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Velho x Idoso

Quando escolhemos falar em “velho” ou “idoso”, estamos diante de uma diferença importante na maneira como enxergamos e tratamos essas pessoas.

Apesar de se referirem à mesma etapa da vida, esses termos carregam sentimentos e percepções distintas, que podem afetar diretamente essas pessoas. A escolha das palavras influencia a forma como são vistas pela sociedade e, o mais importante, como elas próprias se percebem.

O que significa chamar alguém de “velho”? Embora o termo seja tecnicamente correto, é frequentemente associado a conotações negativas. Evoca uma sensação de desgaste, perda de valor e até inutilidade. Ao chamar alguém de “velho”, ainda que sem intenção, estamos diminuindo essa pessoa e a reduzindo à ideia de que, por causa da idade, ela não é mais capaz ou relevante. Isso apenas reforça estereótipos e preconceitos, levando ao preconceito etário, onde a idade avançada é vista como uma desvantagem ou um fardo.

Já o termo “idoso” transmite  respeito – ele reconhece a trajetória de vida, a experiência acumulada e a sabedoria que vem com os anos. É uma palavra que dignifica, reforça o valor da pessoa, em vez de minimizá-la por sua idade. Quando usamos “idoso”, estamos destacando o papel importante que essa pessoa ainda pode ter na sociedade. Reconhecemos que, apesar da idade, ela continua a ter relevância e pode contribuir de maneira significativa para o bem-estar coletivo, seja com sua experiência de vida, seja com seus conhecimentos.

Sugere inclusão e é amplamente usado em contextos formais, como em políticas públicas e discussões sociais, onde se enfatiza o cuidado e a proteção dos mais velhos, sem que isso signifique retirar-lhes autonomia ou diminuir suas capacidades. Ele reflete a ideia de que a pessoa idosa faz parte ativa da sociedade e merece o mesmo tratamento digno que qualquer outra pessoa.

Pode parecer um detalhe bobo, mas, escolher chamar alguém de “idoso” é uma maneira de reconhecer a dignidade e o valor contínuo dessa pessoa, promovendo uma sociedade que respeita todas as idades e fases da vida com uma convivência mais justa e harmoniosa. Pense nisso.




Como criar um canto de leitura – e viver melhor

Pode acreditar: cultivar o hábito da leitura (hoje pouco valorizada) tem mais vantagens imediatas do que você imagina. Duvida? Veja algumas:

É ótima companhia – e você pode escolher a vontade. Não cobra respostas, sem DR, e sem grandes riscos. Com  livros físicos ou virtuais, revistas ou jornais ela é essencial, entre outras coisas porque proporciona uma pausa necessária e silenciosa em um mundo extra acessado…

Informação – conhece a frase “informação é poder”? É exatamente assim: a leitura proporciona informação, formação e conhecimento que, nunca mais poderão ser tomados de você. E não ocupam lugar, além do fato que, em algum momento da vida serão muito úteis. É esperar e ver.

Repertório – você não precisa ser um gênio, mas o fato de ter contato com vários assuntos através de livros, faz de você uma pessoa mais interessante e versada. Ao ler – qualquer que seja o tema – viajamos para outra dimensão, aprendemos e vamos nos transformando sem perceber em pessoas mais seguras, pois adquirimos uma série de ferramentas para utilizar no dia a dia. As chamadas (e valorizadas) soft skills…

O Desafio – para desfrutar melhor esse luxo é preciso um canto voltado apenas para a leitura. A parte prática é mais fácil: uma poltrona ou sofá confortável, uma almofada macia (ou qualquer outro apoio para as costas) e uma boa iluminação, claro. Uma estante de livros  é essencial: significa que seus livros favoritos  estarão sempre mão para um momento de leitura. 

A parte mais difícil é desacessar e colocar o smartphone no vibra ou mesmo desligar… Os leitores fanáticos fazem isso  facilmente. Mas os iniciantes podem ter dificuldade. Beleza: coloque no vibra e deixe afastado do corpo.

Ainda, lembre que esse é um lugar onde você pode sentar e respirar de modo que pense em coisas que fazem você se sentir feliz e tranquilo e traga esses elementos para perto sem medo de ser feliz.

Dica – onde quer que você escolha, certifique-se de  que não seja um local onde possam te interromper. É preciso deixar claro a necessidade de sossego. Se está achando difícil, saiba que depois do primeiro livro devorado porque você acertou o assunto e o autor (e são tantos!!), você vai  entender a expressão “os livros alimentam a alma” e vai até se esquecer de comer de verdade. Pode conferir – e me conta.




Cabelos: muito mais que moldura do rosto

Ao longo da vida, o estilo e a cor dos fios acabam mudando várias vezes, seja por vontade de experimentar algo novo, acompanhar tendências ou até para lidar com a chegada dos temidos fios brancos. Mas por que essas mudanças acontecem em cada fase da vida?

Na adolescência, o cabelo é quase como um “laboratório” de experiências. É uma fase de autodescoberta, elas acabam pintando com cores vibrantes, como: rosa, azul, roxo – e fazendo cortes ousados, para que testar quem são e como querem ser vistas pelo mundo.

A juventude (20-30 anos) é o momento em que muitas começam a equilibrar a busca por um estilo pessoal com a vida profissional. As mudanças tendem a ser mais sutis e práticas. Nesse período, a prioridade é um visual que, além de passar confiança e maturidade, seja também versátil para o trabalho, encontros e até a academia!

Dos 30 aos 40 anos a sofisticação e elegância imperam! Já sabem o que gostam o que funciona. As primeiras aparições de cabelos brancos começam a fazer parte do jogo, e as decisões sobre pintar ou não surgem com mais frequência.

Apostam em cores naturais e cortes que passem elegância, como castanho ou loiro escuro. O foco é encontrar um visual prático, mas que ao mesmo tempo transmita segurança e estilo.

Entre os 40 e 50 anos, as mudanças naturais do corpo, como o aparecimento mais frequente dos fios brancos, levam muitas mulheres a uma decisão: continuar pintando ou assumir os grisalhos? Algumas continuam tingindo, enquanto outras optam pelo grisalho ou prata.

Para quem pinta, manter a cor é uma maneira de se sentir mais jovem. Já para quem assume o grisalho, há um empoderamento em abraçar essa fase da vida com naturalidade.

A partir dos 50, o cabelo perde um pouco do brilho e da textura, e muitas mulheres passam a adotar cortes práticos, que valorizem o grisalho ou branco.

Cabelos brancos são mais aceitos, com cortes curtos e volumosos que dão leveza ao visual. A praticidade e a saúde do cabelo ganham mais importância. Abraçar os fios brancos traz liberdade e autenticidade.

Manter-se fiel à própria imagem e aceitar o envelhecimento com serenidade é um grande impulso para a autoestima. Só seja você!




Conflito de Gerações!

Um dia desses joguei um jogo chamado Perfil e jogamos em trio: cada um era uma geração. E sim, deu confusão. E daquelas. Fiquei pensando depois, por quê? Porque cada geração pensou diferente para chegar na mesma resposta, mas não queriam aceitar o caminho de cada um.

Quando falamos sobre gerações, fica claro que cada uma tem sua própria visão de mundo, e, claro, sobre as outras também. Seja o Baby Boomer achando que os mais novos não sabem o que é trabalhar de verdade ou o “Gen Z” achando que todo mundo mais velho está “por fora” e tem eu, a “Millennial” no meio, que sei todas as respostas!

Percepções geracionais têm seus altos e baixos. Vamos dar uma olhada em como cada geração se vê e como enxerga as outras  – talvez ajude a médio e longo prazo a nos relacionar de maneira mais fácil e fluida…

Baby Boomers (nascidos entre 1946 e 1964) – a geração dos meus pais e da maioria dos pais dos amigos. Eles cresceram num período de grande otimismo pós-guerra. Para eles, a vida era sobre construir uma carreira sólida, ter uma casa e “vencer na vida” com trabalho duro. Eles se veem como uma geração que construiu o mundo moderno, e errados não estão.

Mas como eles veem as gerações mais jovens?  São vistos como impacientes e pouco resilientes. Acham que as gerações atuais querem sucesso rápido, sem ter que “ralar”. Além disso, os Boomers podem ter dificuldade em entender o valor que os jovens dão à saúde mental e ao equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

Geração X (nascidos entre 1965 e 1980) – a famosa “geração esquecida”, pois cresceram entre a rigidez dos Boomers e a explosão digital dos Millennials. Eles se veem como independentes, resilientes e, muitas vezes, como os que precisaram se virar sozinhos. São a geração do “faça você mesmo”.  Eles tendem a enxergar os Boomers como um pouco antiquados e rígidos demais, ainda presos a um modelo de vida que nem sempre funciona no mundo moderno.  Já sobre os Millennials e Gen Z, embora tenham respeito pelos mais novos e suas ideias inovadoras, às vezes acham que essas gerações são um pouco mimadas e reclamam demais. Contudo, admiram a forma como os mais jovens abraçam a tecnologia.

Millennials (nascidos entre 1981 e 1996) – a geração que cresceu com o boom da internet e com a crença de que poderiam ser “tudo o que quisessem”. Eles se veem como uma geração criativa, adaptável e disposta a buscar mudanças. Para eles, qualidade de vida importa tanto quanto (ou mais que) sucesso profissional.  Acham que os Boomers não entendem a realidade atual. E sentem que foram forçados a viver em um sistema que não se aplica mais, onde conseguir um emprego e ter uma casa não são tão fáceis quanto eram antes.  Há respeito pela Geração X, especialmente pela independência que eles demonstram. Mas também acham que podem ser um pouco cínicos e acomodados. Têm uma relação meio de “amor e ódio” com a Geração Z. Por um lado, admiram o ativismo social e a fluidez que eles têm com o mundo digital. Por outro, sentem que eles expectativas irreais e que são ainda mais imediatistas.

Geração Z (nascidos entre 1997 e 2012) – nativos digitais, os Gen Zers não conheceram um mundo sem smartphones e redes sociais. Eles se veem como uma geração que desafia normas e abraça a diversidade e a mudança. Eles são ativistas naturais e estão sempre prontos para questionar o status quo. Sobre os Boomers e Gen X, para eles, essas gerações muitas vezes parecem desatualizadas. Eles sentem que os mais velhos têm dificuldade em entender questões modernas, como identidade de gênero, mudanças climáticas e o impacto da tecnologia.  Já os Millennials são como os irmãos mais velhos que abriram muitas portas, mas ao mesmo tempo, acham que os Millennials são um pouco dramáticos e nostálgicos demais (afinal, quem ainda fala tanto dos anos 90?).

Ora, cada geração tem seus pontos fortes e fracos e é natural que, às vezes, uma não entenda a outra. Mas o segredo para uma convivência melhor está no respeito e na empatia. As gerações anteriores podem ensinar muito sobre resiliência e trabalho duro, enquanto as mais novas trazem inovação, diversidade e novas formas de ver o mundo. Afinal, todos estamos aprendendo uns com os outros — e isso é o que realmente importa, só gostaria que a Geração Z entendesse a importância de ouvir as histórias que os Baby Boomers têm para contar. E a falta que vai fazer quanto eles não estiverem mais aqui.




Estilo “Oversized”: entenda como usar

Oversized”  em inglês, quer dizer “maior do que o necessário” E esse estilo tem conquistado cada vez mais espaço no universo da moda, parece ter vindo para ficar.

O estilo oversized possui característica próprio que, quando combinado, cria visual moderno, descolado e cheio de personalidade.

Oversized são aquelas peças que têm proporções bem grandes e soltas, com ombros caídos e mangas largas e comprimento alongado. Mas tudo na medida certa pois  o objetivo é trazer conforto e uma vibe mais relaxada, sem perder o estilo. É um visual que combina elegância com descontração, tem conquistado cada vez mais adeptos. Começou a ser usado nos anos 80 e 90 pelo pessoal do hip hop, mas hoje é popular tanto entre homens quanto mulheres, é visto como um estilo confortável e moderno e tem sido visto frequentemente tanto em looks casuais quanto em propostas de alta moda.

Além de conforto, o oversized permite brincar com proporções misturando com peças mais ajustadas ou dando um ar de despojamento elegante. Peças oversized frequentemente trazem uma sensação de atitude e autoconfiança, já que abraçam a ideia de romper com o padrão tradicional de roupas justas ou sob medida.

Se gostou do conceito e quer usar veja algumas dicas para adotar esse  estilo de forma estilosa e equilibrada:

Equilibre proporções – combine uma peça volumosa com outra mais ajustada ao corpo. Por exemplo: parte de cima oversized + parte de baixo ajustada ou ao contrário;

Camadas para looks interessantes – uma jaqueta oversized pode ser usada por cima de uma camisa justa ou cropped, criando um visual despojado e moderno ou blazer/sobretudo mais largo por cima de roupas leves e justas;

Cuidado com o comprimento: busque peças que sejam largas, mas que tenham o comprimento certo para o seu tipo físico;

Brinque com texturas e tecidos – um casaco de lã oversized, por exemplo, pode dar um ar sofisticado, enquanto uma camiseta de algodão ampla é perfeita para looks casuais;

Aposte nos acessórios – cinto, tênis, botas e saltos, brinco e colares grandes…

Escolha cores e estampas cuidadosamente –cores neutras (branco, preto, cinza, bege) são fáceis de combinar e trazem um ar mais sofisticado. Estampas também podem ser usadas, mas com moderação. Equilibre com outras peças mais básicas;

Conforto com estilo – roupas largas são ótimas para o dia a dia, mas se usadas com os acessórios certos e combinadas de forma inteligente, elas também podem ser super estilosas para eventos mais formais ou ocasiões especiais;

Super dicas! Peças essenciais do estilo oversized que não podem faltar no seu guarda-roupa são:

– Blazer oversized – clássico e sofisticado, combina bem tanto com roupas casuais quanto formais;

– Suéter ou moletom oversized – mais que perfeito para um look confortável e despojado, que pode ser usado com calças justas ou saias;

– Calça baggy – confortável e moderna, é uma peça versátil, que pode ser combinada com tops ajustados ou cropped.

Com essas dicas, você pode criar um visual oversized que seja descolado, confortável e ao mesmo tempo elegante!