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Educar com limites: um grande investimento

menina de 2 anos, com olhos claros e cabelo loiro curtinho de franjinha, colocando moedas em um cofrinho em forma de porco.

No começo do namoro, as diferenças de personalidade, eram superadas facilmente, faziam parte da “mágica” do amor. Conforme a convivência vai aumentando, os traços mais divergentes na personalidade de cada um começam a causar transtornos maiores

Entre outros aspectos, a forma como eles vão lidar com o dinheiro também é reflexo do embate entre pai e mãe na hora de ensinar os valores.

Pais, entendam-se! – imagine que seu filho anda tirando notas ruins e você opta por suspender a mesada até que ele consiga reverter a situação. Isso significa tirar dele temporariamente a fonte de renda para pagar o cinema com amigos, sorvete, passeios no parque, etc. Aí o marido libera uma grana por fora da mesada para que o filho possa passear com uma namoradinha nova.

Limites – a situação também pode se inverter. De repente o pai da criança é mais firme e você, compreensível demais, vive dando um jeito de tirar seu filho das enrascadas que ele mesmo cria.

A questão é que esse tipo de atitude não costuma levar em consideração as implicações posteriores. Se vocês não buscarem uma forma coerente de dar limites aos filhos, de forma que ambos possam respeitar e serem firmes com as escolhas que adotarem para punir as atitudes erradas, como podem cobrar maturidade deles mais tarde?

Jeitinho para tudo – se criança ou adolescente ele aprende que pode continuar dando um jeito para conseguir acesso a dinheiro, ainda que a mesada tenha sido suspensa pelas notas ruins, ele está aprendendo que não precisa comprometer-se com estudo e responsabilidade para ganhar a própria grana. Se ele foi liberado de um castigo mesmo depois de ter desobedecido a mãe, está aprendendo que não tem obrigação de aceitar “não” como resposta.

E aí lá na frente, se o filho torna-se um adulto irresponsável e pouco comprometido com o trabalho e com a carreira, que frustra-se facilmente em qualquer situação em que é contrariado, os pais sofrem em dobro.

Dar uma boa formação aos filhos não é tarefa fácil, mas exige um comprometimento muito sério em todas as etapas da vida deles. Se você e o pai da criança estão tendo problemas quanto a isso, é hora de tentar achar um meio termo entre o lado muito rígido de um a postura mole demais do outro.

O importante é que no fim das contas vocês saibam respeitar as decisões tomadas juntos e que pensem a longo prazo quando precisarem dar aos filhos algum tipo de correção.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 




Irmãos entre eles, filhos entre vocês

a foto mostra dosi meninos, de 7 e 5 anos abraçados olhando o mar. Eles estão com os pés na areia. a imagem transmite muito carinho entre os doi

Dia desses, ao parar no estacionamento de um shopping que freqüento, depois de alguns momentos de papo, o amigo Patrick – que me auxilia sempre que preciso parar por lá – me expõe que tem uma irmã com deficiência.

Na conversa percebi que a família entende que o diálogo é a melhor maneira de conviver de forma saudável entre os irmãos. Mas ele deixou escapar uma frase que resume o que acontece com muitas famílias como a dele:

a atenção é sempre maior para a minha irmã. Ela é a do meio e todos vivemos em função dela”

Por isso, é fundametal refletir e avaliar com cuidado a posição que os irmãos de uma pessoa com deficiência assumem ao tomar conhecimento da situação.

A forma como eles encaram o convívio com as limitações e as peculiaridades daquele irmão com deficiência – em geral muito querido, mas nem sempre entendido – pode interferir muitas vezes positivamente, mas, quase sempre, pelas experiências que ouço, negativamente.

Aliviar é preciso – a sobrecarga que os outros irmãos recebem e o senso de responsabilidade é uma situação recorrente nas famílias que tem um filho com deficiência

Quase com como se eles tivessem que se tornar segundos “pais” do irmão com limitações.

Ora, o tratamento desigual dado aos irmãos com e sem deficiência pode potencializar a ansiedade e o sentimento de injustiça. Esses sentimentos dificultam o fortalecimento de vínculos sociais – além de fazer com que a criança com deficiência fique muito centrada nela mesma.

Em minha experiência como Educadora percebi – em alguns casos – que os irmãos sem deficiência lidam com uma mistura de sentimentos, que variam entre ciúmes, hostilidade e pena. O que acaba causando dificuldades até mesmo na relação fraterna.

Para que entendam essa realidade entre as famílias, deixo um pedacinho do livro “Irmãos Especiais” dos autores são Powell e Ogle.

Tudo o que Mindy fazia era aceito com grande entusiasmo por nossos pais. Em contraste, a reação de mamãe e papai às minhas realizações não passava de um mero tapinha nas costas. Esperavam que eu me portasse bem em qualquer circunstância. Eu queria que meus pais ficassem entusiasmados com o que eu fazia também… Queria que me dessem atenção” (p.33).

Por outro lado, quando esclarecidas sobre as diferenças, esse mundo dos irmãos pode ser repleto de afeição, cumplicidade e companheirismo.

E esse diálogo é de responsabilidade dos pais, podendo ser auxiliado por profissionais. É importante falar com clareza sobre as atenções e cuidados com o irmão que tem deficiência, bem como, das suas potencialidades.

Para finalizar, é necessário e urgente que instituições, escolas e outros locais de atendimentos à pessoa com deficiência ampliem essa atenção – que hoje fica bem centrada nos pais – para os irmãos, os avós, tios, amigos, padrinhos.

Vamos escutar o que os irmãos pensam e sentem, quais as suas preocupações, necessidades. E finalmente, o que enfrentam e como estão se desenvolvendo pessoalmente. Pode ser um caminho mais longo mas, sem dúvida nenhuma, mais seguro e gratificante não é mesmo?

Foto em preto e branco, com jeito de antiga. Mostra um menino  de 6 anos em pé, segurando uma placa com os dizeres: I will protect him because I love him. Sentado no chão, outro menino, um pouco mais velho.

 

 

 

 




Dicas de lanche para a escola

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Simmm – Pode estar na lancheira sempre:

  • Barrinha de cereais
  • Biscoito de Polvilho
  • Cenourinha, tomate cereja
  • Cerais
  • Iogurtes
  • Frutas frescas
  • Pães integrais
  • Sucos Naturais
  • Água de coco

Tudo bem – De duas a três vezes na semana, de preferência, combinados com os itens acima:

  • Bolacha Simples (maizena, maria)
  • Frutas Secas
  • Danoninho
  • Bolo sem recheio
  • Leite fermentado
  • Requeijão
  • Bisnaguinha
  • Sucos de caixinha (atenção aos rótulos: muitos sucos nem são sucos de verdade e sim “alimentos a base de fruta”. Procure os que tem escrito “suco”. Parece bobagem mas eu passei um tempão comprando essas caixinhas sem saber.)

Ocasiões especiais – Bem de vez em quando, ok?

  • Biscoitos Recheados
  • Bolo Recheado
  • Achocolatados

 

Nããão – Pode ser uma delícia mas não tem sentido em mandar de lanche. Deixe estas gostosuras para casa e em ocasiões mais que especiais.

  • Bala
  • Chocolate
  • Brigadeiro
  • Pipoca
  • Fritura
  • Salgadinhos
  • Refrigerantes

 




O dia em que virei véia

 Dia desses meu filho estava me infernizando por algum motivo que nem me lembro mais quando falei: Antonio, vira o disco!

Ele me olhou com uma cara de dúvida e respondeu: Mãe, como vou virar o disco se nem sei o que é isso.

Cai na gargalhada e comecei a matutar sobre o choque de gerações.

Me divertia quando minha mãe falava do reclame, da discoteca, da vitrola e outras coisas de “véia”.

Percebi, com uma aperto no peito que agora eu sou a véia. Meus filhos começam as perguntas com: mãe, na sua época tinha ………..

E eu aqui contando de como era o telefone, que a gente precisava enfiar o dedo num buraquinho para discar, que as músicas eram em disco ou fita cassete, e que um dia apareceu o vídeo cassete e foi incrível poder assistir o filme que a gente quisesse.

Mas o mais engraçado foi quando ele me perguntou se na minha época tudo era preto e branco. Eu disse que não, mas, não entendi muito bem a pergunta. E ele explicou: vi um filme da sua época e era tudo preto e branco. Quase morri de rir.

Pelo menos ele não perguntou para mim o que perguntou para o meu pai: Vovô, na sua época tinha dinossauro?????

Mas tudo bem porque em alguns anos o filho dele vai querer saber o que é aquela velharia chamada ipad.

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Férias pede – e pode!

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Ah, as férias….Janeiro foi mês de:

Passar o dia descalço – e só colocar um chinelinho em caso de extrema necessidade, do tipo: a areia está muito quente.

Tomar sorvete na praia – ficar amigo do sorveteiro e se esbaldar. Por sinal, já viram os sorvetes que tem hoje em dia? Tem o que deixa a língua azul, um que explode na boca, outro de algodão doce (argh)…. A regra é clara: um picolé junk e depois só vale de fruta.

Dormir mais tarde – a hora de ir para cama não é tão rígida, mesmo porque, depois de sol, praia e piscina, o corpo avisa e eles pediam para ir dormir.

Ar condicionado, por favor! – férias é para se divertir, certo? E depois de uma manhã longa, com mil brincadeiras e um almoço bem gostoso, qual o problema de ficar no ar condicionado jogando IPad ou vendo um filminho? Nenhum!! Criança também cansa.

Almoçar mais tarde  – sair da praia para almoçar porque o relógio marcou 12:30? Esqueça! Depois de tanto sorvete, milho, queijo coalho, tudo bem. Ok, dependendo da idade da criança, os pequenos podem e devem ter hora para tudo.

Acordar na hora que quiser – tem hora pra que? Para catar conchinha? Deixe dormir, férias cansa!

Passar o dia de maiô – Bom demais, né? O máximo é trocar por um seco – e só para não molhar o sofá.

Fazer novos amigos –  E rever os antigos – pode ser melhor?

Aprender uma coisa nova – aqui teve de tudo: andar de bike sem rodinhas, jogar frescobol, mergulhar de snorkel, pegar jacaré, andar à cavalo, comer fruta no pé, colher os alimentos diretamente da horta.

Descobrir novos sabores: além do sorvete de algodão doce (eca) teve lula, açaí, pepino e mais um monte de coisas que eles experimentaram e gostaram – ou não – mas pelo menos estavam abertos a novidades.

Pois é: férias é tempo de tudo isso – pena que acaba. Mas podemos levar alguns pedaços e delícias desse tempo que passa tão rápido para o resto do ano: novos sabores de sorvete – a gente descobre onde tem e incorpora nas compras de fim de semana – porque não?

Ver os amigos com mais freqüência – outra boa pedida. Ok, alguns prazeres como acordar a hora que quiser e passar o dia de maiô vão ter que esperar novos feriados – mas não deixe a turma perder esses toques de encantamento só por conta de voltar a rotina. Até porque, rotina também pode ser muito bom .

E, confessa, você até que já tava morrendo de saudades – ou não?!

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