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Museu Catavento

MUSEU-CATAVENTO-03

Museu CATAVENTO CULTURAL, situado no centro da cidade de São Paulo.

Museu Grande – dividido em ambientes, váááários ambientes.

Consegue agradar a todas as idades devido à diversificação de atividades que oferece. E, justamente por isso, pode ser que um dia, apenas, não seja o suficiente para a visitação completa do local.

Além das atividades espalhadas, fique atento às oficinas que o Catavento oferece.

Para participação, é necessário agendar horário, feito logo na entrada do museu.

Não perca esta oportunidade. São várias oficinas, e valem muito a pena!

Possui estacionamento no local.

De maneira divertida, distrai e ensina. Para ir e repetir!

Para mais informações clique aqui

Por: Silvia Fischer




AMAI-VOS UNS AOS LOUCOS – Histórias de uma clínica de desintoxicação

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AMAI-VOS UNS AOS LOUCOS  – Por Marcelo De Campos Salles

O usuário de drogas não vem, necessariamente, de uma família disfuncional ou com casos de alcoolismo na família. Por mais amor e informações que se tenha, ninguém está imune.

Meus pais são amorosos, tenho três irmãs maravilhosas e um casal de sobrinhos que eu amo. Estudei em colégio particular tradicional. Grande parte dos meus amigos hoje é dessa época e nenhum deles é usuário de drogas. Tive informações e amor como poucos, e tive acesso a drogas como – infelizmente – a maioria têm.

Com vinte e poucos, experimentei maconha. Achei divertido, fumei algumas vezes, mas não se tornou um hábito.

Um pouco mais tarde experimentei drogas sintéticas: ecstasy (ou “bala”) e LSD (ácido). Usei durante um tempo, combinava com festas de música eletrônica. Hoje existem muitas variações dessas drogas sintéticas, estão mais perigosas do que na minha época. É uma droga fácil de transportar, fácil de esconder, fácil de tomar.

Desde que comecei a beber, sempre bebi em excesso. As drogas ilegais passaram pela minha vida, mas a bebida continuou. Conquistei muito sucesso na minha carreira de publicitário, ganhava dinheiro e tinha status. Para você ser alcoólatra você não precisa beber de manhã ou encher a cara todos os dias. Eu não fazia isso. E sou alcoólatra.

Primeiro você bebe muito em algumas festas, toma pileques eventuais. Com o tempo isso deixa de ser exceção e vira regra. O happy hour começa cada vez mais cedo e é cada vez mais frequente. Você não toma dois ou três choppes, toma dez.

Fui experimentar cocaína com mais de trinta anos. Estava bebendo demais e muito infeliz no meu trabalho. Comecei a cheirar não para me divertir, mas para enfrentar a dor. Entrei numa depressão profunda, saí do emprego e bebia e usava cocaína em casa.

Fiquei assim por quase um ano até que me internei numa clínica para dependentes. Faz oito meses que saí, não sinto falta de bebida nem de drogas, escrevi um livro contando histórias da clínica que lançarei em dezembro. Nunca estive tão feliz.

Gostaria de dar um conselho certeiro, uma dica mágica, mas isso não existe. Seus filhos terão oportunidade de experimentar drogas, a decisão, no final das contas, é deles. O que os pais podem fazer é serem pais: conversar, dar amor, procurar saber dos hábitos e das companhias dos filhos.

Acho importante que os pais procurem saber um pouco mais sobre drogas antes de abordarem o assunto. O site do Dr. Dráuzio Varella é uma boa fonte de informações. A maior referência no assunto é o Dr. Ronaldo Laranjeiras, que tem muitos artigos e entrevistas publicados na internet.

Marcelo de Campos Salles

Publicitário e autor do livro “Amai-vos uns aos loucos”

 

convite

 

 

 

 




Papo de Vó – Amor à primeira vista?

avó e netas deitadas na grama se olhando e sorrindo

Há anos, num país distante, nasceu uma princesinha linda.

Ops, vou começar de novo.

Há sete anos, nasceu minha primeira neta.

Comentei com uma querida amiga que não sentia o tal “amor de vó”.

Achei que no momento que pegasse minha neta no colo, o amor ia subir pra cabeça e explodir meu coração.

Mas não senti nada disso e continuava firme na teoria de “quem pariu Mateus que o embale”.

Eu era uma avó diferente com uma pedra no lugar do coração.

Mas aquela pequeninha me estendia os braços pedindo colo, se aconchegava e num belo dia senti que não poderia mais viver sem ela.

Eu, uma avó completa e enloquecidamente apaixonada .

Meu neto chegou dois anos depois e com uma vantagem: eu já era avó babona e ele já tinha um lugar cativo no meu coração.

Como no coração de mãe sempre cabe mais um, no coração de vó cabe todos e mais alguns.80ef661f74f1e1b77c74cee481fd62cf

Por: Isa Verospi




Eleição:como explicar para nossos filhos?

bandeira do brasil formada com mãos de crianças carimbada em verde, amarelo e azul

Depois de uma eleição para Presidente disputada como a nossa, é hora de aproveitar o momento para algumas reflexões.

Votei no Aecio, fui para rua e agora está na hora de explicar para meus filhos o que aconteceu.

Democracia – Pois é. A primeira e, talvez a mais importante lição que podemos passar é que em nosso País, podemos escolher em quem votar e se nosso candidato não foi o vencedor, ganhou a candidata de pessoas que também votaram e acreditaram que Dilma seria a melhor Presidente para o Brasil.

Cidadania – Todo mundo tem direitos e deveres – que devem andar sempre juntos. Temos que ensinar nossos filhos a respeitar, mesmo que não concorde, a opinião do outro. Mostrar a importância de ser honesto e transparente sempre. Porque daqui alguns anos eles irão votar e podem e devem cobrar isso dos governantes.

Não condenar sem provas – Em época de ânimos exaltados, muito se disse sobre os candidatos. Para as crianças, é tudo preto no branco. Como explicar quando eles ouvem que quem ganhou a eleição desviou dinheiro? Porque eles ouvem na escola, em casa, no noticiário. A explicação é simples: existe uma acusação , mas, em uma democracia é preciso julgar com provas e ter paciência e bom senso para esperar. E, principalmente, que outros poderosos já foram julgados e condenados.

Pois bem, na vida a gente ganha e perde  e outras eleiçoes e outros candidatos virão. Como dizia Gilberto Gil: andar com fé eu vou, a fé não costuma “faiá”.

rosto de menino de 7 anos pintado com as cores da bandeira do brasil.

 

 




Caçula

Menina de três anos, com cabelos loiros na altura do ombro, segura com carinho um bebe recém nascido que dorme tranquilamente

De cara, ele não vai ter a chance de ser filho único, sempre vai dividir a atenção.

As coisas já são diferentes durante a gravidez. Se na primeira você andava com as pernas abertas e as mãos nas costas no terceiro mês, na segunda você está de 8 meses subindo as escadas com uma criança de 9 kg no colo.

Enxoval Reciclado –  pode ter certeza que  você não vai comprar nem metade do que comprou. Já sabe o que usa, o que não usa, fora o que dá para ser re-aproveitado.E certamente vai achar ótimo poder aproveitar as milhares de roupinhas do mais velho – ainda que os macacõezinhos sejam azuis e a caçula seja menina – e vice versa.

Ele também vai acabar usando um monte de macacão puído, mas, tudo bem, na segunda você aprende que isso é o de menos.

Esqueça os presentões – as pessoas imaginam que você já tem tudo. E tem mesmo, principalmente as coisas mais bacanas tipo carrinho, tapete de atividades, cadeira que faz massagem. E dá-lhe meias, bodies, babadores…

Barulho em dobro –  se antes a casa era um sossego com todo mundo andando nas pontas dos pés agora a bagunça está garantida pelo irmão mais velho e também por ele que não vai ficar atrás e vai abrir um bocão…

Caçula dorme em qualquer lugar – o pequeno dorme no carrinho na sala enquanto a irmã mais velha e três amigas brincam de pega- pega aos berros .

Ainda bem que existe o outro lado:  os caçulas costumam ser mais independentes e descolados.Têm pais mais seguros, menos atrapalhados e ainda podem ter a sorte de ter uma irmã mais velha que seja completamente louca de amor por ele – não é, filho?