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Como convidar – e cultivar – pessoas

Achei interessante, pois por muito tempo nossas casas foram usadas apenas como um lugar de descanso entre férias e trabalho. Mas, depois de 2020, redescobrimos nossos espaços, o prazer de ficar em casa e também de abri-la para outras pessoas sempre que possível – e não apenas em ocasiões especiais.

Os anfitriões natos, pessoas festeiras e gregárias, fazem isso com muita facilidade – para eles, é como respirar. Mas entendo os mais tímidos e me identifico com as pessoas mais reservadas, para quem socializar pode ser mais difícil. Por isso pensei em ajudar nossa amiga dividindo o ato de convidar em etapas. E a primeira delas, é entender que a preciosa matéria prima que define o sucesso de qualquer encontro são as pessoas. Quem você convida, quantos e como aproximar diferentes grupos é o grande pulo do gato para que todos se sintam bem e o encontro seja um sucesso.

Amigos e familiares – deveria ser o grupo mais fácil de receber: em geral não fazemos cerimônia com eles e podem ajudar no que for preciso. E estar entre pessoas próximas, acaba deixando todos mais a vontade e o encontro flui melhor.

Segunda etapa: sair da zona de conforto e misturar grupos – afinal, esse mix é que vai promover  novos encontros e conexões interessantes. E não se trata de quantidade ou de abrir a casa para qualquer um mas, de saber convidar além do óbvio.

Colegas de trabalho –  calma! Você não é obrigado a convidar todo o departamento, mas se você tiver um bom relacionamento com algumas pessoas de sua empresa convide, sim. E não tem problema convidar apenas alguns – se alguém for invasivo o suficiente para questionar, seja firme ou finja que não ouviu.

Convidar vizinhos   quem é tímido costuma passar anos sem saber que cara tem o vizinho. Mas é um erro, pois embora alguns possam ser desagradáveis (ou mesmo insuportáveis), outros, podem ser  uma grata surpresa. Conheço mais de um caso em que vizinhos acabaram se tornando grandes amigos e até mesmo expandindo o grupo formando uma poderosa rede de apoio local. E sim, é uma ótima maneira de fortalecer os laços com a sua comunidade – por que não?

Amigos de interesses em comum – se você participa de clubes, grupos ou atividades com pessoas que compartilham os mesmos interesses, pode convidá-las também em sua casa. Encontrar essas pessoas em outro ambiente além do grupo em comum pode ser salutar (e uma bem vinda variação) ainda mais se você  misturar convidados da família ou até mesmo colegas.

Dica – não convide gente demais, prefira grupos menores – e o limite é quantos você pode acomodar bem em casa. Assim permite que as pessoas conversem, interajam de fato e formem algum tipo de vínculo. E se divirtam claro, que ninguém é de ferro!




Etiqueta para Crianças

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A esperteza de minha mãe em nos ensinar, ainda pequenos, as regras de etiqueta como se fosse brincadeira foi fundamental para que nos tornássemos adultos mais seguros e transitar com facilidade nos ambientes mais variados.

Quando me perguntam com que idade é bom ensinar as regras básicas de comportamento para as crianças respondo que quanto antes melhor. Desde pequenininhos mesmo!

Acredito nisso – pois vivi a experiência com minha mãe Teresa, criatura curiosa e sociável, que fez questão se nos apontar desde sempre as diferenças de costumes e modos de fazer nas mais variadas situações do dia a dia.

Fazia isso de forma divertida e aprendíamos meio que sem perceber – embora ela fosse rigorosa para nos mostrar e impor limites.

Agradeço a ela até hoje e insisto que é mais fácil e útil do que se imagina!

A criança fica mais segura: ela tem respostas e sabe como agir e porque deve ser daquela forma.

Elas aprendem a socializar com mais facilidade – cientes dos limites, fica muito mais fácil participarem de grupos, brincadeiras e fazer amizades criando vínculos de qualidade ao longo da vida.

Educação encanta igualmente pais e colegas – quer coisa melhor? Os pais dos amigos certamente vão reparar que seu filho é educado e descolado. E os amiguinhos respeitam esse conhecimento e atitude que, além de não ocupar espaço, facilita a vida – mesmo na infância.




Como agir em diferentes reuniões de trabalho

Numa reunião empresarial, homem com cabelos grisalhos, usando apenas camisa Social, está atento e outros pessoas participam dessa reunião.

Depois da etapa da contratação, a parte mais difícil para um profissional é manter-se bem na empresa. E  reuniões são momentos onde estamos mais expostos a concorrência direta. Mercado e ambientes corporativos, embora aparentemente amigáveis, são cruelmente competitivos.

É preciso reconhecer a que tipo de reunião estaremos atendendo para tirar o melhor proveito de cada uma delas.

Reunião de treinamento – podem até parecer repetitivas para os profissionais mais experientes, mas são importantes e necessárias para orientar e treinar os novos colaboradores no que diz respeito a produtos e funcionamento da empresa. Portanto participe e se for um veterano, contribua.

 Reunião Informativa – aqui a decisão já está tomada e estão todos ali para ouvir detalhes do novo posicionamento da empresa. Portanto, não é o momento de questionar ou resistir as novidades e sim, de já pensar (e se for o caso, falar) como poderá contribuir para agregar aos novos rumos propostos. Claro que vale tirar dúvidas e perguntar – mas sempre de forma positiva e não como se estivesse em dúvida quanto a decisão tomada.

Reunião formativa – em geral ministrada por especialistas, tem como foco aprimorar as habilidades dos colaboradores. Aproveite e participe ativamente – nunca é demais refrescar o que conhece ou acrescentar novas competências as que já possui.

Pense que é um privilégio participar: e se você tivesse que pagar e ainda arrumar tempo para ir? Por essas e outras também é importante agradecer ao diretor da área que organizou o encontro e ressaltar o quanto foi importante (se realmente sentir assim).

Giorgio Armani, estilista, está na sua mesa de trabalho, usa blusa preta, está com os cotovelos sobre a mesa e segura na mão direita um lápis, sobre a mesa muitos papéis. Ele mantém o seus cabelos grisalhos.Reunião Criativa – é onde os tímidos mais sofrem e os expansivos deitam e rolam. Se pertence ao primeiro grupo respire fundo e lembre que está ali por algum tipo de talento e competência já reconhecido. E não hesite em se colocar sempre que tiver convicção de que pode ajudar.

Já quem é super descolado e falante deve segurar a onda e lembrar que nem sempre a nossa verdade é absoluta.

Por mais entusiasmado que esteja, se perceber que a conversa pende mais para a sugestão de um colega – diferente da sua – procure entender melhor o que ele propõe e até contribuir com mais ideias nesse novo sentido, mostrando resiliência e espírito de equipe…

Reunião de avaliação – é focada em resultados e por isso é preciso ser objetivo nas críticas – que devem ser feitas de forma construtiva, discreta e firme.

São diferenças sutis, mas importantes. Em todas, se possível, mantenha o smartphone fora da vista de todos, no silencioso. Assim você pode focar apenas no que está acontecendo ali e consegue dar um show de interação.




Como fazer uma festa ecológica – e econômica

 Evite louça descartável, investindo em um conjunto extra de pratos e talheres de uma dessas lojas de segunda mão. Foto: Peter Huggins / Alamy

Amo festas! Qualquer motivo é motivo pra comemorar…EU gosto mais quando elas acontecem durante os meses de primavera e verão. Sob o sol quente com bebidas geladas e conversas… os encontros rapidamente se espalham para os piscinas e quintais. Vou mostrar como é fácil e simples montar uma festa assim, “ecologicamente correta”.

Convitecrie um evento no Facebook ou mesmo por WhatsApp. Os convites virtuais também nos permitem acompanhar os RSVPs (amigos, respondam, ajuda muito rsrs), interagir com convidados e fornecer informações clicáveis ​​sobre o evento.

Local – procure um espaço ao ar livre, como um parque, clube ou mesmo um quintal, e aproveite o espaço para botar a diversão ecológica em prática. Além disso, uma festa durante o dia reduz o consumo de energia elétrica.

Decoração – deixe a criatividade rolar, utilizando todo tipo de material ecológico e reciclável.

Comes e bebes – algumas opções são os espetinhos de frutas e os petiscos de legumes frescos com opções variadas de molhos. Outra boa pedida é substituir os refrigerantes por sucos e smoothies. Use “suqueiras” com torneirinhas, que, além de práticas, dão um charme a mais.

Esqueça os descartáveis! Use utensílios tradicionais de louça, que além de ecológicos são muito mais elegantes. “Mas eu tenho crianças!!”, ok, use acrílico, por ser mais resistentes, podem ser lavados e aproveitados em outras ocasiões.

E a, gostaram dessas dicas? i




Menos Wi-fi e mais olho no olho

imagem em detalhe de um teclado de notebook, on a tecla "Enter" tem um símbolo do coração, na cor vermelha. Simbolizando que a pessoa está se relacionamento pela internet.

Vivemos tempos de gente conectada a internet 24 horas por dia e as relações humanas passaram de conversas ao telefone para Whatsapp.

Já reparou como seu filho tem amigos que não se desgrudam via smartphone, mas que, quando se encontram cara a cara ficam desconfortáveis? Ou então como ficamos felizes quando um mega profissional nos adiciona em sua rede LinkedIn, e aí quando os conhecemos pessoalmente eles não parecem tão especiais assim?

Maquiagem Virtual – a capilarização das redes na internet faz com que sejamos mais ousados e aí temos a impressão que conhecemos todo mundo e evitamos frustrações que certamente aconteceriam numa conversa cara a cara.

O “www” foi incrível para a humanidade! Ele nos conectou e nos colocou numa mesma sala, porém o modo como nos comportamos diante a tecnologia é que fez a diferença. E antes que você me diga que é a internet a culpada, sorry, aqui ela não é a vilã, quem tem culpa no cartório é você.

Estamos mais egocêntricos, tímidos e despreparados para algumas situações, que antes eram resolvidas numa boa conversa.

Gerações como a minha e a sua têm dificuldade de se expressar, são mal compreendidas e muitas vezes são mal interpretadas, porque preferem ambientes controlados, onde beijo, abraço e aperto de mão são traduzidos por imagens. Mas não substituem as sensações.

Muitos de nossos processos sociais, linguísticos e emocionais são aprendidos ao se escutar a voz da nossa mãe. Imagine das outras pessoas? Assim podemos utilizar a internet como conexão e conversa, já que tem diversos aplicativos que podem encurtar distancias para uma conversa por vídeo ou voz.

Então pergunto: será que estamos utilizando a tecnologia de forma errada? Somos mais conectados, mas interagimos pouco com o colega de trabalho, à professora do filho, e pior, com as pessoas que realmente amamos sem utilizar um smartphone, tablet ou um notebook.

Em tempos onde a wi-fi reina, deita e rola, a dica é o equilíbrio entre virtual e o real. Deu saudades? Liga. Precisa resolver um problema com colega de trabalho? Marque um café. Quer encurtar distancias? Use a boa e velha maneira de se relacionar com as pessoas, fale com elas olhando nos olhos.

Afinal, o impacto de qualquer experiência “ao vivo” ainda é muito maior e mais gratificante.