Aprenda – além de zelar pela segurança dos filhos, os pais devem saber como funcionam os recursos e  aprender a utilizar as mídias sociais, ler o termo de uso antes de permitir o acesso dos filhos.

Denuncie – além da prevenção é preciso também quebrar as barreiras que impedem que esse tipo de violação venha à tona, ou seja, é preciso denunciar. Lembre – se que  o silêncio é aliado da violência esteja ela no mundo real ou virtual.

Atenção às provas – caso a criança ou o adolescente seja vítima de alguma violação por meio da internet, é preciso agir rápido. Procure uma delegacia e um órgão especializado em crime na internet e evite deletar posts ou mensagens para não comprometer as provas.

Evite:

• imagens a respeito da sua rotina
• hábitos de consumo
• uso de aplicativos que indicam a localização da criança
• postagem de fotos ou vídeos que possam expor situações constrangedoras – ainda que no futuro.
• uso de hashtags com o nome da escola ou clube, por exemplo.

Depende de você – como as crianças ainda não podem escolher o que será publicado sobre elas, cabe aos pais, parentes e responsáveis, garantir o respeito e a segurança delas.

Importante – Algumas rede sociais, como o Facebook, discriminam em seu termo de uso que, ao aceitar fazer parte da rede social, você está concordando em licenciar todas as suas fotos e vídeos para serem usadas por eles. “Essa Licença termina quando você exclui seu conteúdo ou sua conta, a menos que seu conteúdo tenha sido compartilhado com outros e eles não o tenham excluído”, diz um dos termos da rede social.

Ou seja, fique de olho! Todo cuidado é pouco quando falamos em redes sociais.

Fonte: Patricia Peck – advogada especialista em Direito Digital

 Cansei de andar pela casa tropeçando em uma Barbie aqui ou em um Lego acolá. Tirando a bagunça, que é de arrancar os cabelos, as crianças nunca achavam nada, tamanha a confusão de brinquedos espalhados.

Em um dia de fúria, resolvi que precisava organizar tudo, facilitando minha vida e a deles.

E a solução foi mais fácil e barata do que imaginava: porta sapatos.

Sabe esses nichos de plástico que encontramos em qualquer loja de utilidades domésticas? Pois é.

Agora, aqui em casa, tudo tem seu lugar. E o melhor é que eles mesmos guardam já que está tudo bem prático e à altura das mãos.

Mas continuo levando sustos homéricos quando algum brinquedo fala sozinho -porque eles falam- e é sempre no meio da noite. Buuuuu!

Supermercado

Negativo – impossível ir ao supermercado com as crianças e conseguir comprar apenas o que está na lista. Eles sempre vão querer um chocolate diferente, um bolinho recheado, um salgadinho proibido. Aí vc pensa, ok, férias dá para liberar. E da-lhe conta alta e porcarias saltando das sacolas.

Positivo – eles adoram ajudar. Um empurra o carrinho enquanto o outro vai colocando as coisas dentro. Riscar os produtos na lista é um acontecimento. Mas o melhor mesmo é quando chega no caixa e a maior alegria é tirar as coisas do carrinho e depois empacotar. E você, feliz da vida vendo que  se divertem, nem se culpa por deixá-los fazer o trabalho pesado.

Programação

Negativo – desesperador ficar muito tempo em casa com duas crianças ativas e pilhadas. Precisa arranjar programas que distraiam e ainda caibam no orçamento. Vale pic nic no parque, cinema, combinar com amigos, inventar brincadeiras, apelar para as avós. No fim do dia você está o pó. E na manhã seguinte começa tudo de novo.

Positivo – voltar a ser criança, aproveitar o tempo juntos para conversas mais longas e não apenas os “já para o banho”, “fez a lição?” , “estamos atrasados” de sempre.

Bagunça

Negativo – Meu Deus!! Parece que passou um furacão na casa. Todos os brinquedos que ficam guardados são redescobertos e espalhados. Fora as roupas. Se em época de aula dá para passar o dia de uniforme, na férias são três trocas de roupa diárias.E tudo  se acumulando em qualquer superfície  livre, ou seja, sem brinquedos.

Positivo – É uma vitória conseguir ir ao banheiro sem tropeçar em um lego.

Controle Remoto

Negativo – por mais que tenha mais de uma TV na casa, eles querem assistir à sua. Eu aprendi todas as músicas das aberturas dos seriados do Disney Channel. Conheço cada personagem de Cúmplices de um Resgate e posso dizer de olhos fechados, só pela voz, quem é o youtuber que está falando.

Positivo – poder curtir o silencio e só ligar a TV para assistir aquele seriado da Netflix que você passou as férias inteiras esperando para ver. E , de vez em quando, se pegar cantando as músicas de abertura do desenho “Lady Bug”.

Banco, médico e chatices em geral

Negativo – pois é: eles me acompanharam nos programas chatos também. Ficaram com iPad na sala de espera do meu médico, testemunharam meu medo com a boca aberta na cadeira do dentista, pegaram todos os folhetos sobre poupança e previdência na fila do banco, correram pelos corredores do cartório – e aprenderam que além dos programas legais, também existem coisas chatas que precisam ser feitas.

Positivo – a companhia e alegria deles animou minhas obrigações do dia a dia. Para eles, tudo é novidade e a chatice ficou bem mais leve!

Não abandone o berço: ele não merece virar entulho

Aqui o berço foi transformado em aparador. Foi só colocar um tampo de vidro em cima e uma das grades ainda rendeu e virou prateleira.

Que tal um berço que vira escrivaninha? Amei essa idéia. Nesse caso foi só tirar uma grade e pronto. Gostei muito do detalhe da tinta de lousa no tampo – e seus filhos vão gostar mais ainda!

Que graça! A embalagem econômica de alvejante agora é uma casinha. E ainda dá para fazer uma cidade.

Aproveite o passeio com seus filhos em parques para juntarem pedrinhas. As mais lisas são melhores para fazer esse dominó. Tinta branca e pronto!!

Amei o caiaque das Barbies. Você só precisa de garrafa pet e fita adesiva. Diversão garantida na pia, banheira ou piscina.

Com uma caixa de papelão e alguma criatividade dá para fazer muitas coisas. Bonitinho demais esse berço. Basta ter paciência para os detalhes. E ainda dá para colorir.

Estou falando da quantidade de crianças fantasiadas que vemos por aí. São super-heróis, princesas, ninjas, fadas…

E por que será que a criançada gosta tanto de se fantasiar?

 O uso da fantasia ajuda os pequenos a elaborar um papel diferente do habitual principalmente entre 2 a 5 anos. É saudável esse mundo de faz de conta e ajuda a fortalecer o ego infantil.

Os pais podem embarcar juntos mas têm que saber a hora de voltar.

Aqui em casa, meu filho cismou com o Super Homem por um período longo. Era um sacrifício tirar a bendita fantasia até para tomar banho.

Chegou uma hora em que precisei falar:

– Super Homem, adoro você mas estou morrendo de saudades de brincar com o meu filho.

E ele veio brincar todo feliz.

Já minha pequena está na fase do Frozen. E dá-lhe Let it Go, com coreografias e tudo.

Tão boa essa fase.

Então vamos aproveitar nossos heróis e princesas porque passa muito rápido.

Melhor princesa do que mini-adulta, não é?

Isso sim é um problema.

Só para lembrar: criança não usa salto, tá? No máximo um sapatinho de cristal.