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Almoço de negócios: arrase com simplicidade

Uma mesa de jantar com toalha cor branca, com prato raso , cor branca, com prato de entrada, com bordas bordô, copos e talheres e copos postados. Uma mão segura um garfo de peixe e uma faca.

Alguns mandamentos fundamentais além de talheres e copos:

Quem convida, chega rigorosamente no horário – e até antes, para providenciar mesa e receber os convidados. E já que chegou antes, é delicado esperar por seu convidado(a) para pedir o primeiro drinque.

Jamais escolha restaurantes badalados, onde além da falta de privacidade, haverá espera. O ideal é um local onde você já é conhecido fazendo a reserva antecipadamente para evitar transtornos.

Quem determina quem senta onde é o superior da empresa anfitriã.

Em grupos com mais de três pessoas, senta-se à direita da pessoa hierarquicamente superior da empresa que convida, a pessoa mais próxima ao seu cargo da empresa convidada. À esquerda, a segunda mais importante, independente de ser homem ou mulher.

Cumprimente de longe – Uma vez à mesa, não se levante para cumprimentar quem quer que seja! Um aceno de cabeça, mesmo que de longe, dá conta do recado.

Na hora de fazer o pedido – deixe o seu convidado a vontade e no máximo sugira a especialidade do restaurante. E nem ouse falar em dieta ou problemas do colesterol!

Sugira o vinho com a ajuda do maitre ou sommelier, mas se perceber que ninguém está propenso a beber, não insista.

Hora para acabar/Conta – almoços ou jantares de negócios tem hora para acabar. Você pode oferecer mais um café ou simplesmente colocar o guardanapo sobre a mesa indicando que o encontro está no fim. E peça a conta, muito discretamente.

Como os príncipes – se você convidou e é a primeira vez, mesmo sendo mulher, é natural que pague a conta. Quando as duas partes já se conhecem de relacionamentos profissionais anteriores é perfeitamente aceitável dividir. E, claro, se você quiser ser realmente elegante, acerte a conta antes, sem que ninguém perceba e depois, diga tranquilo e eficiente “Podemos ir!”




Porque servir e valorizar a Caipirinha

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Notando meu espanto ela emendou: “Não sabia que tinha caipirinha, senão teria pedido uma. Agora já estou tomando vinho, mas detesto tomar vinho assim, em pé…”

A frase ficou na minha cabeça, pois nunca havia parado para pensar… Mas a verdade é que o vinho é uma bebida para ser servida com calma, conforto e em boa companhia. Jamais precariamente, em pé.

Nada contra os vinhos servidos em coquetéis e casamentos, mas esses são espumantes para brindar e degustar rapidamente. Já a caipirinha…

E no Brasil, as noites, durante seis meses do ano, são quentes e aceitam muitíssimo bem a refrescante caipirinha – que é um sucesso sempre: entre gringos e locais.

Sem falar que é muito versátil: pode ser feita com uma infinidade das nossas muitas e ricas frutas. As misturas são as mais variadas e seu colorido – seja em copos longos ou curtos – com muito gelo sempre enfeitam o bar e a bandeja.

É fato: um bar de caipirinhas pode ser um sucesso em sua festa, pois permite mais interação entre os convidados. Ainda mais se você tiver alguns rótulos de boas cachaças.

Se estiver dando uma festa ou reunião maior pense nisso: você até pode ter também um pouco de vinho passando, mas como servirá menos vinho, poderá investir mais e caprichar no rótulo…

Para montar o Bar em casa – é mais fácil do que parece: os copos podem ser altos ou baixos, e você deve ter pelo menos três conjuntos do kit básico: pilão e amassador, tábua para cortar, misturador e os ingredientes da bebida.

Sem falar no charme especial de se oferecer para fazer pessoalmente e ao gosto do seu convidado …

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Rodando a baiana com classe

E sim, pode ser feita com elegância quando combinado com algumas técnicas de comunicação e controle emocional. Não acredita?

Escolha suas palavras com cuidado – é importante ainda escolher palavras que sejam respeitosas e adequadas ao contexto. Evite linguagem vulgar, ofensiva ou agressiva, mesmo quando estiver expressando suas opiniões de forma firme.

Postura e a calma – respire fundo, mantenha contato visual e evite gestos bruscos que possam transmitir agressividade.

Respeite os limites pessoais – respeite o espaço físico e emocional, evitando qualquer forma de intimidação ou ameaça.

Seja assertivo, não agressivo – existe uma diferença entre ser assertivo e ser agressivo. Enquanto a assertividade envolve expressar suas necessidades e opiniões de forma clara e direta, a agressividade envolve atacar ou intimidar os outros. Mantenha-se firme em suas convicções, mas sempre com respeito pela outra pessoa.

Foque nos fatos – ao se expressar com intensidade, concentre-se nos fatos e nas questões em vez de ataques pessoais. Isso ajuda a manter a discussão centrada no problema em questão, em vez de torná-la pessoal.

Em resumo, é possível “rodar a baiana” sem perder a elegância ao combinar intensidade com respeito, controle emocional e uma abordagem focada na resolução de problemas. Lembre-se sempre de que a comunicação eficaz e respeitosa é essencial para manter relacionamentos saudáveis e construtivos.

Porém, se nada disso resolver… você pode fazer como como eu fiz um dia.

Cheguei bem pertinho da pessoa, puxei de lado e falei baixinho, mas bem baixinho no ouvido, as maiores barbaridades. Lavei a alma, xinguei de canalha, do que foi necessário.

Mas assim, sempre muito baixinho que a pessoa tem dificuldade de ouvir. Só ela ouve e acaba desacreditando que estamos tendo a coragem de ofendê-la dessa forma.

A vingança é muito mais doce!




Noivo também é gente – aprenda a administrar as emoções dele …

retrato de um homem vestindo um traje social formal - paletó cinza escuro sobre colete cinza claro com camisa branca de gola social. A foto não mostra o rosto, apenas o peito com a lapela em primeiro plano enfeitada por um cravo branco. Desse detalhe se conclui que o homem em questão é um noivo em trajes de cerimônia de casamento.

E você acha que seu noivo é de pedra? Bem, se fosse, você não estaria se casando com ele, não é? Pois, prepare-se para notar também nele uma mudança sutil de comportamento.

Noivo também é gente – e seu emocional também é muito afetado nessa fase de preparativos –  mais do que você pensa. Ele começará a se sentir confrontado com uma série de dilemas (parecidos com os seus). Estará, também, sob pressão e será obrigado a resolver aspectos de sua vida nos quais nunca havia pensado antes.

Por fim, você vai conhecer algumas de suas outras facetas, que nunca viu até agora porque vocês nunca passaram antes pela experiência de “preparar uma vida em comum”.

E olha que preparar e sonhar com ela é bem mais fácil do que o dia a dia com as contas, prazos, pequenos deveres e cobranças – enfim, um papo que prefiro nem entrar em detalhes nesse seu momento mágico pré nupcial.

Apenas reforço que,  se notar que seu noivo está tenso, evasivo, precisando de espaço (sim, eles precisam disso para pensar, muito mais do que nós), em vez de se indignar, acusá-lo de nunca ter agido assim ou dizer que ele não sabe direito o que quer, lembre-se: para ele, tudo isso é tão novo quanto para você.

Exercite sua compreensão – é isso aí. Respire fundo e declare o quanto você também se sente perplexa, aflita, desamparada – ou qualquer outro adjetivo que ache que cabe. Dessa forma será mais fácil não entrar em atritos inúteis.




Como lidar com “valentões” no trabalho

Existem várias maneiras pelas quais um valentão pode tornar sua vida um inferno! Eles podem constituir uma ameaça aberta ou iniciar rumores maliciosos para prejudicar sua reputação. Seja qual for o caso, cada agressor precisa ser tratado individualmente, de acordo com o que fazem.

A maioria dos agressores é fraco, mas há quem possa realmente machucá-lo. Se você sentir que está em perigo físico, informe seu supervisor ou outra pessoa com autoridade. Nunca se coloque na posição de ficar sozinho com alguém que queira atormentá-lo ou causar danos.

Assim que você perceber que está lidando com um agressor no escritório, comece a documentar todos os encontros. Inclua a data, o que aconteceu, o que foi dito e quem pode ter sido testemunha. Isso o ajudará a montar seu caso, se você precisar procurar o supervisor ou os recursos humanos relatando o problema.

A maneira ideal de evitar ser intimidado é entrar no seu trabalho com uma dose saudável de assertividade. Fale em tom autoritário. Isso mostra aos agressores em potencial que você se sente confortável com suas habilidades no trabalho e  ajuda  para que não o percebam como uma pessoa fraca que podem atingir.

Fique firme – esteja preparado para defender sua posição quando um valentão tentar mexer com você. Se eles o humilharem na frente dos outros, reverta a situação com uma defesa honesta. Faça o que puder, mas não fique calado ou será percebido como fraco. E eles adoram pessoas assim.

Voluntário para liderar projetos – se puder, faça parte de qualquer iniciativa que o eleve a um nível diferente do agressor.

Se você cometer um erro, corrija-o logo não há necessidade de chamar atenção de seu erro para o agressor.

Não reclame da empresa, supervisor ou emprego nunca. Você não quer dar ao agressor algo para usar contra você mais tarde.

Sempre tenha cuidado com o e-mail do escritório – você nunca sabe se algo pode ser encaminhado a uma pessoa que possa usar sua comunicação contra você.

A principal chave para lidar com os agressores é entender que essa é uma forma de manipulação que funcionou para eles no passado. Eles obtiveram os resultados desejados quando atormentaram outros que consideraram (por algum motivo) mais fracos que eles. Seu objetivo é controlar e dominar qualquer situação.

Você não pode mudar um valentão, então não tente. No entanto, em alguns casos, você pode interromper o comportamento de bullying em relação a você e a outros colegas de trabalho. Mas vale a pena tentar, não acha?