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Sobre Banheiros e símbolos

Vamos lá: meninos e homens não tem problemas em compartilhar a intimidade de urinar juntos já, meninas, desde sempre foram educadas a virar de costas para tirar a blusa – mesmo entre meninas. Urinar então… melhor construir a cabine.

Calma: não vou falar das diferenças de criação e liberdade entre homens e mulheres (há quem o faça muito melhor que eu).

Mas, observadora e estudante do comportamento e suas mudanças através dos tempos, houve uma época em que me divertia em fotografar as diferentes formas de indicar o gênero das cabines em minhas andanças Brasil afora. E bota andança nisso  – assim como a criatividade, que sempre foi grande nesse quesito.

Damas e Cavalheiros – esse é dos antigos. De quando ainda existiam damas e cavalheiros. Alguns lugares pernósticos adotavam o “ Madame e Messieur” assim mesmo, em francês  – e naturalmente apenas uma fração da população entendia.

Masculino e Feminino – também era usado (ainda não existiam tantas variações de gênero), mas muita gente errava quando colocavam iniciais: o M de Masculino era confundido com o M de mulher. Embora o F de feminino nunca fosse confundido com nada nem o H de Homens..

Símbolos  em cena – alguém teve a ideia de colocar símbolos para facilitar – já que  as iniciais confundiam e nem todos sabiam ler.

Netuno  de um lado e de outro uma sereia, e lá entravam as mulheres na portinha da sereia. Em restaurantes indianos lembro que parava perplexa  para decifrar as gravuras penduradas a porta, sempre com turbantes e véus.  E, entrava na do véu – embora adore um turbante, a ponto de me casar com um lindo todo enfeitado com flores no lugar do tradicional véu de tule…

Penava um pouco nos restaurantes chineses com gravuras antigas de homens com longos rabos de cavalo – e as mocinhas com os mesmos olhinhos puxados, mas acabava acertando a entrada.

Ultimamente  com o design mais estilizado,  vi um que amei: dois triângulos que podiam ter varias leituras: em uma porta estava sobre uma cabeça e virava um lacinho  e na outra, no pescoço, uma gravata borboleta. Fotografei – mas não me atrevi a publicar: muita gente diria que isso é sexista e que, em tempos  de “todes” e de banheiros unissex esse tipo de coisa é um retrocesso. E é mesmo.

Será loucura pensar em banheiros unissex civilizados? Acho que não. E antes que falem em “segurança” etc., sugiro que em vez de tanta diferença de portas para “Homens e mulheres”  tenhamos  uma porta especial para “criança menores e seu acompanhante” – um fraldário com idade estendida…

Talvez seja salutar aprender a conviver com a intimidade – e, (voltando a pergunta de minha sobrinha) um bom ponto de partida seja finalmente adotar mictórios masculinos em cabines – por que não?




Parabéns para quem cumpre e honra a lei

É muito necessário que as empresas sejam capazes de reafirmar os benefícios da inclusão, além de concentrar esforços para ampliar as oportunidades aos profissionais com deficiência.

O direito ao trabalho é para todas as pessoas

Para que esse cenário siga nos trilhos certos, líderes e profissionais da área de gestão com pessoas devem ser sistematicamente treinados, capacitados para selecionar e recrutar os profissionais com deficiência e, além disso, entender que engajamento e responsabilidades têm que ser compartilhados. E claro, é obrigatório ampliar a visão para os cargos mais estratégicos.

Vamos relembrar os quatros grandes ataques que a lei sofreu:

  1. Absurdo que não tem preço: em 2019, um projeto elaborado pelo Ministério da Economia liberava empresas da contratação de trabalhadores com deficiência mediante pagamento de uma contribuição à União;
  2. Incapaz de classificar tamanho desrespeito: em 2020, uma medida provisória misturava cotas de profissionais com deficiência e jovens sob a proteção do Estado;
  3. A quem querem enganar: Em 2021, para não perder a prática, o senador Vanderlam Cardoso (PSD/GO), dono de uma das maiores empresas de Goiânia do ramo de produtos alimentícios e de higiene, a Cicopal, propôs a contratação dos pais de crianças e adolescentes com deficiência, caso não tivesse profissionais com deficiência habilitadas para a vaga ofertada;
  4. Mais que erro, equívoco grave: E para finalizar, também em 2021, o deputado federal Lucas Gonzalez (NOVO-MG) chamou de “equívoco legal” a determinação de que um profissional com deficiência só possa ser demitido quando outro profissional também com deficiência já tiver sido contratado para a mesma função. E logo apresentou um projeto de lei que permitiria às empresas demitir o funcionário sem incluir um substituto com deficiência na mesma função, e ainda estabelecia noventa dias para essa substituição.

Para honra e glória nenhuma proposta foi aprovada. Estamos alertas, cheios de esperança, e seguimos com força para soprar, com muita resistência, as velinhas desse novo ciclo da lei de cotas. Viva!

 

 




Lidando com esnobes

Eles podem estar cercados por pessoas, mas têm menos amigos verdadeiros do que a maioria uma vez que se preocupam mais consigo mesmos do que com os outros.

O que eles não sabem – que independentemente de sua posição social ou status econômico, não há absolutamente nenhuma razão para ser esnobe. Afinal, uma das regras universais da etiqueta adequada é mostrar respeito pelos outros e tratar a todos da mesma forma. E esnobismo faz o oposto.

Como lidar com um esnobe – Se você não precisa conviver com um esnobe foi premiado! Mas, podem haver algumas circunstâncias que o forçam a estar lidar com eles. Eis algumas dicas para administrar essa situação:

  • Quando a pessoa fizer ou disser algo arrogante, ignore-o/a e continue com o que estiver fazendo. Eventualmente, ele/ela pode pegar a dica e parar de se comportar mal ou ser inconveniente.
  • Evite certos tópicos. Se outra pessoa mencionar o assunto, mude para algo menos provável de provocar o esnobismo.
  • Se tiver intimidade, experimente ligar para ele/a em e informe que seu comportamento não é aceitável. Afinal ele/ela pode não perceber como está se comportando, e você pode estar fazendo um favor. Não se surpreenda se ele/ela ficar na defensiva no início, mas, uma vez dado seu recado, recue e deixe a pessoa processar a informação.

Qualquer pessoa com confiança e autoestima elevada pode sair de casa todas as manhãs se sentindo confortável e sabe que nenhuma quantidade de esnobismo os tornará melhores do que qualquer outra pessoa. Quando você é esnobado, lembre-se de que é problema deles, não seu.




7 Top dicas para tocar uma reforma sem stress

Couple painting home interior

Sou uma exceção! Adoro quebrar e pintar uma parede, reformar um móvel, mudar as coisas de lugar! Tenho o meu “peão faz tudo” há anos. Se aparece uma pequena trinca de nada, em qualquer lugar da casa, eu já ligo pra ele: “Hélio, vamos ter que pintar tuuuudo!!”. E ele dá risada…

Ok, vamos falar da reforma da casa de uma pessoa normal! Como sempre, planejamento e organização são palavras chaves. Vamos fazer um passo-a-passo:

Planeje  – anote todas as coisas que precisam ser feitas. E aquelas que você gostaria de fazer, mas não sabe se vai dar.

Contrate um engenheiro ou um arquiteto – pode parecer frescura, mas não é. Se a reforma tem mudança estrutural, impossível não contar com um desses profissionais. Caso seja apenas pintura e coisas mais simples, tudo bem.

Orçamento – estabeleça um valor máximo a ser gasto. Sabemos que normalmente – e infelizmente – a obra consome mais do que o planejado. Então, prepare-se bem!

Prazos – defina um limite de tempo. Reforma de um mês rolando por mais de quatro meses, ninguém merece! E tenha também um plano B. Se a reforma da cozinha está demorando demais é preciso preparar a copa ou sala para receber micro onda, forninho etc…

Quem disse que é fácil??

Pesquise – veja os preços pela internet e também vá às lojas. Nada como ver de perto o material que você vai usar.

Mural – compre revistas e arranque as páginas das coisas que você gosta. Não adianta guardar as revistas se você nem vai lembrar em qual delas você viu aquela cozinha ma-ra-vi-lho-sa!!

Organize-se – faça uma pasta com todos os assuntos referentes à reforma. Notas Fiscais, ideias, recibos, garantias… Você vai precisar.

Tenha em mente: CALMA e PACIÊNCIA! Você inventou, não foi? Agora aguente! Pense no resultado final! Vai ficar lindo!!!!

 

 




Vape e o mal a nossa saúde

Impossível andar no meio dos adolescentes e jovens adultos e não ver a maioria (para não falar, TODOS), com um Vape/Pod na mão. Para quem não sabe, isso é um cigarro eletrônico, que pode ou não conter nicotina e a pessoa coloca a essência que mais gosta.

Para não escrever sobre algo que não sei, resolvi ver qual é a real desse pen drive fumável (risos). E aí vai meu relato:

Nunca mais chego perto. Quase morri sufocada! Cheiro muito forte, gosto horrível (mesmo com uma essencial gostosa) e sensação desagradável. Não vi graça nenhuma! Fiquei tossindo por uns 10 minutos. Odiei!!!

Não sei se é moda ou o que é? Mas isso tem que parar pelo amor de Deus! E não sou eu que estou falando e olha que sou fumante do cigarro comum (não me julguem!), é toda uma sociedade médica.

The face of vaping young man on black studio background

O cigarro eletrônico contém pelo menos 80 substâncias químicas, entre elas, a nicotina, que causa dependência, além propilenoglicol e glicerina vegetal, que produzem acetaldeído, substância associada ao reforço do poder de dependência da nicotina.

O vapor que a pessoa inala quando fuma contém metais como: níquel, latão, cobre e cromo. Isso não pode ser normal!!!

O uso do Vape/Pod está ligado a outras síndromes como a EVALI, uma doença respiratória aguda que causa tosse, falta de ar e dor no peito, sendo comuns também dores na barriga, vômitos e diarreias, além de febre, calafrios e perda de peso, podendo facilmente ser confundida apenas com um quadro gripal. Alguns estudos ainda relatam piora de transtorno do humor, como ansiedade e depressãopelo uso dos cigarros eletrônicos.

Ah, e eu ia quase esquecendo de um detalhe importante: a comercialização, importação e propaganda de dispositivos eletrônicos de fumar (RDC nº 46/2009) está proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).