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A importante missão dos líderes nessa retomada

Os recursos humanos das empresas e seus líderes, agora com a retomada gradual das atividades, terão um papel super importante.

Cada setor abrirá após um determinado tempo, e os gestores terão que lidar com cenários variáveis.

Reflexão – o que deu certo e o que ficou faltando??? Chegar a essa conclusão leva um bom tempo, não se pode ter pressa. Para que essa conversa dê certo, o RH precisa incluir vozes múltiplas – e não ficar restrito às opiniões dos “grandes”.

O compromisso continua – se você está na chefia, comece reiterando qual é o compromisso da empresa, com foco nas preocupações físicas, financeiras e mentais de seus colaboradores. Os funcionários mais do que nunca precisam de  líderes que os apoiem. E lógico, não podemos esquecer as preocupações com o bem estar dos familiares destes. As pessoas precisam se conectar fortemente com as companhias, sejam como consumidoras ou como profissionais…

Engajamento – é necessário fortalecer esse aspecto. Crie oportunidades para que os profissionais apliquem suas competências nos negócios. Quem soube aproveitar as oportunidades de fazer novos cursos e se aprimorar, sai na frente nessa volta. Quando falamos em líderes, é importante equilibrar as questões individuais dos membros da equipe com as necessidades estratégicas da companhia.

No ambiente de trabalho do futuro, um  líder capacitado pode se tornar a voz que toma decisões corajosas em frente à incerteza, pense nisso!

 

 

 

 

 

 




Palavras tem poder – inclusive de prejudicar quem profere

Tem pessoas que conseguem saber que tipo de profissional você é pelo simples fator de ouvir (e interpretar) o que você diz  em determinada situação, quer ver?

Me desculpa! – essas duas palavrinhas juntas são importantes, mas muito emocionais para se dizer o tempo todo no ambiente profissional. É preciso guarda-las, e saber  saber como usar  para não se tornar o(a) “dramático (a)” do lugar. Uma alternativa é usar: “Nossa, me enganei, isso não vai  acontecer de novo!”

Entendeu o que eu disse? – essa eu não suporto. Pois se fez essa pergunta depois de ter explicado o que queria, ela não está certa de sua explicação. A melhor forma de e saber se a pessoa compreendeu o que disse é saber se ela tem alguma pergunta.

Estou de ressaca! – NUNCA use essa frase. Ninguém gosta de ouvir reclamações sobre uma ressaca ou sobre acontecimentos que não envolveram as pessoas do trabalho. Sem mais!!!

Acho que… – quando está se apresentando um projeto ou algo do tipo, sim, é comum nos sentirmos inseguros e com um certo medo, só que ninguém precisa saber. Precisamos pelo menos parecer confiantes e seguros (nem que seja só por fora). Então esqueça o verbo “achar”. O verbo “considerar” fica bem mais bonito e tranquilizador para quem ouve.

Não me pagam para isso – responder assim não agrada a colegas nem chefes, ao contrário: da próxima vez, ninguém vai lhe pedir nada, nem em assuntos ligados ao trabalho. Até mesmo para justificar o fato de  não ajudar um colega deve ser bem embasado. E no mínimo, delicado e educado…  “Agora estou ocupado com esse projeto. Quando tiver tempo livre, eu te ajudo ” não fica melhor?

É claro que nem todas as palavras são interpretadas da mesma forma por pessoas diferentes. Mas é sempre ideal evitar eventuais situações desagradáveis, não acha?

 




Colegas e Apaixonados

mulher loira bonita, vestida com camisa azul clara, sentada à frente do computador mostra papéis de trabalho para um homem. Percebemos que eles estão em um escritório e tendo uma conversa agradável

Quando também estamos interessados – é fácil, basta ver, dia a dia, caso a caso, como a coisa se desenvolve. Mas quando sabemos que não vai rolar, a situação é mais delicada. O ideal é deixar claro, de todas as maneiras possíveis.

Mas de maneira leve, enfatizando que o problema é circunstancial, que você o/a valoriza profissionalmente, assim como sua amizade – e por isso mesmo acha melhor manter as coisas como estão. O argumento é manjado, eu sei, mas machuca menos…

E  atenção: procure não evitá-lo ostensivamente para não criar uma situação mais delicada ainda. E não comente nada (nada meeeesmo!!!) com outros colegas, para não transformar o fato em uma grande fofoca. Além de demonstrar falta de sensibilidade, seria uma indiscrição tão nociva quanto desnecessária.

E acredite, com o passar do tempo, a situação muda, mas vocês podem continuar colegas por… décadas! E aí, mais vale uma boa relação de amizade e confiança mútuas.

Não estamos falando aqui sobre assédio, certo? Isso é grave e deve ser resolvido de outra forma. E, vamos combinar, quase sempre dá para contornar um caso de paixonite  e entusiasmo que é muito diferente – além de menos nocivo – do que assédio e bullying.




Etiqueta Preventiva – o que é isso?

A Etiqueta Preventiva, se baseia, como na Etiqueta Tradicional, nos pilares do Bom Senso e Afetividade, mas acrescenta um fator essencial nesse momento de delicada transição: a Bio Segurança.

 

Isso significa que ela deve assegurar ao seu cliente, convidado, público ou interlocutor:

a) Conforto Físico e emocional como na etiqueta tradicional;

b) Segurança sanitária – imprescindível para que todas as ações e gestos reflitam uma preocupação pela sua Biossegurança ou Saúde.

Essa preocupação com o “não contágio” pode ser um fator decisivo em se criar um novo – e melhor – patamar de comportamento no que diz respeito a higiene e cuidados pessoais no dia a dia.

O Desafio – enquanto a Etiqueta tradicional sempre focou em aspectos como o trato agradável e um cenário que embelezasse e enriquecesse as relações pessoais, na Etiqueta Preventiva teremos que agregar os elementos de segurança de forma a manter um certo glamur – ou pelo menos não tornar os encontros presenciais demasiado áridos ou assépticos.

As atitudes para esse novo comportamento requer que as regras sejam embasadas em dados científicos. Daí ter consultado, ao contrário das referências na Etiqueta até agora,  médicos e cientistas – que nos fornecem a  base para agregar pitadas de sonho e requinte a segurança sanitária.

Até porque, já ficou  provado que ela é fundamental e não aceita “brechas de comportamento

Chato? Muito pior é constranger o interlocutor ou ficar doente. Não se trata de Novo Normal, e sim de um  Novo Momento. Este momento presente: e quanto antes a gente entender e incorporar novos hábitos melhor para todos! Não acham ?

 




Como será o local de trabalho presencial pós Covid?

Muito se diz se vamos reabrir as empresas, mas abrindo logo ou não, precisamos estar preparados: novos protocolos de saúde e normas sanitárias serão adotados. E quando antes a gente se  ajustar, melhor!

Em muitos lugares do mundo onde  as curvas de infecção Covid-19 estão começando a se achatar, falar em reabrir espaços de escritório em uma tentativa de iniciar economias doentes já está no ar.

Sim, as pessoas estão preocupadas e mesmo que três em cada quatro pessoas estejam cansadas do home office (o que será claro continuado) queiram voltar após o COVID-19, estarão um pouco (ou muito)  assustados e atentos com a propagação em seu local de trabalho.

Ajustes radicais – resolver isso exigirá que os espaços de escritório sofram ajustes radicais – tanto na forma como são operados quanto nos serviços são prestados. Na primeira desta série de duas partes sobre como essas mudanças podem parecer, discutimos como o design do local de trabalho começará a dar mais ênfase à coreografia do movimento dos ocupantes.

 

Presente, mas atento – ainda vamos precisar manter a distância de 1,5m e não dá para fazer isso em um escritório cheio de gente.

Menos é mais – será essencial reduzir a quantidade de pessoas no ambiente de uma vez só. A terceira, mas não menos importante: os trabalhadores que retornam podem esperar uma limpeza completa e várias vezes. Independente se for só um paninho com álcool na sua mesa passado por você ou uma faxina completa dos funcionários da limpeza.

A empresa pode combinar com seus funcionários de fazer um rodízio até tudo isso acabar de vez. Ou por quê não, continuar depois, se der certo? Ai você pensa ” Nossa,  não tem como fazer isso…” Vai ter que ter. Há a alternativa de persianas como divisórias, vidro, ou outros materiais – mas será preciso  colocar mais barreiras sim, entre departamentos e até entre as pessoas  para dificultar o contágio…

Resgate da infância: ultimamente ninguém mais falava “com licença”: os espaços abertos propiciavam a pessoa se aproximar e já ir falando. Pois agora, antes de se aproximar, será preciso voltar a pedir licença. Aliás já era antes da pandemia, mas havia sido abandonada em nome da tal “interação “. Pois a palavra agora é Segurança. E não é mais uma questão de Etiqueta em sim, de Etiqueta Preventiva – entende?

Elevadores – essa é a chance de melhorar nossa capacidade pulmonar! Será muito mais aconselhável usar sempre que puder e der escadas – em vez de elevadores. Por motivos óbvios. Parece cansativo no começo (e dependendo do andar) mas você logo verá que e um intervalo bem-vindo e que  nosso corpo agradece depois de algum tempo. Eu que o diga: subo uma vez por dia os 12 andares quando chego em casa. Ok, verdade que paro no terceiro e no sétimo mas chego ao décimo numa boa depois de alguns meses fazendo isso… Agora com a quarentena não tenho feito isso… E senti a maior falta acreditam?

Indicadores visuais – parece óbvio mas não é e ajuda amuuuuuito em empresas com mais funcionários:  colocar sinalizadores simples para que as pessoas saibam onde devem andar, ficar em pé e sentar ! Ajuda os usuários a se sentirem seguros, e também reduzirá a ansiedade de que elas possam estar ou  colocar outros em perigo.

Esse vírus nos trouxe também uma nova forma de ver a tecnologia… atualmente adotamos várias, que simplificam nossas interações pessoais. E vamos trazê-las mais e mais para dentro das empresas. É claro que muitas já utilizam, mas o investimentos em interações baseadas na voz, tornará nossas vidas bem mais fácil e “tranquila”.

Como imaginar o futuro e tomar decisões hoje? É difícil responder  a isso, mas, Historicamente já está comprovado que  crise, por pior que seja sempre traz  algumas mudanças positivas. Pense nisso! E se cuide!