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Jantares Informais – Prismas e cartões Escritos a mão, por favor!

Mesa com prato sobre um souplat apresentando um lugar colocado para banquete com duas facas a direita do prato, dois garfos a esquerda e talheres de sobremesa colocados acima do prato. Também acima do prato estão disposta as duas taças para água e vinho tinto e ainda um cartão duplo com o nome do convidado colocado rente ao talher de sobremesa. A esquerda do prato ligeiramente acima está um pratinho menor para pão. O conjunto é complementado por um delicado arranjo de flores vermelhos central que combina com o sousplat que é da mesma cor que por sua vez contrasta com a louça que é de porcelana creme com um friso azul escuro e dourado.

 

Prismas em jantares informais – em um jantar ou almoço na sua casa, a partir de uma mesa de 10 pessoas por exemplo, você já pode colocar prismas. Mas, por favor, escritos a mão! Aliás, essa é a regra para todo tipo de jantar – dos informais, ao comercial na empresa e até o oficial protocolar.

Sabe por que? Porque, além de mais elegante e personalizado (em casa mostra que a dona ou dono da casa ocupou-se pessoalmente e escreveu cada cartão), fica mais fácil de fazer alguma mudança ou substituição de última hora. O que já não acontece com cartões impressos, como o da foto abaixo – está lindo, mas se esse convidado faltar, não haverá como fazer a substituição…

Mesa de jantar, decorada em tons de branco e amarelo, flores, copo de leite, o guardanapo está sob os pratos e se estende para o chão. O supla em tons dourados , e pratos de porcelana , cor preta e frisos dourados.

Longe de ser uma frescura, os prismas sempre agradam, pois com eles, quando chamar seus convidados à mesa todos percebam o capricho com o qual você pensou em cada um deles! Ao designar um lugar ao lado desta ou daquela pessoa, seu convidado se sente prestigiado, pois poderá ter mais afinidades e desfrutar melhor de tudo.

Material e formato – os prismas tanto da mesa quantos dos lugares individuais à mesa podem ser em papel cartão um pouco mais encorpado. Os individuais são dobrados ao meio para que se sustentem em frente ao prato de cada um dos convidados.

Já os prismas maiores, podem ser colocados em suporte mais decorativo e/ou funcional como uma moldura em acrílico ou metal prateado .

Em jantares ou almoços mais informais sejam na empresa ou na sua casa pode-se escrever apenas o primeiro nome do seus amigos ou convidados. Já, em jantares formais ou mesmo quando há duas pessoas com o mesmo nome de batismo, é preciso nome e sobrenome. Mas apenas isso, tá? Nada de cargo, ou senhor e senhora. Nome e sobrenome bastam.

 




Postura: mais que uma questão de imagem

Sem querer engessar ninguém, apenas tentando contribuir para uma comunicação mais eficiente, reuni aqui 5 posturas que podem mandar mensagens equivocadas e truncar a comunicação – quando não, travar mesmo.

Curiosamente, são posturas universais, que você provavelmente já usou e vai identificar facilmente. Mas elas têm um simbolismo que faz sentido, portanto, não custa ficar atento e tentar evitar…

Em pé, segurando o antebraço nas costas – segundo os especialistas, existem várias leituras para essa postura:

a) você está tentando “barrar” aquele contato;

b) você está “escondendo” algo do interlocutor;

c) você está inseguro quanto aquele contato.

Nenhuma é exatamente desejável – exceto se quiser passar uma dessas mensagens mais claramente.

Tocando o próprio queixo ou nariz – é um dos gestos mais frequentes que denotam nervosismo de quem o faz. Além de ser considerado muito indelicado, pois claramente, demonstra também que a pessoa não está interessada no que está sendo dito e/ou está com o foco em outra coisa. Quando tocamos o rosto de outra pessoa a leitura é de intimidade e carinho. Já, tocar o próprio rosto é percebido também como uma forma de mascarar as emoções.

Estalar as juntas das mãos – ou mesmo esfregá-las incessantemente denota nervosismo, insegurança e até mesmo um grau de tensão ou medo. Parece bobagem, mas, quantas vezes já não vimos alguém fazer isso em uma situação de medo e aflição? Muitas, certo? E como as imagens são muito poderosas precisamos evitar esse tipo de coisa que remete direto para algo negativo…

 

Apontar com o dedo – para o interlocutor ou para outra pessoa, é considerado nos países orientais altamente ofensivo. Aqui, pode não ter a mesma gravidade, mas é igualmente ruim: passa uma imagem de arrogância e agressividade desnecessária. Sem falar na indelicadeza mesmo.  É o famoso “dedo na cara” … quem merece?

 Em pé, uma perna cruzada na frente da outra – essa postura falsamente a vontade, passa a mensagem exatamente oposta: a de insegurança e de que a pessoa está colocando uma barreira entre ele e o outro. É a mesma coisa que conversar de braços cruzados – colocando uma distância em posição de defesa quando o diálogo deveria fluir…

 

“E quais seriam as posições desejáveis?” Você deve estar se perguntando. Ok, vamos falar delas em outro momento, mas, de cara, pense em braços livres, soltos, no tronco levemente inclinado na direção de quem está falando, em sinal de atenção.  E, o campeão dos campeões no quesito delicadeza em qualquer circunstância: olhos nos olhos. O contato visual permite muito mais do que apenas mostrar que você está ligado no que o outro está falando.

Lembre que, como “janelas da alma” os olhos podem falar muito mais do q eu o corpo todo –  a um simples piscar ou mudança de brilho no olhar…

 




5 Top dicas para ser um chefe eficiente e popular

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Tudo parece em maior escala: os jogos políticos, as dimensões dos erros, o tamanho da fofoca e, naturalmente, também os acertos, que acabam compensando e aparecendo mais e sob diversas maneiras.

Por isso mesmo, se você tem vários funcionários sob seu comando, aumente a eficiência de sua comunicação na base da conquista de respeito e não intimidando ou tocando terror.

1- Fazer críticas – saber como e quando dizer determinadas coisas, pode fazer com que um chefe torne-se muito mais popular e respeitado – e consequentemente com mais espaço de manobra – do que um do tipo que fala as coisas na lata.

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Assim, antes de elaborar uma crítica procure se preparar e:

2- Seja específico/a quanto ao que está dizendo – é isso aí. Não adianta generalizar e demolir o trabalho ou projeto da outra pessoa com palavras. Diga exatamente onde encontra falhas, que pontos o/a incomodam mais e onde acha que pode melhorar.

3- Ofereça uma solução – ou pelo menos aponte um caminho para orientar a pessoa em questão quanto a maneira de evoluir ou aperfeiçoar onde há necessidade para tal.

4- Prepare seu funcionário – ao chamá-lo para conversar, diga do que se trata e peça para que traga algum material sobre o assunto. Assim ele não se sentirá tão pressionado e terá como e onde se apoiar se for o caso de argumentar.

5- Linguagem corporal ajuda – se não quiser intimidá-lo saia de trás de sua mesa e estabeleça um tom mais de conversa do que de sabatina ou cobrança. Também ajuda o fato de deixá-lo iniciar o discurso.

Para isso, basta perguntar de maneira bem geral mesmo “E como vai o projeto x, y ou z?” E, ao longo da resposta inserir o que deseja falar, como complemento.

Este procedimento é muito mais simpático – e indicado principalmente em casos onde está sendo feito apenas um ajuste de rota e não há nenhuma falha grave.

Fale fácil – e seja objetivo. Não adianta se perder em detalhes. Em um momento como esse, é preciso se ater aos pontos mais importantes, para que a conversa não fique diluída. Da mesma forma que é muito melhor usar uma linguagem mais coloquial do que o jargão profissional – sempre mais formal e intimidante.

 




Receber Bem – além da boa mesa

Sobre uma mesa em madeira rústica e castanha de onde se vêem os veios estão dispostos ordenadamente quatro envelopes servindo de porta talheres em ráfia acondicionando um jogo de garfo, faca ao meio e colher a direita. Cada saquinho tem por cima um laço também em ráfia com um botão rustico ao centro como acabamento complementado por um pequeno maço de flores de seda em tons outonais:ferrugem, laranja e amarelo ocre. O conjunto é leve, despretensioso e de muito bom gosto.

Pequenos detalhes e muito capricho são essenciais – e fazem a maior diferença.

Prepare o clima – a iluminação é importante: luz demais ou  diretamente cansa os olhos rapidamente. Aproveite abajures e luminárias e deixe apenas eles ligados. O efeito é bem mais repousante.

Música –  ela dá o tom da reunião e deve estar presente. Tem que combinar não apenas com você, mas também com o temperamento de seus amigos. Se a ideia não é dançar, o ideal é que o som seja “de fundo” mesmo.

Cheirinhos e sachês – atenção para não exagerar. Se quiser perfumar a casa faça isso no hall de entrada (ou do elevador) como um toque de bem receber. Na sala é melhor ficar com o perfume (e a beleza) de flores naturais.

Banheiro em dia – hoje são mais raras as construções com um lavabo. Mas seus amigos não são obrigados a partilhar suas intimidades!!! Solução fácil: armários e pequenos móveis com gavetas nos banheiros…

Aperitivos – são tão importantes quanto o jantar ou almoço que você está servindo. Por isso pense neles e não exagere na quantidade, mas na qualidade – para estimular o apetite e já dar o tom do que está por vir. No verão, tomatinhos cereja com bolinhas muçarela e outros da linha “fresquinhos” caem melhor do que pastas mais gordurosas ou misturas picantes

O Café – ele não deve marcar o final da refeição, mas o início dos melhores momentos da reunião. Assim, faça com que chegue a mesa rapidinho, logo depois de servida a sobremesa ou doce.

Servir o café pessoalmente é um gesto de atenção inigualável.

Um café no capricho acompanhado de docinhos ou um licor (alguns especialistas afirmam que um realça o sabor do outro e dão goles alternados saboreando o contraste) é infalível para reavivar a conversa e prolongar a festa por mais um par de horas.

Depois disso a conversa vai se reacender o encontro continua – mais solto. Passada, digamos, meia hora deixe a vista uma bandeja com copos e uma jarra de suco de abacaxi com hortelã – e estará dando um show de bem receber!

Pode apostar, que, se oferecer, todos vão querer…

Chave de ouro – ao notar os primeiros sinais de cansaço na turma trate de refrescá-los novamente. E dessa vez com nada menos que … água com gás. É isso aí. Gelada e com bolinhas , seu efeito , depois de uma noite comendo e bebendo, além de hidratar, é profundamente revigorante.




Como escolher o vinho certo para um almoço de negócios

Num balde de gelo, tres garrafas de vinhos estão gelando, todas sem rolha, e o balde de prata.

Se você é um  perito, escolher o vinho certo para harmonizar com essa refeição é mole. Mas a maioria de nós não tem toda essa  experiência. E quando abrir o menu, fica muito difícil saber por onde começar.

Pois essa dicas e conselhos podem ajudá-lo a escolher o vinho no seu próximo almoço de negócios.

Não  tente adivinhar – primeira regra. Não a nada de mal em  ser honesto e dizer: “Eu adoraria escolher, mas vinho não é meu ponto forte”.  Devolva a bola para seu anfitrião – que não vai querer deixá-lo desconfortável. Simples assim.

Harmonizando com o peixe – se a maioria das pessoas escolher peixe como prato principal, a opção mais segura é escolher um vinho branco ou um rosé seco. Também deve-se levar em conta o molho servido com os peixes, mas em geral não serão fortíssimos a ponto de “matar o sabor do vinho.

Carne de Cordeiro ou outras carnes fortes –  vinho tinto é a melhor opção. Os Europeus costumam harmonizar com  Côte du Rhône, mas um Cabernet Sauvignon, Merlot, Bordeaux ou mesmo Pinot Noir vai emparelhar bem em seu lugar. E, naturalmente nossos nacionais mais encorpados como o Paralelo 8 da Rio Sol caem muito bem também.

Frango –  com branco ou vinho tinto? – nesse caso pergunte aos seus companheiros o que preferem, uma vez que pode ser um ou outro, dependendo do acompanhamento e do clima. As uvas  Riesling, Chardonnay ou Pinot Blanc, harmonizam bem com frango. Se preferirem vinho tinto, um Pinot Noir, Shiraz, ou Beaujolais vão funcionar também.

Critério mais simples – em um primeiro momento, não precisa decorar rótulos ou os  nomes de todas as uvas, mas atente apenas para uma regra que normalmente funciona: carnes vermelhas, massas, risotos e pratos condimentados podem ser acompanhadas por vinhos tintos. Já as carnes brancas e pratos mais leves como peixes e frangos e ainda se for um dia mais quente, são mais apreciadas se acompanhadas por um vinho branco ou rosé seco.

Como último recurso, não tenha medo de pedir ao manter ou garçom que lhe aconselhe, sempre orientando-o de acordo com o pedido. Afinal, ninguém nasce sabendo  e perguntar não ofende certo?