1

O que Aprendemos na Pandemia

Tirando a tragédia de milhares de vidas, vale pensar em lições aprendidas nesse tempo histórico e tenebroso que estamos vivendo.

Podemos fazer (quase) tudo a distância – o tal comércio online funciona melhor do que se imaginava. Para quase tudo. A formação acadêmica ainda será um problema, mais por falta de estrutura e vontade política.

A tecnologia é nossa amiga – as lives fazem companhia, os canais de Youtube ensinam, os aplicativos facilitam a comunicação. E nem foi tão difícil aprender. Quem ainda não usava, acelerou, respirou e…  aderiu!

Pressa é uma doença – eventualmente podemos deixar alguma coisa para o dia seguinte – e até para a semana. E com isso aprendemos a priorizar – eu pelo menos, já fazia isso antes e agora estou levando esse exercício a extremos gratificantes!

Melhor percepção da natureza – não sei você, mas eu, que nunca tive dedo bom com plantas, de repente comecei a insistir em mais vasos, horta em casa etc. E não é que, cuidando, observando e cultivando sem pressa, elas respondem bonitinho? Não vou me espantar se começar a falar com elas…  se responderem, talvez estranhe muuuito!!!

Descobrimos novos talentos – duvido que alguém tenha passado por tudo isso sem descobrir que sabia fazer algo sequer imaginava gostar antes da pandemia.  Até os mais desanimados de repente aprenderam a cozinhar, costurar, pintar, consertar coisas, ajudar os outros, ensinar…

Quase sempre pode ser fácil – tanta coisa parecia tão difícil e depois foi se acomodando! A casa limpa sem ajuda, as crianças em casa, o companheiro/a junto…. Não foi fácil, mas pensando bem, agora não é mais tão difícil assim.

Descobrimos quem é quem – desvendamos o caráter (para o bem e para o mal) de um por um dos amigos e familiares mais próximos. E, apesar de algumas surpresas desagradáveis, tivemos outros gratos resgates – eu pelo menos tive!

Outro olhar para o companheiro/a – ainda não está dita a última palavra e relacionamentos ruins não iriam sobreviver mesmo. Mas, muitos que vivem casamentos estáveis relatam, mesmo depois de muitos anos, terem tido surpresas boas – e vínculos fortalecidos

Como disse, não fosse tanto Desgoverno e a tragédia Global da pandemia, poderia dizer que esse estranho e implacável intervalo de tempo, pode ter servido para acertar vários ponteiros internos da humanidade. Ou viajei?!




Nossos vovôs e a pandemia

Vivemos numa realidade na qual o distanciamento físico foi imposto. Era preciso que houvesse um espaço para preservar e cuidar das pessoas, principalmente das idosas e com outras doenças (comodidades).

As pessoas começaram a vivenciar um medo muito forte e eminente de que pudessem contrair este Vírus e desta forma correr o risco de morte. Ou talvez de levar está doença a pessoas queridas e amadas

Começou a haver além do distanciamento físico também um afastamento emocional. Ou seja, não estar junto ao neto; deixar de dar aquele abraço ou comer aquele alimento de amor e sabores especiais, ficou proibido.

Está situação tem gerado além da falta física do beijo do abraço, da proximidade que todos sabemos ser fonte de vida e transmissão de amor!

O que ficou? Um grande vazio e para alguns idosos, uma certa dor misturada de mágoas de um tempo de incertezas.

De um tempo no qual os dias perderam suas características e suas identidades.

O sábado dia de estar com avós; momento de encontros e trocas – teve que ficar num certo vazio. Quem sabe inventar uma forma de um outro encontro, enviar fotos, enviar mensagens ou cozinhar pelo vídeo.

Tudo e possível. E sabemos que passa.

Mas também sabemos que nada substitui a presença ou será que a gente consegue com nossa força e resiliência virar o jogo???

Podemos mais que imaginamos, somos criativos, mas a saudade e a falta fazem parte deste processo de elaboração da realidade.

Colaboração: Dorli Kamkhagi




Eliminar para Iluminar – Como fazer para resgatar a luz!

monge budista tibetano, vestindo seus mantos sagrados na cor marsala, está de pé com as mãos unidas junto ao peito junto a uma ampla janela do tempo por onde entra uma grande luz.

Ser saudável, ser solidário, ser feliz, ser produtivo, ser útil, ser acompanhado, ser apoiado, ser inteiro, ser independente… Não há limite para o “ser”.

Mas, por muito tempo, a humanidade pensou que, se conseguisse ter tudo o que achasse necessário para o seu bem estar, ficaria segura. Fomos lançados em um mar de consumo desenfreado para, de repente, perceber que, mesmo comum closet abarrotado de todos os possíveis desejos, estamos vulneráveis a um inimigo invisível

Bem vindos a “Era líquida” onde, ser torna-se essencial. Daí ser interessante o conceito de eliminar para ilumina: vivemos um momento de Trevas, portanto, quanto mais luz, mais rapidamente sairemos dessa. E repare como esse conceito pode ser aplicado a tudo:

Eliminar roupas para iluminar o estilo – quanto menos você tiver em seu guarda roupa, melhor enxergará o que realmente importa. E, como a tendência é guardar apenas aquilo que nos é caro ou de muita qualidade, se conseguir eliminar tudo o que não usou, o que é velho, e que ganhou, mas não gostou – já terá definido em parte seu estilo.

corpo de um homem desnudo, num ambiente escuro e sobre e rosto um luz clara ilumina a parte superior frontal. Ele gesticula como fôsse um salto frontal.

Eliminar rancores para iluminar afetos – sentir raiva consome uma enorme energia – ainda por cima ruim. Procurar digerir o motivo daquilo e guardar em um escaninho da alma sem chance de trazer à tona sem motivo ajuda muito mais que imagina. A Raiva contamina. Não estou dizendo para esquecer – apenas para eliminar da superfície do seu dia a dia, onde fatalmente o sentimento fará você tropeçar atrapalhando sua caminhada.

Eliminar excessos para iluminar a direção – excessos de tudo: de sentimentos, de objetos de agendas indesejáveis, de amigos tóxicos… Cada um tem a sua maneira d eliminar – mas identifique o que é o excesso: tudo (e todos) que não lhe serviu ou não lhe serve  e nem agrada pode ser um bom critério…

Uma foto de um espaço que tanto pode ser uma garagem quanto uma sala muito moderna. As paredes são totalmente brancas porém estão iluminadas com muita cor fazendo com que as frestas de espaço e sacas tenham efeitos de luz e sombra. Predominam os tons de rosa, lilás e amarelo. O espaço é grande e está vazio.

Eliminar a polêmica para iluminar a solução – chega de polemizar. Guarde sua opinião e vai ver que o fato de não se impor tanto não vai fazer tanta diferença. Aja em vez de falar. Siga na sua direção com foco e sem se abalar. Você chegará mais rápido onde quer chegar sem tanto ruído e gasto de energia.

A pandemia nos mostrou que juntos somos muito mais fortes. TODOS juntos então… Esse é um bom momento para identificar nossos preconceitos, nossas reservas quanto a isso ou aquilo – e dar uma chance para uma melhor e maior interação com pessoas e práticas diferentes. Não necessariamente aderindo a tudo, mas respeitando e compreendendo de verdade. Pode ser libertador – experimente!

Faça uma lista do que pode eliminar- e passe a ação. Nesse delicado momento, toda chama é necessáriaSobre uma mesa de madeira está uma garrafa de vinho envolta em uma capa de juta rústica com das velas bem baixinhas a sua frente e taças. Ao fundo luzes em forma de coração iluminam o ambiente.




Afinal o que é Sucesso?

No entanto, parei esses dias para refletir sobre isso e notei algumas coisas intrigantes. Quando subimos uma escada, ficamos cansados, exaustos e por quê não com dores… mas calma aí, pela lógica o sucesso não pode resultar em dor, certo?

Então, qual o caminho do sucesso? E conversando isso com um amigo, comentei com ele como foi saltar de paraquedas e ele me disse que ai estava a resposta da minha pergunta…

Era dia 06.07.2014… meu primeiro salto de paraquedas. Foi uma sensação única.

Imagina saltar de um avião a 4.000 metros de altura… tinha que estar lá. Gosto de altura, mas naquela hora, queria a terra firme. Mesmo assim, fui!

Acho que sucesso é sentir a emoção de uma grande conquista, mas ao mesmo tempo ver a morte passar diante dos seus olhos, sim, é esse o pensamento. Não para te deixar com medo, mas para mostrar nossa vulnerabilidade a vida.

Ali, percebi a que existe uma distância entre a morte e a vida, mas como aquele salto, essa distância pode ser de 40 segundos.

Sucesso, para mim, é subir o mais alto que puder, só para se aproximar o mais rápido do chão, das pessoas que amo. Sucesso, não é ter muitos bens materiais, é ter muito amor.

Não é morar na melhor casa, frequentar os melhores lugares, é poder morar nos melhores corações.

Sucesso, não é conquistar tudo na vida, é conquistar o máximo de pessoas, e fazê-las permanecerem em minha vida ou nas minhas melhores lembranças.

Então, pra a mulher-menina aqui, o caminho do sucesso é para baixo. Só assim, conseguimos ver nossas limitações.

Em baixo, percebemos que somos iguais a todo mundo, com as mesmas fragilidades e limitações, que o poder não nos faz imortal e nem melhor.

Sucesso não é ir embora, é ficar. Sucesso é alcançar grandes coisas, sem deixar de lado as pequenas.

Na boa, eu já cheguei há lugares bem altos, mas nem por isso, perdi minha identidade, minha origem. E por isso, acredito que posso me considerar alguém que tem sucesso na vida!




Como fazer o ” Novo Receber Bem”

Seja em casa e na empresa: será preciso levar em conta a informação ao cliente ou convidado.

 

Área de estacionamento – tem vaga? O carro será entregue ao manobrista? Se sim, o manobrista tem que estar treinado para demonstrar que cuidados estão sendo tomados …

Convite – no caso de eventos sociais – interessante fazer o convite por voz; num telefonema ou em áudio. Assim é possível explicar quantas pessoas serão, que cuidados serão tomados e até mesmo sugerir que a pessoa traga um calçado extra, ou a sua “pantufinha de festa” uma vez que é aconselhável no caso de mais pessoas deixar os calçados a porta…

Assim o convidado estará preparado para isso – e outras eventualidades. E aflições…também terá a chance de perguntar, tirar dúvidas e deixar claras a suas aflições…

A chegada – logo na entrada, ideal ter uma sapateira ou local para que o convidado deixe seus sapatos.

Proteção – aos desavisados – ou os que não querem tirar os sapatos ofereça um Pró Pé – pode até ser em uma bandejinha, e se quiser fazer charme, personalizar…

É uma forma de mostrar ao convidado que você se preocupa com a segurança – e que ele deveria fazer o mesmo …

Convidado x Anfitrião – na Etiqueta Preventiva a regra de agradar sempre ao convidado se flexibiliza em favor do anfitrião: é ele quem está abrindo sua casa – portanto, mais que nunca as regras da casa tem que ser seguidas…

COVID-19. (AP Photo/Petr David Josek)pand

Máscaras – quando tirar? Tanto em ambientes sociais quanto empresariais é importante um sinal de quem está recebendo, no sentido de perguntar se a pessoa quer continuar com a máscara – deixando claro que ele não se incomoda (ou se incomoda e prefere que continue)…

Isso vai depender do número de convidados/pessoas no recinto, da distância, e sempre, sempre mesmo é interessante chegar de máscara e permanecer com ela.

Máscaras descartáveis – será muito importante e de bom tom ter sempre a mão um estoque de máscaras descartáveis (ou não, mas embaladas e novas) para oferecer a quem precise – ou porventura precisou tirar a dele. Deixe-as a vista e a mão em um recipiente charmoso.

Presentes e Mimos – no caso de chegar com flores ou qualquer pacote – o ideal é o anfitrião indicar onde vai colocar e acompanhar o convidado com o pacote – explicando que vai abrir com calma etc.  Nesse caso, inverte-se a regra de abrir na mesma hora.

Se 10 pessoas chegarem da rua com pacotes – devemos dar ao anfitrião a chance de abrir a sua maneira, higienizando de acordo com seu tempo e com calma.

Os tempos mudaram e temos que nos adaptar se quisermos continuar saudáveis. Mas pra dizer a verdade, muito disso, já fazemos desde o início da pandemia – e hoje que virou uma  rotina mais trabalhosa sim, mas segura.