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Cabelos: muito mais que moldura do rosto

Ao longo da vida, o estilo e a cor dos fios acabam mudando várias vezes, seja por vontade de experimentar algo novo, acompanhar tendências ou até para lidar com a chegada dos temidos fios brancos. Mas por que essas mudanças acontecem em cada fase da vida?

Na adolescência, o cabelo é quase como um “laboratório” de experiências. É uma fase de autodescoberta, elas acabam pintando com cores vibrantes, como: rosa, azul, roxo – e fazendo cortes ousados, para que testar quem são e como querem ser vistas pelo mundo.

A juventude (20-30 anos) é o momento em que muitas começam a equilibrar a busca por um estilo pessoal com a vida profissional. As mudanças tendem a ser mais sutis e práticas. Nesse período, a prioridade é um visual que, além de passar confiança e maturidade, seja também versátil para o trabalho, encontros e até a academia!

Dos 30 aos 40 anos a sofisticação e elegância imperam! Já sabem o que gostam o que funciona. As primeiras aparições de cabelos brancos começam a fazer parte do jogo, e as decisões sobre pintar ou não surgem com mais frequência.

Apostam em cores naturais e cortes que passem elegância, como castanho ou loiro escuro. O foco é encontrar um visual prático, mas que ao mesmo tempo transmita segurança e estilo.

Entre os 40 e 50 anos, as mudanças naturais do corpo, como o aparecimento mais frequente dos fios brancos, levam muitas mulheres a uma decisão: continuar pintando ou assumir os grisalhos? Algumas continuam tingindo, enquanto outras optam pelo grisalho ou prata.

Para quem pinta, manter a cor é uma maneira de se sentir mais jovem. Já para quem assume o grisalho, há um empoderamento em abraçar essa fase da vida com naturalidade.

A partir dos 50, o cabelo perde um pouco do brilho e da textura, e muitas mulheres passam a adotar cortes práticos, que valorizem o grisalho ou branco.

Cabelos brancos são mais aceitos, com cortes curtos e volumosos que dão leveza ao visual. A praticidade e a saúde do cabelo ganham mais importância. Abraçar os fios brancos traz liberdade e autenticidade.

Manter-se fiel à própria imagem e aceitar o envelhecimento com serenidade é um grande impulso para a autoestima. Só seja você!




Conflito de Gerações!

Um dia desses joguei um jogo chamado Perfil e jogamos em trio: cada um era uma geração. E sim, deu confusão. E daquelas. Fiquei pensando depois, por quê? Porque cada geração pensou diferente para chegar na mesma resposta, mas não queriam aceitar o caminho de cada um.

Quando falamos sobre gerações, fica claro que cada uma tem sua própria visão de mundo, e, claro, sobre as outras também. Seja o Baby Boomer achando que os mais novos não sabem o que é trabalhar de verdade ou o “Gen Z” achando que todo mundo mais velho está “por fora” e tem eu, a “Millennial” no meio, que sei todas as respostas!

Percepções geracionais têm seus altos e baixos. Vamos dar uma olhada em como cada geração se vê e como enxerga as outras  – talvez ajude a médio e longo prazo a nos relacionar de maneira mais fácil e fluida…

Baby Boomers (nascidos entre 1946 e 1964) – a geração dos meus pais e da maioria dos pais dos amigos. Eles cresceram num período de grande otimismo pós-guerra. Para eles, a vida era sobre construir uma carreira sólida, ter uma casa e “vencer na vida” com trabalho duro. Eles se veem como uma geração que construiu o mundo moderno, e errados não estão.

Mas como eles veem as gerações mais jovens?  São vistos como impacientes e pouco resilientes. Acham que as gerações atuais querem sucesso rápido, sem ter que “ralar”. Além disso, os Boomers podem ter dificuldade em entender o valor que os jovens dão à saúde mental e ao equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

Geração X (nascidos entre 1965 e 1980) – a famosa “geração esquecida”, pois cresceram entre a rigidez dos Boomers e a explosão digital dos Millennials. Eles se veem como independentes, resilientes e, muitas vezes, como os que precisaram se virar sozinhos. São a geração do “faça você mesmo”.  Eles tendem a enxergar os Boomers como um pouco antiquados e rígidos demais, ainda presos a um modelo de vida que nem sempre funciona no mundo moderno.  Já sobre os Millennials e Gen Z, embora tenham respeito pelos mais novos e suas ideias inovadoras, às vezes acham que essas gerações são um pouco mimadas e reclamam demais. Contudo, admiram a forma como os mais jovens abraçam a tecnologia.

Millennials (nascidos entre 1981 e 1996) – a geração que cresceu com o boom da internet e com a crença de que poderiam ser “tudo o que quisessem”. Eles se veem como uma geração criativa, adaptável e disposta a buscar mudanças. Para eles, qualidade de vida importa tanto quanto (ou mais que) sucesso profissional.  Acham que os Boomers não entendem a realidade atual. E sentem que foram forçados a viver em um sistema que não se aplica mais, onde conseguir um emprego e ter uma casa não são tão fáceis quanto eram antes.  Há respeito pela Geração X, especialmente pela independência que eles demonstram. Mas também acham que podem ser um pouco cínicos e acomodados. Têm uma relação meio de “amor e ódio” com a Geração Z. Por um lado, admiram o ativismo social e a fluidez que eles têm com o mundo digital. Por outro, sentem que eles expectativas irreais e que são ainda mais imediatistas.

Geração Z (nascidos entre 1997 e 2012) – nativos digitais, os Gen Zers não conheceram um mundo sem smartphones e redes sociais. Eles se veem como uma geração que desafia normas e abraça a diversidade e a mudança. Eles são ativistas naturais e estão sempre prontos para questionar o status quo. Sobre os Boomers e Gen X, para eles, essas gerações muitas vezes parecem desatualizadas. Eles sentem que os mais velhos têm dificuldade em entender questões modernas, como identidade de gênero, mudanças climáticas e o impacto da tecnologia.  Já os Millennials são como os irmãos mais velhos que abriram muitas portas, mas ao mesmo tempo, acham que os Millennials são um pouco dramáticos e nostálgicos demais (afinal, quem ainda fala tanto dos anos 90?).

Ora, cada geração tem seus pontos fortes e fracos e é natural que, às vezes, uma não entenda a outra. Mas o segredo para uma convivência melhor está no respeito e na empatia. As gerações anteriores podem ensinar muito sobre resiliência e trabalho duro, enquanto as mais novas trazem inovação, diversidade e novas formas de ver o mundo. Afinal, todos estamos aprendendo uns com os outros — e isso é o que realmente importa, só gostaria que a Geração Z entendesse a importância de ouvir as histórias que os Baby Boomers têm para contar. E a falta que vai fazer quanto eles não estiverem mais aqui.




Estilo “Oversized”: entenda como usar

Oversized”  em inglês, quer dizer “maior do que o necessário” E esse estilo tem conquistado cada vez mais espaço no universo da moda, parece ter vindo para ficar.

O estilo oversized possui característica próprio que, quando combinado, cria visual moderno, descolado e cheio de personalidade.

Oversized são aquelas peças que têm proporções bem grandes e soltas, com ombros caídos e mangas largas e comprimento alongado. Mas tudo na medida certa pois  o objetivo é trazer conforto e uma vibe mais relaxada, sem perder o estilo. É um visual que combina elegância com descontração, tem conquistado cada vez mais adeptos. Começou a ser usado nos anos 80 e 90 pelo pessoal do hip hop, mas hoje é popular tanto entre homens quanto mulheres, é visto como um estilo confortável e moderno e tem sido visto frequentemente tanto em looks casuais quanto em propostas de alta moda.

Além de conforto, o oversized permite brincar com proporções misturando com peças mais ajustadas ou dando um ar de despojamento elegante. Peças oversized frequentemente trazem uma sensação de atitude e autoconfiança, já que abraçam a ideia de romper com o padrão tradicional de roupas justas ou sob medida.

Se gostou do conceito e quer usar veja algumas dicas para adotar esse  estilo de forma estilosa e equilibrada:

Equilibre proporções – combine uma peça volumosa com outra mais ajustada ao corpo. Por exemplo: parte de cima oversized + parte de baixo ajustada ou ao contrário;

Camadas para looks interessantes – uma jaqueta oversized pode ser usada por cima de uma camisa justa ou cropped, criando um visual despojado e moderno ou blazer/sobretudo mais largo por cima de roupas leves e justas;

Cuidado com o comprimento: busque peças que sejam largas, mas que tenham o comprimento certo para o seu tipo físico;

Brinque com texturas e tecidos – um casaco de lã oversized, por exemplo, pode dar um ar sofisticado, enquanto uma camiseta de algodão ampla é perfeita para looks casuais;

Aposte nos acessórios – cinto, tênis, botas e saltos, brinco e colares grandes…

Escolha cores e estampas cuidadosamente –cores neutras (branco, preto, cinza, bege) são fáceis de combinar e trazem um ar mais sofisticado. Estampas também podem ser usadas, mas com moderação. Equilibre com outras peças mais básicas;

Conforto com estilo – roupas largas são ótimas para o dia a dia, mas se usadas com os acessórios certos e combinadas de forma inteligente, elas também podem ser super estilosas para eventos mais formais ou ocasiões especiais;

Super dicas! Peças essenciais do estilo oversized que não podem faltar no seu guarda-roupa são:

– Blazer oversized – clássico e sofisticado, combina bem tanto com roupas casuais quanto formais;

– Suéter ou moletom oversized – mais que perfeito para um look confortável e despojado, que pode ser usado com calças justas ou saias;

– Calça baggy – confortável e moderna, é uma peça versátil, que pode ser combinada com tops ajustados ou cropped.

Com essas dicas, você pode criar um visual oversized que seja descolado, confortável e ao mesmo tempo elegante!




Fahrenheit 451, Ray Bradbury

Escrito por Ray Bradbury  em 1953, Fahrenheit 451 é uma da ficção distópica que continua atual. Situado em uma sociedade onde livros são proibidos e queimados, o livro aborda temas como censura, superficialidade e a busca pela felicidade – onde já  ouvimos falar sobre isso?…

No auge da Guerra Fria, Bradbury vê o medo e o controle em torno do comunismo, especialmente durante o macartismo (de 1950 a 1957, milhares de americanos foram acusados de serem comunistas ou simpatizantes e tornaram-se objetos de agressivas investigações abertas pelo governo o indústrias privadas. A censura e a repressão de ideias eram comuns). A história da obra reflete essa preocupação, mostrando uma sociedade onde o conhecimento é suprimido para manter uma falsa “paz social”.

No livro, as pessoas vivem alienadas, imersas em distrações tecnológicas e entretenimento superficial, sem espaço para reflexão – para mim, “temidas telas infinitas”. O protagonista, Guy Montag, um bombeiro que queima livros – não deveria apagar? -, questiona a utilidade de sua função e descobre que o conhecimento é essencial para uma vida plena e significativa. Bradbury nos leva a pensar sobre o valor do pensamento crítico e o perigo de uma sociedade que rejeita o conhecimento em favor do entretenimento vazio.

Um dos temas centrais de Fahrenheit 451 é a busca incessante por felicidade. Na história, as pessoas acreditam que estão felizes porque estão sempre ocupadas com distrações, mas na verdade, estão vazias. Montag percebe que a felicidade verdadeira só pode ser encontrada por meio da reflexão e do autoconhecimento – algo que muitas vezes sacrificamos no mundo moderno, cheio de notificações e entretenimento instantâneo. Ou até mesmo do ócio, aquele tempo sozinho, sem fazer nada, absolutamente nada.

Hoje, embora não queimemos livros, enfrentamos uma forma diferente de censura. A autocensura e o consumo superficial de conteúdo, sejam por meio de redes sociais ou entretenimento rápido, nos afastam de discussões profundas. A busca por satisfação imediata muitas vezes nos impede de refletir sobre o que realmente nos faz felizes, assim como na sociedade distópica do livro.

No final, Bradbury nos alerta sobre os perigos de uma vida superficial. O conhecimento e a reflexão são fundamentais para nossa liberdade e felicidade verdadeira. Em tempos de hiper conectividade e distrações constantes, Fahrenheit 451 nos lembra de que precisamos parar, pensar e valorizar o que realmente importa: o pensamento crítico e o conhecimento profundo.




Dia das Crianças: Mico ou Diversão?

O Dia das Crianças é um momento alegre e cheio de energia! Para as crianças. Na verdade, cada vez mais, a data divide opiniões  entre os que amam e aguardam como o Natal (crianças e lojistas) e os que procuram alternativas para fugir dela e acordar já no dia seguinte.

Ok, estou sendo cínica. Mas a verdade é que com tanta pressão  por presentear – com itens caros eletrônicos e, muitas vezes inacessíveis – a data virou meio pesadelo para muitos pais.

Proponho um desafio quase impossível: transformar o Dia das Crianças em uma oportunidade para ensinar – de forma leve e divertida – valores que vão ajudar os pequenos a serem mais educados e gentis, sem deixar de lado a diversão!

Crianças aprendem pelo exemplo e pela prática. Alex Ameni – filho do meu sócio Mário – é Coordenador Pedagógico, usa o lúdico com seus alunos e garante que o exercício com muitos exemplos práticos é a melhor forma de ensinar.

Aqui vão algumas ideias que você ensinar de forma lúdica e colocar em prática com seus filhos, sobrinhos ou alunos:

Lanche com boas maneiras: transforme o lanche do Dia das Crianças em uma mini festa com etiqueta. Ensine como usar os talheres corretamente, como dizer “por favor” e “obrigado”, e como pedir algo de forma educada. Tudo isso, claro, valendo pontos e  com equipes disputando um prêmio. Sempre de forma descontraída e divertida, para que eles aprendam brincando.

Brincadeiras que ensinam respeito: jogos de equipe ou atividades que incentivem a cooperação são ótimos para ensinar respeito. Coisas simples como esperar a vez, ouvir os outros e compartilhar, reforçam comportamentos educados, essenciais em qualquer ambiente social.

Presentear com gentileza: se você vai dar presentes, que tal incluir também um pequeno exercício de gratidão? Incentive os pequenos a expressarem de maneira sincera o quanto gostaram do presente. Isso pode ser com palavras, um sorriso ou até com um desenho – uma forma simples de começar a desenvolver a arte da reciprocidade.

Hoje em dia, muitas crianças já têm um pezinho (quando não mergulharam todo o corpo) no mundo digital. O Dia das Crianças pode ser uma boa chance para começar a falar sobre netiqueta, ou seja, boas maneiras online. Você pode conversar sobre como é importante ser gentil e educado nas interações virtuais, como evitar palavras agressivas ou evitar o excesso de uso de dispositivos durante conversas presenciais. Pequenas atitudes que fazem toda a diferença e já podem ser ensinadas desde cedo!

Lembre-se: não há regras rígidas para a educação, e o aprendizado deve ser contínuo e, acima de tudo, prazeroso. Com carinho e criatividade, o Dia das Crianças pode ser não só um dia de alegria, mas também uma boa oportunidade para plantar as sementinhas do bom comportamento e da etiqueta, que vão florescer ao longo da vida. O importante é encontrar o equilíbrio.

Então, o que acharam da ideia?