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O novo Virtual – reinventando o remoto

Mas precisamos reaprender a “entrar” em ambientes virtuais, assim como permanecer e nos apresentar. Sim, postura e atenção especial – para o seu próprio benefício, claro!!

A Advogada Sirlene Nogueira trabalha com cursos e reuniões virtuais há muitos anos e, hoje monitora cursos e aulas a distância, afirma que detalhes podem sim, fazer muita diferença tanto em reuniões profissionais quanto em salas de aula.

Início de qualquer reunião: o recomendado e infalível – e inclusive em reuniões virtuais – é “chegar” 10 minutos antes. Por que? Apenas dessa forma você terá tempo de checar luz, enquadramento, link correto, sinal de rede…

Tudo isso demora e, se todos chegam em cima da hora ou atrasados, o clima de confusão e amadorismo impera! Mas não precisa continuar assim, certo?

Aulas EAD/Remota – o recomendado, segundo a professora Sirlene, é que os alunos de forma geral deixem os seus áudios desligados pois, se esquecem e “conversam” com outras pessoas, atrapalhando quem dá aula.

A câmera ou o vídeo deve permanecer ligado para que seja possível aferir a presença de cada um. Já o áudio não necessariamente.

A maior parte das aulas e até mesmo reuniões tem um Host (que conduz) e Co-Host – que monitora e faz a ponte com o Host, orienta quem fala e baliza todo o movimento do ambiente.

Apesar de estar longe é preciso ter em mente que estamos visíveis – e muito mais expostos! Reuniões podem ser gravadas, aulas podem ser revisitadas, enfim: a forma como você aparece é importante sim e é interessante ter uma postura e visual como se estivéssemos em um ambiente de reunião profissional e presencial.

Precedência – é mega importante ainda respeitar conceitos como respeito a quem está com a palavra ou mesmo a hierarquia de cargos – independente de estar num ambiente virtual.

Finalmente, se estamos utilizando uma ferramenta de comunicação visual, convém que os cuidados sejam de ambos os lados – pois todos estão na condição participantes.

Impossibilitados de esclarecer no próximo encontro ao vivo qualquer mal entendido, é essencial que eles não aconteçam. E, se uma imagem diz mais que mil palavras, imaginem a importância das imagens em movimento – gravadas para sempre na nuvem…




Eventos Pós COVID: Novos profissionais em formatos emergentes

O governo dos EUA divulgou diretrizes em 3 fases que dividem o retorno no documento Opening Up America Again. Nele, é essencial o distanciamento social e equipamento de proteção.

1ª: proíbe grupos maiores que dez, minimiza viagens não essenciais e prevê fechamento de áreas comuns (para empregadores)

2ª – para estados sem evidência de ressurgimento do vírus: ainda orienta que reuniões de mais de 50 pessoas devem ser evitadas e o distanciamento social precisa ser respeitado o tempo todo. Por outro lado, as viagens não essenciais podem retomar e grandes locais podem operar sob protocolos de distanciamento físico moderados.

3ª – relaxa mais as medidas de distanciamento para grandes locais, mas indica que grandes reuniões de massa provavelmente ainda não serão possíveis.

Eventos grandes sofrerão mais do que eventos menores! O tamanho será importante até 2021. Sim, pequenos eventos são o futuro imediato de nossa indústria.

Agências: contratar diferentes tipos de profissionais e os profissionais de agora podem adquirir novas habilidades e conhecimentos.

Sim, o covid-19 forçou agências, clientes e públicos-alvo a novos formatos de eventos – eventos digitais: híbrido, virtual, webinar, streaming e todas as suas variações.

Não é o fim dos eventos presenciais, mas a escalada de encontros digitais mostra vantagens claras como custo e segurança.

Aqui algumas das novas profissões e competências para a nova indústria de eventos:

Community managers:  coleta dados, analisa tendências e mantem o público-alvo o mais ativo possível em torno de um produto, empresa ou associação. Um profissional atencioso influencia o comportamento de toda uma cadeia de valor.

Analista de dados: imagine milhares de pessoas participando de uma reunião híbrida. Escolhem painéis, conversam e postam informações nas mídias sociais, avaliando os temas.

A leitura eficiente desses dados traz informações valiosas para determinar o marketing digital e conectar marcas e pessoas com muito mais eficiência.

UX Designer: já é uma realidade no setor de TI, e transforma a jornada em um movimento fluido, muito melhor para os participantes.

Entre tantos outros desafios, quem entender como transportar o glamour e a interação dos eventos presenciais para os digitais, sairá na frente e vai se sair melhor.




Como fazer uma Vídeo Chamada em Home Office

Sim, pois esse tipo de chamada de atualmente é o mais eficiente pois podemos enxergar o olhar e a reação do interlocutor. Ok, falamos com nossos amigos, familiares, namorados. Mas  quando é para falar com um cliente ou com seu chefe não é para ser  tão informal e tem como otimizar a chamada. Olha só:

Antes de fazer a chamada – estamos na era digital, mas não são todos que sabem usar todas as tecnologias. Telefonar antes e perguntar se a pessoa tem familiaridade com a chamada de vídeo é  essencial para o melhor resultado do encontro. E peça a ela para escolher qual aplicativo prefere.

Se ela não souber usar – ou não tiver muita prática – , escreva (sim tecle) explicando detalhadamente todo o passo a passo. Mas escreva, nada de áudio. Assim, a pessoa pode acompanhar sem se perder. Depois, ligue novamente e diga se quer fazer um teste para ver se está tudo ok… Ai sim, marque um horário para a chamada.

A  chamada de vídeo – sempre, em primeiro lugar, combine um horário certinho. E antes, pode sim, enviar uma mensagem para se certificar que a pessoa pode falar naquele momento. Prepare um roteiro, seja objetivo naquilo que deseja falar, para que seja entendido. E lembre-se: um fala e o outro escuta.

Problemas técnicos –  é chato, mas eles acontecem – e quase sempre na hora errada. Então, esteja preparado e, se não tiver jeito, aja naturalmente.

Ruídos durante a chamada – dependendo do ruído não há necessidade de interromper a chamada. Uma moto passando, o cachorro latindo… isso se for um “barulho” rápido. Você pode até fazer um pequena brincadeira com isso. Mas o ideal é que não aconteça…

Invasores na transmissão – se fosse em tempos “normais”, isso não poderia acontecer. Mas estamos falando de uma quarentena que ninguém esperava. As pessoas , estão mais compreensivas e se acontecer de um animalzinho aparecer e não te deixar em paz, pegue ele no colo e mostre… não há  quem não entenda…. O mesmo vale para crianças. Explique o que está acontecendo. Tenho certeza que o cliente vai entender. O melhor neste caso, é assumir e relaxar.  Pois, se acontecer, não é o fim do mundo.

Cenário de Fundo  – não precisa ser um cenário mega produzido. Você só precisa de um boa luz – e ficar a favor dela. A pessoa com quem  está conversando precisa ver seu rosto, principalmente seus olhos. O fundo pode ser uma parede lisa ou  com quadros…  mas o foco aqui, não é o ambiente e sim você.

Não são dicas tão absurdas assim, são até simples.. Mas fazem muita diferença por isso  atente para isso e arrase na sua próxima chamada em vídeo…




Home Office

Muitas empresas decidiram não parar e pediram para que seus funcionários trabalhassem de casa, o famoso Home Office. Mas… será que você sabe realmente como deve ser esse tipo de trabalho?

Num quarto , a esquerda um armário, com roupas , sapatos, a direita, uma mulher loira, está sentada diante de uma mesa. Ela usa o notebook. Ao fundo uma luminária acesa dá um ar de beleza ao ambiente.

Para muitos, é uma situação nova e como sempre, tudo que é novo, assusta… mas fique calmo. Seguindo algumas regrinhas, você vai tirar de letra (alguém ainda usa essa expressão? Bom, eu uso rsrs).

Tire o pijama – não precisa colocar terno e gravata, nem aquele salto alto. Uma camiseta e uma calça confortável já está bom, só não pode ser pijama. Pois seria o mesmo que trabalhar na cama.

Nada de cama/sofá – acredito que é explicativo por si só, né? Escolha um lugar confortável e principalmente tranquilo, onde não será constantemente atrapalhado.

Sem distração – eu sou movida a música e me concentro melhor ouvindo, eu não me incomodo se tiver uma música ambiente baixinha. Mas nada de TV e se puder feche a porta do cômodo e avise as pessoas da casa (se morar com alguém) que está em “modo trabalho”.

Pausa para o cafezinho – ok, ok não é apenas para o café nem ir ao banheiro. Mas de tempos em tempos, dê uma pausa para relaxar. Brinque com o cachorro, fale com alguém da casa… algo que te distraia um pouco para voltar mais energizado para o trabalho.

Tenha hora para começar e terminar – siga em casa como no escritório. “Bata o ponto” normalmente. Se não conseguiu finalizar algo nesse tempo, desconecte e espero o outro dia. Simples assim!

Está bem, no começo é meio estranho mesmo. Mas vamos ver o lado cheio do copo? Não nos estressamos com o trânsito, não passamos horas nos arrumando (mais mulheres, no caso) e o mais importante no momento. Ficamos em casa, isolados e podemos conter a pandemia.




França x EUA: no quesito serviço a mesa, qual você prefere?

 

Antes vamos entender: serviço a francesa é aquele em que, uma vez acomodados ao redor da mesa, os convidados servem-se das travessas apresentadas por copeiras ou garçons conforme a ordem pré determinada dos pratos. A bebida é servida conforme pedem a outros profissionais que chegam em seguida a quem serve a comida.

No serviço americano, a comida estará toda disposta em um bufê ou sobre a mesa principal, pilhas de pratos e talheres idem, assim como os guardanapos.

Copos e taças ficam em outro aparador com a bebida.

mesa clássica de uma família inglesa - do seriado Downton Abbey - os homens usando casacas pretas e as mulheres usando vestidos longos. Ao centro dois candelabros de cinco velas acesas.

DOWNTON ABBEY S Photographer: NICK BRIGGS

Abaixo algumas das alegadas vantagens do Serviço Americano:

Economia no serviço – com apenas uma pessoa ajudando é possível atender a pelo menos 20 pessoas. Embora, dessa forma, a dona da casa tenha que se desdobrar orientando não apenas a pessoa contratada, mas também seus convidados quanto a onde está o gelo, onde estão guardados mais guardanapos, o saca-rolhas extra onde fica etc.

A informalidade ajuda – com tudo sobre mesa e aparadores, a dona da casa pode aproveitar a festa. Será mesmo? Como disse, ela precisará estar o tempo todo a disposição para orientar um e outro, ver se é preciso reposição dessa ou daquela travessa etc

Sempre cabe mais um – cada um se acomoda como dá e por isso mesmo é preciso disponibilizar pufes, cadeiras e banquinhos da cozinha e/ou varanda, abrir espaços em superfícies para apoiar pratos e copos.

As pequenas falhas não aparecem tanto – com a turma espalhada pela casa, ninguém presta muita atenção a decoração de mesa, apresentação da comida, etc.

Na real? Acho um horror. Para quem recebe, claro. Pois, para os convidados, como dizia minha avó, basta pendurar um bom presunto na porta que todo mundo se diverte e come bem…

Mas, para quem abre a casa, é apagar incêndios o tempo todo. Ora, passada a reunião, em vez de uma casa relativamente ajeitada no dia seguinte, o mais provável é que se encontrem resquícios da festa na varanda ou mesmo no escritório, depois de uma semana…

São taças largadas meio cheias, guardanapos que somem entre as almofadas do sofá, papeizinhos amassados pelos cantos… um pesadelo!

O trabalho é muuuuuuito maior depois…

Quanto a aproveitar a festa, no serviço a francesa, com todos reunidos ao mesmo tempo em volta da mesa, a conversa flui melhor, todos podem compartilhar ao mesmo tempo tanto do que se fala quanto do que se come – e existe um controle muito maior e melhor.

Definitivamente, no quesito qualidade e requinte de refeição – tanto nas receitas quanto no serviço, fico com os franceses.

Banquete Oficial com uma mesa retangular enorme com 50 pessoas de cada lado, a maioria homens de terno, e ao centro da mesa temos muitas pequenas velas acesas. e alguns candelabros maiores com velas acesas e com as bases floridas.