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Como fazer um bonito mix de taças

Mesa de jantar montada , com todos os utensilios e acessórios. Flores ao centro na cor branca e laranja. Algumas taças estão em detalhe - a taça de água em tom verde e a taça de vinho branco, em cristal transparente.

Muita gente pergunta se não tem problema misturar jogos diferentes de taças a mesa. Veja a foto acima: a taça de água é colorida e a de vinho, conforme orientam os entendidos em vinho, é transparente – para perceber melhor a cor da bebida. Porém, reparem que o modelo é muito similar, conferindo harmonia ao conjunto.

No Chelsea Flowers Show, a Rainha Elizabeth II, passeia entre estreitas passarelas das estufas de flores. Ela está acompanhada do diretor da Feira. Ela usa vestido claro com detalhes em flores, casaco azul, usa luvas brancas, carrega um buque de flores,

Já esse jogo de taças é diferente na estampa e igual na cor. Beleza. Mas tem também o mesmo material. Aliás material, quando estamos falando peças é importante: para água e vinhos o ideal é usar vidro ou cristal. Não é frescura – mas uma questão de peso e tato que, nesses materiais fica mais agradável, além de não ficarem com odores residuais depois de usados.

É claro que existem taças em outros materiais e cores – a fantasia é infinita e o mercado, como podemos ver pelos modelos acima, oferece tudo para todos os gostos. No caso de copos para sucos e mesmo em ambientes externos, use e abuse das cores, plástico e acrílicos – com a ressalva de que, quanto mais duros e menos porosos, sempre melhor, certo?

De resto, deixe a imaginação livre. Preocupe-se com a alegria de receber amigos em uma reunião cheia de animação e pode acreditar: ninguém vai reparar se você não tiver uma dúzia de taças idênticas para servir  a todos…

mesa decorada , num ambiente escuro, onde temos em primeiro plano duas taças decoradas, contendo vinho tinto e ao fundo velas decoram a mesa, a menor está acesa.




Melhor ser balão que alfinete

Nós somos gentis conosco mesmo? Para entender a melhor essa importante qualidade, podemos começar fazendo essa pergunta – primordial para desenvolver nosso pensamento sobre o assunto: o quanto nós somos gentis em nosso relacionamento intrapessoal (aquele em que somos nós e nós)…

É preciso esclarecer que ser gentil conosco, não é “passar o pano” para nossas palavras e atitudes. E sim, cuidar de nós mesmos, com carinho, compreensão, coragem e vontade de melhorar, crescer, nos tornarmos cada vez mais ‘do bem’.

Não é papo de almanaque: arrisco afirmar que apenas sendo gentis primeiro conosco, conseguiremos ser naturalmente gentis com os demais.


Ser gentil com o outro
– envolve tantas percepções, cuidados e delicadezas… Além de ser um exercício agradável depois que nos acostumamos a ele: é preciso sempre estar atentos para as condições em que o outro se encontra. Isso envolve percepção ligada e sensibilidade…

Quando conquistamos a capacidade de calçar o sapato do outro (a tão usada, mas menos praticada empatia), automaticamente passamos a ser mais e generosos com nossos interlocutores. Provocando, sem perceber, uma onda de gratidão e bons sentimentos.

Receita da gentileza – cautela e generosidade como base, claro. Um toque de humor e leveza, a capacidade de rir de si próprio (ajuda muito) e, finalmente, uma boa dose de flexibilidade (ou jogo de cintura) que facilitam qualquer relação. Ingredientes que apreciamos imensamente nos outros e que, por custar pouco, embora sejam raros, devemos usar em cada pequeno gesto cotidiano e não apenas (forçadamente) em ocasiões especiais.

Acredite: ser gentil na conjuntura em que vivemos, nos torna especiais e valiosos. Sabe por quê? Segundo a professora Astrid  Bodstein, de Cuiabá, que inspirou esse texto, é porque hoje somos  “balões cheios de sentimentos, rodeados de alfinetes”

A imagem é perfeita! Infelizmente, há muito mais pessoas querendo nos espetar/machucar, do que nos abraçar empaticamente com carinho verdadeiro e altruísta. Exemplo prático deste contexto: se puder deixar de comentar algo que não vai acrescentar nada para o outro, ou pior ainda, algo que talvez vá machucar, cale-se. Abstenha-se. Essa deve ser a nossa escolha amorosa.

Para todos – Muitas vezes vemos pessoas supersimples, rústicas mesmo, com gestos de extrema delicadeza – elas nos surpreendem – mas é que já nasceram com o instinto do quanto se pode alcançar mais conquistar boa vontade dos outros apenas pela gentileza…

Pois é: gentileza é como a água na natureza: está ao alcance de todos, mas a palavra-chave é “cuidados”. Aguce sua percepção, incorpore aos poucos palavras e atitudes gentis. E repare como a vida fica muito mais leve quando somos gentis!!! E voltando a imagem do balão: prefiro ser balão, pois além de ninguém gostar de alfinetes, tendemos a usar os mesmos para tarefas provisórias e imediatamente guardá-los isolados, em caixas seguras pois ninguém quer ficar perto deles.




Como contornar micos e imprevistos em um casamento

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Nesse momento é preciso ter calma, muita paciência, e tentar resolver os transtornos sem achar que é o fim do mundo. Seja o vestido da noiva que sofreu um acidente ou o noivo que quebrou o pé: para tudo dá-se um jeito.

Mudando o endereço da festa – os convites, lindos e já distribuídos, indicam o local da festa – que na última hora terá que ser transferida. O quê fazer? Lance mão de todas as tecnologias de comunicação e avise a mudança por e-mail, WhatsApp, Instagram ou pombo-correio.

Mas atenção: na medida do possível, comunique por telefone o maior número de convidados, pedindo que avisem aos amigos mais próximos com quem tem mais contato.

Dica importante: contrate alguém para ficar no local original da festa indicando aos desavisados e/ou distraídos o novo endereço.

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O vestido da noiva já era – na véspera do grande dia o vestido é dilacerado pelo cachorro da família. A situação é delicada, mas existem soluções. Primeiro tentar junto ao costureiro(a) uma reforma de última hora, mas se não for possível, a alternativa é alugar um novo e levar na esportiva.

E vamos combinar: você é mais do que alguns metros de tecido branco, certo?

Perdi as alianças! – o noivo esqueceu ou não encontrou as alianças! O jeito é pegar as alianças dos pais, irmãos ou padrinhos, e divertir-se, lembrando depois.

Par de vasos – as madrinhas não se comunicaram e duas estão com o mesmo vestido, da mesma cor. Para completar, parece que foram ao mesmo cabeleireiro. Coloque as duas o mais distante possível (eventualmente até mude uma para o outro lado do altar) e deixe a cerimônia começar.

Na última hora – está tudo pronto e na véspera do casamento um dos padrinhos ou madrinhas avisa que está doente, impossibilitado mesmo de comparecer. Nesta hora é aconselhável ser sincero e convidar um amigo(a) ou um parente mais próximo. Explique a situação e pode ter certeza que ele(a) ficará feliz em poder ajudar.

Quem convidou? – em toda festa pode haver penetra.  Se você tiver a certeza que é bico, ele(a) pode ser gentilmente convidado(a) a se retirar. E se aquele(a) ex namorado(a) aparecer sem ter sido convidado(a), você faz olhar de paisagem e lembre-se que, hoje a festa é só sua. Seja superior e releve.

Morte na família – ninguém gosta de pensar, mas acontece. Se for pai, mãe, irmão ou algum outro membro próximo e querido, não tem jeito: não há clima para festa e é melhor cancelar. Agora, se alguém for acidentado ou ficar doente você pode, conforme a gravidade, manter o casamento e ainda, se for o caso, realizar a cerimônia religiosa  e cancelar a festa.

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Bebeu demais – bêbado é chato em qualquer situação. Se for alegre é mais fácil de se levar, já bêbados melancólicos… Se for um parente muito próximo dos  noivos ou algum amigo íntimo, é bom tentar levá-lo para casa. E se for o noivo ou noiva é melhor tirar de cena o mais rápido possível – para não ficar registrado o mico em video – no oficial e, pior no dos amigos para todo o sempre…




Pessoas elegantes dizem não

Pessoas elegantes não tem medo de dizer não para que possam se concentrar nas coisas que elevarão a qualidade de sua vida.

Há um caminho – não é fórmula infalível – para ser craque nesse processo. Alguns exercícios, além de ajudar, podem ser praticados no dia a dia por qualquer um…

Faça escolhas – você pode não querer, não gostar ou não poder naquele momento. Não é o fim do mundo. E não, fulana não vai ficar de mal e nem ofendida. Afinal, você saberá explicar a sua escolha…

Seja seletivo/a – fazer escolhas implica em perceber o que é bom ou nem tanto, o que te encanta e o que te repele. Aprenda a fazer isso  – e com o tempo fará instintivamente, sem sofrer.

Fique apenas com o melhor – ainda que a família ou os colegas não concordem, se for o melhor para você, certamente é melhor – e pronto!

Você pode perder, sim – pode perder aquele evento, aquele filme, a série e o capítulo da novela e assistir depois se quiser. Pare de operar com a energia do FOMO (Fear Of Missing Out – ou medo de perder) que tem atormentado a sociedade moderna. Exercite a escolha e, uma vez feita, analise depois se o que perdeu fez tanta falta ou, se perdeu sem ter escolhido nada (e igualmente não fez diferença) é porque nem valia a pena, concorda?

Aprenda dizer não – antes de dizer não, é preciso saber que pode sim recusar o que quiser: de eventos a comida, de parceiros amorosos ou sexuais a viagens micadas e companhias mornas, de noitadas a empregos ou trabalhos que não se enquadrem no seu estilo de vida.

Qual é mesmo o seu estilo de vida? – é aquele que não conflita com a sua alma, o seu momento e temperamento. Com a sua família e os valores que lhe são mais caros. Estabelecidas as prioridades com clareza, a vida fica mais harmoniosa, menos frenética, mais focada e – claro – mais agradável, produtiva e feliz – por que não?




Ritmo para receber: o segredo dos bons anfitriões!

Em qualquer tipo de reunião o ritmo, ou  timing é um elemento essencial – do começo até o final.

Em uma refeição ele é mais importante ainda porque alguns aspectos podem acabar sendo prejudicados caso a gente não preste a devida atenção ao tempo que passa entre uma ação e outra.

Por exemplo: do momento em que chegar o primeiro convidado até o momento de servir, não pode se passar mais de uma hora e meia no máximo!

Quando chegar o primeiro convidado é essencial que os aperitivos estejam prontos para ser servidos: canapés, cumbucas de mix de nozes e castanhas, pãezinhos, pastas…

Tudo já no jeito e a mão para que você leve pra sala e sirva seus convidados antes de chamar para a refeição principal.

Atrasos – ainda que algum convidado não tenha chegado, sirva o jantar ou almoço rigorosamente uma hora e meia depois da hora marcada – mais do que isso pode ser considerado falta de consideração para com os que chegaram no horário.

Depois que você servir primeiro e segundo pratos e a sobremesa, é super importante que o cafezinho seja servido no máximo 15 minutos depois…

O ideal mesmo é que ele chegue em seguida – assim, já deixe tudo preparado na cozinha: Bandeja para xícaras , cafeteria, água para ferver…. desse modo que você vai servir o café logo em seguida , fechando com chave de ouro a refeição

Quando todos já estiverem acomodados novamente na sala ou varanda, deixe passar meia hora e já pode oferecer uma bandeja de sucos gelados ou água gelada. Aí, a conversa reanima e pouca gente vai embora.

Deixe passar mais uma hora e se animação for geral, pode oferecer “um ultimo cafezinho” ou mesmo mais uma rodada de água para os convidados que ainda estiverem presentes. E pronto, missão cumprida!