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BRUSCHETTA FÁCIL DE CEBOLA ROXA

Feriado prolongado chegando e isso pede uma receita fácil e rápida para degustar em casa mesmo, preguiçosamente instalados em nosso próprio conforto. Compartilho essa, uma das mais gostosas que experimentei em umas das  minhas viagem a Itália.

Pão é um dos alimentos mais completos e gratificantes – dá conforto e energia, além de ser barato e facilmente reciclável: no dia seguinte bastam alguns minutos no forninho para devolver a crocância e perfume – dignos dos melhores couverts de restaurantes, como o Alfredo de Roma.

Já a cebola roxa e o tomate – são ultra saborosos e naturalmente complementares, certo?

Não é à toa que em festas populares – como as de San Gennaro ou da Achiropita – o forte são todo tipo de salgados que nunca dispensam esses ingredientes!

E taí a receita – fácil e flash – de uma bruschetta deliciosa para saborear de aperitivo ou mesmo como entrada  – para abrir qualquer refeição informal.

RECEITA FÁCIL DE BRUSCHETTA DE CEBOLA

Fatie uma cebola – roxa ou não – e coloque sobre uma rodela de pão italiano previamente pincelada com uma pasta de tomate amassado, com um pouquinho de alho, sal e azeite.

Uma folha de manjericão e pronto! Você terá todos de joelhos, enquanto saboreiam sua receita.

 




Quais mudanças se consolidam?

Muita gente tem me perguntado como fica isso ou aquilo em relação a comportamento e relacionamento profissional etc. Reuni aqui as principais dúvidas para um “balanço 20/21” – pois haja mudança!

O que vai continuar valendo em termos da etiqueta? – a etiqueta no século 21 não decorre mais da necessidade de identificar grupos e classes sociais: ela existe para facilitar a comunicação em um mundo cheio de excessos virtuais: da superexposição, as fake news, é preciso um código de relacionamento.

Essa comunicação mais agradável, personalizada e elegante é uma forma segura (como sempre foi) de melhorar relacionamentos pessoais – hoje deteriorados pela comunicação a distância e pelas redes sociais, ora  frias demais ou acaloradas e extra polarizadas.

Sustentabilidade, inclusão e resiliência – pense nessas 3 palavras como os pares para as 3 que sempre foram os pilares da Etiqueta: bom senso, naturalidade e bom senso.

Como ficam as perdas das Mulheres decorrentes da pandemia? – perdemos: seja empregos, tempo de qualidade, receita e, o mais trágico, muitas vezes pessoas amadas.

A boa notícia – estamos acostumadas a resistir. E continuaremos assim. As mudanças no campo “casa e família” são as mais sensíveis: a casa virou escritório e escola, onde todos são obrigados a conviver, ceder, respeitar mais os espaços e horários e, palavra mágica: tolerar.

Ora, em casa sempre nos foi permitido mostrar nosso lado sensível, criativo etc. Os homens, finalmente em casa e libertos de rótulos, têm se divertido muito no universo. E, em muitos casos, entregando resultados surpreendentes!

Não resista: invista!  – é isso aí! Aguente um pouco da invasão aos seus espaços e do “modus operandi’ diferente, mas foque no resultado; pode ser extremamente gratificante e te libertar de uma série de tarefas e responsabilidades…

Aqui ganhei um chef de mão cheia! Negociamos e agora, compras e todas as refeições – são por conta dele. Ganhei mais qualidade em cada momento a mesa e, claro, não tenho que ouvir que “prefiro isso ou aquilo”…

É um exemplo bobo, mas no geral, mudou a dinâmica do dia a dia para melhor…

Como fica a Mesa com a queda de eventos e restaurantes trabalhando em horários reduzidos? – eventos já estão voltando aos poucos – e falaremos disso mais para frente, mas a Mesa tornou-se  mais do que nunca a vedete e o ponto alto dos encontros – sociais e profissionais. Massss… a mesa em casa. Não mais mega mesas de megaeventos. Pense nisso!

Em nosso portal de cursos online aumentou muito o interesse pelo tema “Mesa” e a febre das Meseiras (há já alguns anos) resgatou a mesa de Casa que reúne amigos e família.

Hoje homens e mulheres têm interesse nisso, pois não é uma Mesa fútil, mas uma Mesa onde pode-se fechar negócios, fazer networking e, claro em casa,  melhorar a qualidade de lazer e a convivência em família. Pense nisso e boas mudanças.

 

 

 




Os segredos do Picadinho – Paixão nacional

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Estamos falando do Picadinho e, conforme prometido no post de ontem, aqui vai a receita do Picadinho Meia Noite – da forma que foi concebido pelo chef Paul Ruffin do Copacabana Palace e pelo Barão Max Stuckart  que revolucionou a noite do Rio de Janeiro e do Brasil  com suas idéias sofisticadas.

 

PICADINHO MEIA-NOITE

(Rende 10 porções)

Ingredientes:

Picadinho
2½ Kg de filé mignon
15g de louro
30g de alecrim picado
30g de segurelha picada
300g de cubinhos de tomate, sem casca
30g de salsinha picada
30g de cebola picada
20g de alho picado
300ml de caldo de carne
30g de farinha de trigo
Óleo de oliva quanto baste
Sal e pimenta-do-reino a gosto

Batata noisette
600g de batatas
Manteiga o quanto baste
Alecrim a gosto
Sal e pimenta-do-reino a gosto

Ovo poché
10 ovos
2 litros de água
150ml de vinagre
Sal a gosto

Banana à milanesa
10 bananas nanicas
Óleo o quanto baste
Sal a gosto

Ervilhas
300g de ervilhas frescas
Manteiga o quanto baste
Sal a gosto

Farofa
300g de farinha de mandioca torrada
Manteiga o quanto baste
1 pitada de sal

Arroz
400g de arroz cozido (preparado com caldo de carne)
Manteiga o quanto baste

Caldo de feijão e couve
Caldo de feijão o quanto baste
Couve o quanto baste

PREPARO:

Picadinho
• Limpe e corte a carne em cubinhos.
• Em um panela, doure no óleo de oliva o alho e a cebola. Misture a carne e os demais temperos (menos os tomates).
• Quando a carne estiver quase cozida, junte a farinha e mexa bem. Acrescente o caldo de carne, os cubos de tomate e acerte o sal.
• Deve ficar úmido.

Batata noisette
• Descasque as batatas, lave-as e enxugue-as. Enfie bem fundo na polpa um colher redonda (própria para isso – boleador) e com um movimento circular retire uma bolinha. Coloque-a na água e vá repetindo a operação.
• Escorra as bolinhas de batata, enxugue-as e doure-as em uma frigideira com manteiga bem quente.
• Tempere com sal, pimenta, alecrim e complete rapidamente o cozimento.
• Escorra.

Ovo poché
• Em uma panela, ferva a água com o vinagre. Quebre os ovos dentro da água, deixe ferver por três a quatro minutos e retire-os com uma escumadeira.
• Coloque-os rapidamente em água fervente com sal, retire-os e escorra-os sobre um pano.

Banana à milanesa
• Passe as bananas em farinha de trigo, depois em ovos batidos e, por último, em farinha de rosca. Frite-as numa frigideira, em óleo bem quente, duas por vez, até ficarem douradas.

Ervilhas
• Cozinhe as ervilhas em água com sal, escorra-as e puxe-as na manteiga.

Farofa
• Aqueça a manteiga em uma frigideira, junte a farinha e, mexendo com uma colher de pau, deixe tostar. Tempere com sal.

Arroz
• Puxe o arroz já pronto na manteiga quente.

Caldo de feijão e couve
.Aqueça o caldo de feijão (previamente preparado), reduzindo um pouco até engrossar.
.Dê uma prévia escaldada na couve, corte em finas tirinhas e refogue.

Montagem
• Distribua o picadinho em pratos individuais e coloque o ovo em cima.
• Guarneça em volta com as ervilhas, a banana, a farofa, a batata, o arroz, o caldo de feijão e a couve.

foto em close de um prato de comida mostrando bem dividido no prato os seguintes alimentos:farofa amarelinha sobre caldo de feijão, ao seu lado colada, uma banana frita, ao lado da banana uma faixa de arroz branco com um punhado de couve verde refogada na pare de cima e ao lado do arroz uma faixa de carne picadinha com um ovo frito branco por cima salpicado de salsinha bem picada.

 




Festa de Criança – Novos Conceitos

Sempre fugi desses micos o quanto pude! Deixava minha filha com os monitores sem piscar  – e voltava para buscar entrando naquele mix de inferno e bufê apenas pelos 3 minutos necessários para localizá-la e ajeitar no carro –  onde ia dormindo até chegar em casa.

Jamais achei graça e nunca fui de socializar com outros pais e mães comendo salgadinhos e tomando guaraná morno em copinho plástico . Essa parte da comilança prefiro fazer em casa e entre poucos amigos – sem a barulheira infernal.

Ok, implicância a parte, há quem precise de um bufê para fazer a festa da turma. E aí começa o dilema e a loucura do “o céu é o limite”- apenas  para descobrir depois que o limite na verdade era do cartão e estourou…

Portanto, se você não é escravo “do que vão pensar os outros”, não liga para a a última “ tendência de mesaposta infantil” e sabe que seu filho não vai ficar traumatizado apenas porque não teve uma mega festa cafona todo ano, pimba! Você provavelmente não precisa dessas dicas…

Já, se você  alguma vez sentiu uma remota pontada de culpa por ter sequer pensado em trocar a festa de aniversário com a turma inteira da escola por uma viagem em família para algum destino selvagem, talvez seja legal pensar em seguir alguns critérios: assim você não pira  e agrada seu filho. E, de quebra, mata de inveja as mães e pais que não conseguem dizer não.

Limite – essa é a palavra chave. Para o número de convidados, de pais de convidados, e de BABÁS que acompanham…. sim, pois a depender da idade, as Babás são necessárias  e aí a conta do bufê  quadruplica…

Pense comigo: até 3 anos de idade é difícil  deixar a criança sozinha em um bufê ou mesmo em casa, certo?  De modo que nunca são apenas duas crianças: são elas mais as Babás (ou mãe), portanto, 4 convidados.

Compartilho aqui uma regra inglesa super sábia: na dúvida sempre convide 1 criança a mais, além da idade da criança ou seja: a criança vai fazer 3 anos convide 4 amigos e assim  por diante.

 

E faz o maior sentido!!! Sem nem mesmo saber disso, eu, mãe meio preguiçosa, convidei apenas os avós – e zero amigos – para apagar a velinha da Valentina. Que assoprou e foi dormir – como qualquer bebê de 1 ano….

Já, no segundo aniversário, cedi, e fizemos um festão em bufê. Resultado: ela, com febre dormiu no colo da Babá a festa toda, sobrou para mim: tive que encarar 40 crianças (toda a turma, não apenas a sala) e a conta para pagar em 3 meses….

Nunca mais caí nessa. Acho que só fiz mais uma festa em bufê, as outras todas, foram em casa com 10 amigas mais chegadas e pronto! Pense: um bebê  de 3 anos precisa de mais de 4 colegas? E uma criança  de 10, com 11 ou 12 amigos não morre de se divertir?

Aos 20, alguém tem mais de 21 amigos daqueles que valham a pena? Provavelmente  não – e dá para se esbaldar com uma turma assim nessa idade. E assim vai. Não acham que com esse tipo de limite fica mais fácil ?Experimente…

 

 




Privacidade: resgate necessário e urgente!!!

O conceito é bem conhecido dos verdadeiramente elegantes, pena que, a cada dia, sejam mais raros. No entanto, resgatar o conceito, não apenas pode ser salutar para nos proteger dos excessos da super exposição como também exercitamos a discrição, qualidade que pode acabar te destacando em uma multidão de exuberantes e cafonas exibicionistas.

Pensando nisso, compartilho a necessidade de preservarmos certos momentos, reservar para poucos algumas vivencias – ou apenas para nós mesmos – e, de quebra dar um upgrade em nossa imagem, uma vez que não estaríamos constrangendo outros a compartilhar questões que realmente a poucos interessa!

Cansei de ouvir “meu corpo, minhas regras” em referência a assuntos que pouco tem a ver com o corpo e as regras – e muito mais com o fato de invadir o outro com excesso de intimidade!!

Frescura? Nada disso. Você pode não se incomodar de amamentar em público, por exemplo. Mas, muita gente considera que isso deva ser feito com privacidade, não por uma questão moral, mas sim, por ser melhor para o bebê e a própria mãe que, em um momento em que literalmente está passando o alimento do seu corpo para outro, merece um respiro – e um momento de tranquilidade e não compartilhar o mesmo com uma multidão.

Fato – existem coisas e momentos que dizem respeito a intimidade da vida da outra pessoa – e isso pode se traduzir em gestos, palavras, espaços ou atos. Assim como, ainda existe sim, muita gente que não gosta de compartilhar absolutamente tudo da sua vida – quer apostar?  Se você não quiser ser o mala que invade e é inconveniente, comece a exercitar a discrição – qualidade que ajuda a entender o caminho até a privacidade. Alguns exemplos:

Quarto e cozinha – pedir para ver/conhecer a ala íntima da casa é imperdoável. Sim, sei que hoje, muita gente adora mostrar e fazer o tour: mas é constrangedor para o visitante ter que entrar em contato com objetos pessoais e medicamentos pelo banheiro, ou mesmo roupas sobre a cama etc.  Cozinha pode? Claro que sim. Desde que seja franqueada pelo anfitrião. Há quem não goste.

Perguntar quanto ganha – ou quanto custou. Não dá.  Há quem não se incomode, mas, a maioria das pessoas se importa e muito. Não, não é natural falar de dinheiro o tempo todo – embora não seja pecado, quando se trata de salário ou gasto próprio, é invasivo sim!

Intimidades – suas ou do cônjuge. A quem interessa senhor? Não tem a menor graça – pois o que pode parecer muito sensual na hora para alguns é prá lá de grotesco ou mesmo nojento para outros. Simples assim.

Doença e relatórios médicos – para que comentar? E descrever? E se queixar? Exceto em caso de doenças graves e necessidade de apoio (que pedimos para poucos e bons amigos e familiares) de nada adianta compartilhar tristezas e mazelas com quem pouco poderá fazer para mitigá-las…

Existem muitos outros assuntos e momentos que não precisam ser tão expostos – e acredite, a partir do momento que entendemos isso, passam a fluir muito melhor do que quando a mercê da inveja e palpitaria geral da galera!