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Mesas: vários formatos para todos os gostos.

Essa mesa acima foi a comemoração do craque em decoração de grandes festas Dannilo Camargos em seu aniversário. Mas em casa, nem sempre dá para montar algo assim grandioso, certo?

Pois nessa época é de muitas comemorações aproveite para variar e ousar. Não tenha medo de criar novas formas de receber na sua casa – e nem de pedir aos seus familiares e amigos que entrem na brincadeira e colaborem com esse ou aquele item!

1- Mesa ao ar livre com a tal da finger food (para comer com a mão): na calçada, quintal onde for… supremo luxo comer ao ar livre: ainda mais no nosso clima tropical a noite…Use e abuse de pratos de alturas diferentes para apresentar os salgadinhos. Guardanapos de papel colorido e lisos vão dar um toque de alegria assim como flores grandes e exóticas como antúrios, esterlitzia  e outras de uma haste só que fazem vista em um jarro grandão com muito verde…

 

2- Mesa moderna jovem com pegada nos drinques – já que o forte vão ser as caipiras e cervejas não esquecer de ter comidas mais substanciosas justamente para contrabalançar tanto drinque. Visualmente pode ser bem moderno com porcelanas lisas contrastando com faqueiro em aço e taças coloridastres taças coloridas sobre uma mesa. Uma na cor pink, outra na cor laranja e a outra na cor azul, as hastes são de diversas cores e a base de outras cores.

3- Mesa romântica: suavidade nos tons é o truque para dar mais classe ainda a essa mesa. Flores amarelas e brancas ou mesmo rosa chá e lilás é uma boa pedida. Toalha e /ou jogo americano branco, rosa clarinho ou creme com taças transparentes sem ostentar na cor ou extrapolar em acessórios.

Mesa redonda em madeira, quatro lugares colocados, com jogo americano redondo, em tecido branco , com suaves bordados, o porta-guardanapo é uma rosa azul clara, com duas folhas verdes, o guardanapo é tecido na cor branca, os talheres em prata , além dos copos de água, taça de vinho branco e taça de champanhe , e ao centro um vaso em prata com uma orquídea branca. Detalhe que o lugar a mesa é marcado com um pequeno porta retrato com a foto do convidado.

4- Mesa clássica – acessórios em prata ou prateados e tons primários como o vermelho tanto nas flores quanto nos contrastes entre a porcelana e as taças ajudam a compor o visual dessa mesa que fica linda no Natal, mas também é atemporal.

Mesa com pratos de borda vermelho escuro colocada com requinte . Sobre o prato vermelho á outro estampado nos mesmos tons onde está uma taça prateada com abas. Ao fundo um arranjo de rosas vermelhas e em primeiro plano taças de vinho transparentes e de água em tom de rubi. No centro um enfeite de passarinho de porcelana completa a decoração

Mesa produzida pela Gandalua

5-  Mesa família: vale tudo: cor, acessórios divertidos , enfeites e muita comida a mesa a moda brasileira. Sem excesso – mas sem medo de ser feliz.

Num jardim, pessoas participam de um almoço. Á mesa dois casais brindam com taças de vinho , enquanto outras pessoas estão em pé junto a outra mesa.




Qual o tema ideal para uma mesa de Dia dos Namorados?

Hoje vamos falar da segunda opção, pois muitos estão me perguntando se tem uma mesa ideal para o dia.

E não, não tem! Isso é muito pessoal de cada casal!!!

De repente, são mais esportivos, tem o pessoal que é mais intelectual, já outro casal mais artístico e tem também os que gostam de temas. Mas, varia muito.

O que vale é a criatividade da pessoa na hora que está montando a mesa desse jantar e adaptar o que você tem em casa… Por exemplo: o casal é fanático pela pré-história, com todos os filmes do Jurassic etc. Claro que não precisa montar cenário pré-histórico jurássico para isso, coloque um dinossaurinho para fazer uma graça, né? Aposto que seu par vai adorar o empenho em agradar…

Se quiser fazer um tema mais abrangente e tem poucas coisas em casa, a dica é a mesma. Você pode comprar ou alugar uma peça que remeta a isso, mas não é obrigatório. Em geral, temos em casa alguma coisa que remeta ao que queremos e que cria esse clima.

Se achar clichê usar coraçãozinho, e está montando um tema, misture de uma forma criativa e harmônica e crie uma mesa que diga alguma coisa pra vocês. O encontro em si já é uma delícia, uma celebração… Então não precisa se preocupar tanto com o detalhe, do detalhe, do detalhe!

Uma flor baixinha (pouca coisa), é até legal para trazer a natureza para sua mesa ou se quiser romantizar mais ainda a noite, uma velinha, pois ela cria uma coisa mais intimista.

Dica importante: não precisa ter tudo junto. Trabalhe por contraste e por tons que se complemente. Preto com branco. Cinza escuro com rosa. Rosa claro com roxo. Rosa claro com o marrom.

Nas flores: branco com azul, amarelo com folhagem verde ou o vermelho da paixão!!!




Pamonha e Paçoca: delícias populares com muito requinte

E não é exagero, não!

Pamonha – existe a doce e a salgada. Quitute nacional, originalmente brasileiro, é muito consumida na região centro-oeste, especialmente no estado de Goiás. Na tradição goiana é recheada com queijo e servida na palha do próprio milho.

A receita leva milho, óleo e queijo. Outras versões de pamonhas salgadas podem levar linguiça e cheiro verde, frango e guariroba, carne seca e pimenta bode, carne moída…

A pamonha também é muito popular em outros estados do Sudeste, como São Paulo e Minas Gerais.

Pamonha Doce – no centro oeste e no Nordeste, é mais doce  – feita com leite de coco, especiarias e açúcar. Consumida como lanche e no café da manhã.

Pamonha a Moda – típica do Goiás: tem linguiça salgada e leva mais pimenta além de queijo branco. É picante e muito nutritiva

Como Servir: na maneira mais rústica a Pamonha é apresentada na própria palha de milho, que pode estar aberta ou fechada, dependendo da ocasião.

Em restaurantes, ou vem em travessas ou pratos individuais, mas sempre dentro da palha do milho. É raro ser servida como acompanhamento – em geral é prato principal ou o lanche mesmo. Na rua, come-se com as mãos direto da palha.

Em tempo; não sirva pamonha sem pelo menos deixar a palha no prato – onde ela estará disposta da forma que você preferir. A palha faz parte da “indumentária” da pamonha – despi-la dela é desrespeitar a identidade dela. Gafe mesmo.

Come-se no prato com garfo e faca. Mas retira-se a palha que envolve a Pamonha com a mão. Recentemente um hotel de Goiânia lançou uma maneira de desembrulhar a pamonha usando de garfo e faca, mas é um prato rústico onde não cabe isso.

Paçoca Doce –   iguaria subvalorizada, é uma das joias da nossa gastronomia a base de farinha de milho pilada com canela e açúcar. Sua textura é seca e beeeeem fina e o sabor doce equilibrado faz dela um grande curinga nas sobremesas e lanches.  É vendida em embalagens de papel de mercearia, em formato de cone, muitas vezes artesanal.

Para servir – pode ser consumida com sorvete, frutas e até para dar mais sabor a gelatinas. Apresentada em bowls com uma colher ou concha pequena, cada um serve-se da quantidade desejada. Não tem nada a ver com o produto industrializado com o mesmo nome.

É um complemento requintado e versátil – que vale a pena experimentar e aprender a fazer e servir!




Arrase no brinde do seu jantar a dois

brinde+vinho_claudiamatarazzo

Com as emoções à flor da pele, a expectativa toma conta do ambiente. E é então que um bom vinho na taça ajuda a acalmar as batidas do coração.

Quem nunca perdeu a fala nessa situação? Os homens, querendo impressionar, geralmente sofrem mais, mas as mulheres também não escapam.

Em tempos de encontros virtuais, o primeiro olho no olho pode ser decisivo! E, nesse momento, sobre que assuntos falar? Como parecer irresistível? Ou melhor, como não parecer sem graça?

Dica: se o jantar envolver vinho – e hoje quase sempre envolve – mostre seu conhecimento: além de facilitar a conversa certamente vai te diferenciar do papo comum aos primeiros encontros.

Ok, você não quer parecer pedante, por isso não precisa decorar a bíblia do vinho. Basta apenas lembrar de alguns fatos e histórias que podem fazer a conversa fluir.

As uvas: são muitas as variedades de uvas, mas algumas delas são tão antigas e ficaram mais famosas. É o caso da Cabernet Sauvignon, a rainha das variedades tintas, enquanto a Chardonnay é a líder das brancas. Ambas são francesas de origem, mas hoje já são plantadas em quase todo o mundo.

O barril de carvalho – é utilizado na armazenagem de quase todos os vinhos. E além de deixar sabores mais amadeirados, é também responsável pelas notas de baunilha de alguns vinhos.

Quando o vinho fica armazenado por muito tempo, o barril transfere cremosidade e untuosidade – principalmente aos vinhos brancos.

Acidez – é o um dos elementos mais importantes em qualquer vinho. É essa acidez, maior ou menor, que faz o vinho harmonizar bem com determinados pratos. Quanto maior a acidez, melhor ficará com comidas mais gordurosas . E vice versa.

Um exemplo: o vinho doce (de sobremesa) não leva açúcar. Eles se utilizam da própria doçura natural da uva – algumas têm menos, outras mais, como a famosa Moscatel. E por serem mais doces harmonizam bem com frutas.

As vinhas – a prova de que panela velha é que faz comida boa: vinhas velhas são as que produzem as melhores uvas. Isso acontece porque elas dão à luz a menos frutos, porém mais concentrados – e com muito mais sabores e características.

A História – o vinho é mais antigo do que imaginamos. A primeira referência histórica de um vinho data de 6000 antes de Cristo, na região do que é hoje o Oriente Médio.

Para se conseguir uma garrafa de vinho de boa qualidade usa-se em média 600 uvas.

Finalmente, se quiser use uma cantada clássica que pode até não ser original, mas agrada sempre: faça sua lição de casa antes e pesquise o ano de nascimento do seu amor.

Aí, veja se coincide com o ano de algumas safras de vinhos que entraram para a história. Se esse for o caso e você conseguir uma garrafa do mesmo ano, ganhará muitos pontos – ainda mais se ele/a apreciar vinho.

Mas ainda que não consiga brindar com a safra do seu ano de nascimento, a coincidência pode render mais um brinde…

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Mesa: como fazer para escolher o tipo de serviço

Há várias formas de se servir uma refeição e o critério de escolha pode ser:

  • Espaço;
  • Número de convidados;
  • Apoio (ou staff);
  • Informalidade ou não dos convidados;
  • Tempo (a francesa demora mais do que o americano, por exemplo);
  • Cardápio (um cardápio com menos itens pode ser colocado todo a mesa no serviço a brasileira e parece mais farto no serviço a francesa).

À Mesa ou Americano

Tipo de serviço informal que pode ser usado quando não temos espaço para receber a todos sentados. Encoste a mesa em uma parede para aumentar a área de circulação. Ou use um aparador. Dê preferência a uma toalha lisa ou de renda branca. Se usar estampas, prefira tons suaves.

Numa das extremidades, coloque o prato em pilhas (com no máximo 10 pratos) e junto ficam os guardanapos. Na outra extremidade ficam os talheres – facas acima, garfos abaixo.

O espaço central é reservado às travessas.

Ao servir, o convidados devem pegar o guardanapo e coloca-lo na mão esquerda. Sobre ele, virá o prato, Depois de servido, deve pegar o garfo, e se tiver onde se sentar, a faca. O menu deve constar de pratos fáceis, que não requeiram o uso da faca.

As sobremesas virão à mesa, assim que os pratos principais forem retirados. O café pode ser servido em outro ambiente e o licor encerrará o jantar.

Jantar a Francesa

É um tipo de serviço extremamente confortável para os convidados e nem tão complicado como muita gente acha.

Para esse serviço é necessário a presença de garçom e copeira uniformizados. Um garçom dá conta de servir até oito convidados. Se tiver mais que isso o ideal é ter mais de uma pessoa servindo para não deixar o serviço lento.

Os pratos devem ser servidos, pelos empregados, pelo lado esquerdo, para que os convidados se sirvam. A entrada não é servida mais uma vez. Os pratos principais e o segundo prato devem ser passados uma segunda vez.

Ao final, os pratos devem ser retirados pelo lado direito.

Jantar Franco Americano

Como o nome indica, é o serviço que mistura os estilos francês e americano. A mesa é arrumada, como para o serviço à francesa.

Não há copeira ou garçom para apresentar as travessas, que devem ficar sobre um aparador, sobre “rèchauds” (fogareiros de mesa) ou apenas no aparador. Cada pessoa se serve e todos comem à mesa.

Porém é necessário um garçom ou copeira para retirar os pratos usados e a comida e colocar o de sobremesa, assim como os doces e as frutas depois que todos já tiverem comido. Ela retira o prato pela direita e coloca o de sobremesa pela esquerda como em um jantar a francesa.

Se não houver copeira, a dona ou dono da casa deve retirar os pratos um a um (nada de bandeja ou empilha-los sobre o braço) e colocar o prato de sobremesa pessoalmente.

 Jantar à Inglesa

 A mesa é colocada da mesma forma que no estilo a francesa, o garçom ou copeira chega com a travessa, porém ele mesmo serve os convidados. A esse serviço chamamos de Inglesa direto, pois o convidado é servido diretamente da travessa para o prato.

Inglesa indireto – difere do direto pelo fato de o garçom ou copeira usar um carrinho de apoio onde serve cada prato que leva ao lugar dos convidados.

Waiters carrying plates with meat dish at a wedding

Empratado – não é o mais refinado, mas funciona para um grande número de convidados: nele o garçom chega com o prato já servido da cozinha e o conviva come ou não o que lhe aprouver.

Serviço a Brasileira – na verdade é o serviço familiar do dia a dia e existe em todas as casas do mundo: as travessas são colocadas sobre a mesa e todos a volta se servem ou pedem para quem estiver perto do prato servir.