

 




Coisas não óbvias que podem refletir em sua entrevista de emprego

Se você souber quais são, será mais fácil deixar uma impressão melhor e, assim, aumentar suas chances de conseguir a vaga.

O clima no dia da sua entrevista – lembre-se que isso influencia tanto a nós mesmos quanto os entrevistadores. Há pessoas cujo estado emocional é mais afetado pelo tempo. Então, se não foi possível agendar a conversa em um dia de tempo bom, é preciso estar atento e se vestir com cores mais leves e alegres… Não é garantia de bons resultados, mas ajuda.

E qual cor ideal? – é sempre aconselhável ir a entrevista vestindo roupas com cores mais sóbrias e neutras, como o preto, o azul marinho ou marrom.  Mas, branco, off white e beges em peças como camisas e blusas deixam o visual mais leve. Evite peças cor de laranja, vermelhas, rosa choque ou tons muito chamativos. Deixe a criatividade para depois de ser contratado.

 

A hora que você chega para a entrevista – chegar cedo é sempre bom. Mas chegar cedo demais pode ter o efeito contrário pois o entrevistador pode entender que você está muito nervoso ou, pior, se estiver em um dia mais ocupado pode sentir a pressão e descontar em você… O ideal é chegar de 10 a 15 minutos antes da entrevista.

A sua posição na “espera” – Se houver uma fila de espera, procure não ser o primeiro. Por outro lado, não é bom ser o último da fila. O ideal é estar do meio para o início da lista.

Aceite se te oferecem alguma bebida – se a empresa possui um serviço de copeiro ou de garçons, pega bem aceitar. Agora, no caso de o próprio entrevistador ter de fazer o chá ou o café, pode tomar minutos preciosos da entrevista. Aceite água e mantenha o foco dele/a em você.

Postura durante a conversa – as palmas das mãos abertas demonstra que você é uma pessoa sincera. Não esconda as mãos do entrevistador mas também não cruze os braços na região do peito, pois transmite a mensagem de que está em posição defensiva e pega mal.

São pequenos detalhes mas que, no conjunto podem transmitir uma sensação diferente para quem está te conhecendo naquele momento. Isso, aliado a um sorriso simpático, tranquilidade e transparência certamente agregam muito ao preparo técnico – esse sim, indispensável.

 




Como lidar com um Chefe Insatisfeito

Você começa a vê-lo/a menos – se o seu chefe começar a interromper as conversas e cancelar as reuniões com você, pode ser um sinal de que está perdendo interesse (e até mesmo a paciência) com você ou seu trabalho. É o que diz Tasha Liniger, executiva de recursos humanos.

Uma das maneiras mais comuns de um gerente expressar infelicidade é justamente parar de investir tempo em você – completa ela.

O que fazer? “Entre na ofensiva”, diz Liniger. “Programe uma reunião individual e venha preparado: mostre o que foi realizado, qual progresso está sendo feito e onde você precisa de apoio… pergunte se há outras coisas que você deve priorizar.”

A partir daí, envie ao seu supervisor um resumo semanal do seu trabalho e solicite pontuações regulares em troca.

Ele/a para de convidar você para reuniões – há quem não perceba essa mudança de ritmo. Mas, se perceber que não está participando de reuniões com a mesma frequência de antes, fique atento!

Andy Thiede, da KardasLarson, uma empresa de consultoria de recursos humanos – com sede em Connecticut – pondera que, se você deixar de ser necessário para a empresa e seu chefe, está na hora de começar a pesquisar soluções e oferecer informações importantes e relevantes para tópicos específicos que vem sendo tratados na empresa. Thiede afirma que, ao demonstrar que você tem informações importantes, você mostra que pode agregar valor à equipe e para à empresa de modo geral.

Seu chefe não dá retorno – se ele/a nunca tiver tempo para oferecer feedback detalhado, isso pode significar que é hora de encarar…

Pergunte o que você precisa fazer para obter um aumento ou promoção. Se ele não pundere dar uma resposta direta ou parecer desinteressado comece a pensar em alternativas e mudanças de fato.

Ok, não existe fórmula infalível e as pessoas podem mudar de humor conforme as circunstâncias. Mas uma atitude antenada pode fazer diferença para o início de uma melhora geral no clima de seu ambiente de trabalho e na sua relação com colegas e chefia.




Como e quando usar cardápios impressos a mesa

A definição do cardápio vai depender de pelo menos 3 fatores:

1 – Idade dos convidados: por exemplo, para um grupo muito jovem é possível servir um cardápio mais substancioso com mais pratos e ingredientes mais fortes. Já em um grupo de idoso, certamente será dada preferência a uma alimentação mais leve.

2 – Clima: em dias mais quentes é preciso servir receitas fresquinhas, saladas mais crocantes etc. Em dias frios convém escolher receitas mais condimentadas, ou com maior teor calórico – podendo até servir pimentas e outras especiarias.

3- Horário da refeição – durante o dia é possível servir pratos mais fortes de digestão mais elaborada. Já, à noite, convém servir coisas mais leves.

Cardápio Físico – é importante definir se você vai usar um cardápio físico sobre a mesa  – evite colocar sobre o prato como na foto acima… Lembre que, além de informar, pode ser um elemento decorativo .

Se usar, é preciso imprimir, no caso de uma mesa longa e retangular, o suficiente para colocar um a cada dois lugares.

Formato: o cardápio mais usado é retangular, vertical e duplo para poder se sustentar semi aberto. Na capa pode estar uma alusão ao evento, como o logotipo da empresa ou as iniciais dos anfitriões.

Em jantares ou refeições protocolares, o cardápio físico tem uma forma bem precisa como essa abaixo com brasão de armas etc.

Acima no cabeçalho estará escrito qual o motivo daquela reunião ou refeição – seja almoço ou jantar e a data. Logo abaixo vem a descrição de tudo que será servido – desde o aperitivo, entradas, prato principal, segundo prato até sobremesa. E abaixo o vinho que foi servido, caso isso aconteça.

Em um jantar protocolar mais formal, o ideal é colocar um a frente de cada convidado. Já em mesas redondas, de 8 ou 10 lugares, pode-se deixar apenas 3 ou 4 cardápios para economizar espaço. Use o bom senso e integre-o da melhor maneira ao espaço a decoração da mesa.

Hoje ficou mais fácil elaborar cardápios e imprimir de modo que use e abuse! Dessa forma ele pode ser parte da decoração e até passar uma mensagem, dentro do clima que se pretende: solene, divertido, acolhedor … ou tudo ao mesmo tempo.




Visual ou uniforme masculino STAFF – Eventos Internos

A vantagem de se adotar o terno é que esse visual transita bem em vários ambientes: seja para o palco ou praticável, no receptivo ou acompanhamento de autoridades e convidados especiais.

A composição desse dress code deve levar em consideração as cores do conjunto como um todo. Camisa social lisa e, de preferência  branca, uma vez que combina com quase todos os tipos de gravata e paletó, seja ele um blazer ou compondo o costume (terno).

Algumas combinações clássicas, seguras e elegantes:

Camisa branca: combina com terno cinza claro até o grafite, com terno marinho ou bleu noir (marinho quase preto).

Camisa azul clara (até o azul anil) – clássica, fica bem com os cinzas de todas as tonalidades, assim como os tons de marinho. A tonalidade mais escura, como o anil, é usada para eventos durante o dia e mais esportivos.

Em tempo: é interessante, por exemplo, que os membros do staff padronizem  o uso de apenas uma tonalidade de camisa – como o azul – e de terno. Isso, aliado a uma mesma tonalidade nas gravatas (caso usem) cria um efeito visual de “uniforme” sem que estejam todos idênticos…

Truque – o padrão de elegância internacional se baseia em “contraste”, ao combinar o terno  com a camisa e a gravata. Fazendo isso , um elemento sempre destacará e valorizará o outro, sempre harmonizando com um ou mais tons.

 

Armadilha – alguns profissionais optam por usar a camisa social escura, inclusive preta, achando que é o “elegante seguro”. Em algumas regiões parece até ser uma tradição local. Mas evite: além de caricato (parece fantasia de vilão de Hollywood e também de novelas) o resultado é um visual pesado, além de chamar muito a atenção de todos, onde o foco da imagem fica na textura e cor da gravata.

Estampa discreta – gravata não tem que ter mensagem nem figuras grandes. Não é outdoor nem crachá.  Use estampas pequenas, 2cm máximo 3cm, com  no máximo 3 cores para facilitar a composição. Dê  preferência a texturas finas, e traço suave. Evite a todo custo o xadrez grande ou listradas largas e coloridas demais.

Algumas empresas e instituições adotam as gravatas nas cores da empresa. Isso é opcional,  mas para efeito de “identidade visual” funciona. Desde que se escolha (ou encomende ) uma estampa elegante e discreta a um especialista.