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Quem tem medo do Natal?

dois cachorros da raça collie sentados nas patas traseiras sobre um piso de tábua liso com guizos de Natal no pescoço. Um usa um gorro listrado vermelho e branco que cai sobre seu focinho e o outro uma tiara comum par de chifres vermelhos de rena. Apesar da fantasia, a expressão de ambos é de solene dignidade.

Ora, em que momento isso tudo começou a virar um pesadelo? E mais, será que dá para voltar a gostar de Natal?

Imagem do rosto do Papai Noel, velho senhor com faces rosadas, grande barba branca, óculos e um gorro vermelho com a faixa branca de algodão.Para entender melhor essas sensações, tentei enumerar as razões e o momento em que elas começaram a mudar.

Natal na Infância – expectativa e presentes, festa e abraços de avós, comilança e novidade. Férias chegando. Poucas eram as decepções e menores ainda as obrigações. Impossível não gostar.

Natal na adolescência – se estiver namorando, saudade do novo amor. Dúvidas: o que será que vou ganhar dele/a? Do papai? Da madrinha? Expectativas maiores e inseguranças idem. Ainda assim, um período intenso e festivo.

Natal de jovens adultos – listas e listas: de presentes, de compras para a Ceia, de tarefas para as férias. Culpa por não poder comprar tudo o que os filhos pedem, frustração por não sobrar algum para se auto presentear.

Aquele desejo do ano inteiro que vai ter que esperar. Aperto no coração por não entender porque não se está tão feliz quanto mostra a propaganda da TV.

Natal na maturidade – dívidas maiores: as expectativas e presentes dos filhos cresceram vertiginosamente – agora não basta mais um jogo, um game, um celular. Pedem viagens, ingressos de R$ 1000,00 para um show – como negar? O jeito é apertar mais os cintos, fazer malabarismo com os cartões

Mais uma festa de amigo secreto da empresa. Todos falsos, tentando puxar o tapete, mas vamos enfrentar. Mais uma noite micada com a sogra que não poupa críticas nem no Natal e o cunhado folgado.

Natal dos descasados e solteiros – o pior aqui é que também marca a proximidade do Réveillon – e com ela os inevitáveis dilemas: por que não posso estar junto com meu amor nessa data? Por que tenho que ficar sozinho/a enquanto ele/a viaja com a família? Ou, para quem está sozinho de verdade: será que no ano que vem estarei com alguém?

Expectativas gerais dos finais e ano – na idade adulta, o final do ano vem com inevitáveis cobranças e balanços: cumpri minhas metas nesse ano? Estou pronto para encarar os projetos do novo ano? Ou, pior, a sensação de vazio por não ter nenhum grande projeto para o ano que vem – mas e daí?

Se você está se sentindo pressionado e triste, puxe o freio. De verdade. Nada de listas. Avise que esse ano vai ser diferente. E faça por conseguir.

Presentes? Eventuais lembranças – que é para não se estressar na correria e trânsito e começar o ano sem dívidas.

Cansou só de pensar em cartões e e-mails/Whatsapp de Natal? Faça um telefonema. Mas fale de verdade, deixe claro que está ligando para dar um abraço de viva voz. Falar de verdade com quem a gente se importa (e só ligue para esses tá?) vai fazer a maior diferença no seu humor.

Finalmente, procure se desligar de anúncios e campanhas. Concentre-se apenas no seu momento com as pessoas queridas. Estimule os sentidos e aprofunde os vínculos. Em vez de pedir, agradeça. Pelo presente e pelo futuro. Que é para isso que servem as festas e ritos.




Atendimento à imprensa

Vivemos uma era midiática: tudo é imagem e a informação é  praticamente em tempo real.

Então é preciso tomar cuidado e prestar atenção a esses detalhes.

Credenciamento – é de fundamental importância ter um controle prévio dos profissionais do setor que estejam cadastrados na instituição. Caso tenham um contato contínuo, isso facilita. Mas caso seja um novo jornalista de alguma empresa de comunicação, poderá realizar o credenciamento no dia do evento, mediante aprovação do responsável do setor.

Receptivo – quem cuida? Bom, isso caberá a Assessoria de Imprensa. Identificar, aprovar o credenciamento e liberar o acesso, além de prestar todos os esclarecimentos e informações ao interessado.

Espaço e entrada separada – o acesso dos profissionais de imprensa devem ter um acesso restrito, em função dos prováveis equipamentos e demais acessórios para a produção das matérias.

 

Backdrop – a criação de backdrop com logo da instituição e temas referente a algum evento específico, faz do seu evento um grande canal de divulgação. Sendo usado em todos os segmentos de mercado, tanto no campo institucional, governamental e empresarial.

 

A captação de áudios –  para os profissionais de imprensa  é um item importante, uma vez que, cada vez mais, as notícias são veiculadas online e a qualidade de som e imagem são fundamentais para o sucesso do evento.

Assim, é necessário disponibilizar um sistema de captação especificamente para os profissionais que estejam cobrindo o evento da instituição e em locais que não atrapalhe a visibilidade de convidados ou o fluxo.

Entrevista Virtual – a criação e padronização de um Fundo de Imagem, onde contenha um logo, facilita a divulgação e promoção da instituição. Sendo enviado aos membros da diretoria ou a quem tenha a autorização de falar em nome da instituição.

Seguindo essas orientações seguirem há mais chances de seu, o evento fluir  e a imprensa ter mais facilidade para divulgar com mais facilidade  eficiência as informações  positivas.

 

 




Ainda o Home Office

Quem diria que o sonho chegaria em meio a um pesadelo pandêmico e, rapidamente, de solução passaria a fardo difícil de carregar para muitos? Assim é: o utópico “trabalhar de casa” tornou-se uma prova de “se vira nos 30” – ou melhor, nas 24 horas do dia.

Tenho recebido centenas de mensagens com pedidos de como conversar com a chefia de maneira a não parecer uma queixa sem fundamento. E todos com os mesmos problemas.

Estamos nos ajustando em meio a uma pandemia que ainda não acabou e a uma séria crise de emprego – além de econômica. Não é para menos que estejamos estressados e por um fio.

Mas temos que nos organizar e reivindicar antes que seja tarde – e depende apenas da gente mesmo. Abaixo algumas das principais queixas – e sugestões para solucionar pelo menos em parte.

Excesso de reuniões – não apenas acontecem coladas umas as outras como também em horários esdrúxulos. Ora, entre uma e outra, que tal tentar deixar 15 minutos ou até 30 livres? Para que a turma de casa possa se organizar e até mesmo produzir com mais eficiência…

Expediente sem hora para acabar – é cruel: as mensagens e demandas invadem nosso quarto antes mesmo que tenhamos escovado os dentes e nos vemos respondendo ainda na cama e mal despertos. Não apenas não se tem mais “vida pessoal” como já não desfrutamos mais nem mesmo de nosso espaço pessoal.

Sugiro aos gestores, chefes ou mesmo colegas ansiosos que evitem áudios de madrugada (ou muito cedo) ou que os legendem para que saibam a) do que se trata e b) se podem ouvir mais tarde (e a maioria das vezes é possível). Dessa forma facilita muitíssimo a organização do tempo.

Priorizar – estamos aprendendo na marra e esse é o segredo para ganhar tempo: saiba o que fazer e quando e atenha-se a listas e cronogramas do dia. Parece loucura, mas funciona lindamente.

Com quem devo reportar problemas? – cada empresa tem um esquema e um modelo. Nas pequenas, convém sempre conversar antes com o chefe direto – que é quem pode ajustar melhor a demanda. Se é um problema recorrente, relativamente simples, mas que atinge a todos, uma boa ideia pode ser conversar antes com os colegas e como uma frente unida falar com o RH.

A importância do presencial – muitos gestores já perceberam que é importante sim, continuar com o trabalho presencial pelo menos alguns dias por semana. Não apenas para que as equipes interajam, mas também porque é a única maneira de todos “sentirem” e conhecerem melhor suas equipes. Isso é de especial importância para os jovens que acabaram de entrar em primeiros empregos nesse momento tão delicado.

Beleza – mas é essência ter clareza nas regras desse modelo híbrido para não gerar mal-entendidos e inseguranças – ninguém merece mais disso hoje em dia, concorda?

Pense nisso pois, se ninguém apontar o problema ele continua invisível e, pior, só vai incomodar cada vez mais.

 

 

 




Canela, a especiaria do aconchego

a foto mostra 4 pedaços de canela, num fundo branco

Sua árvore pode alcançar 10 metros de altura e a casca seca de seu tronco é que é a especiaria. No Egito antigo era utilizada para embalsamar corpos e como afrodisíaco. Foi introduzida no Brasil pelos portugueses no século 17 e se aclimatou muito bem no nordeste.

Diferentes tipos – A maioria das canelas é da família Lauraceae. No entanto, as que são famosas em todo mundo pertencem ao gênero Cinnamomum, sendo a canela-da-índia(C. zeylanicum), a canela-da-china (C. cassia) e a canforeira (C. camphora), utilizadas desde a antiguidade.
A canela-da-china, que encontramos nos supermercados, é mais barata, mas tem menos aroma do que a original. Também é chamada de Cássia. Ela é mais grosseira, escura e dura. Entretanto, a maior parte da canela em pó encontrada é desta qualidade.
Como usar? A canela fica ótima com bebidas quentes à base de chocolate ou café. Também pode ser colocada em bolos de cenoura ou chocolate para destacar o sabor.
Fica ótima ainda em pratos salgados como frango, carnes e molhos. Pratos indianos, árabes e marroquinos sempre ganham o seu toque aromático,
Como comprar? Verifique a data de validade (quanto mais nova melhor) e o aroma, que deve ser bem forte e característico. A canela de qualidade tem pó fino e de cor uniforme.
Vale a pena pagar um pouco mais por uma canela de boa qualidade. Você vai precisar de menor quantidade e ela vai durar mais tempo. Os rótulos geralmente trazem se é canela-da-china.
RECEITA
BOLO DE MAÇÃ

foto Alexsander Ferraz

foto Alexsander Ferraz

Ingredientes:

  • 2 xícaras de farinha de trigo
  • 1 colher de chá de bicarbonato de sódio
  • 1 xícara de açúcar mascavo ou demerara
  • 1 colher de sopa de fermento em pó
  • 1 colher de chá de canela
  • 1 colher de chá de cravo em pó
  • 1 pitada de noz moscada
  • 2 colheres de sopa de mel
  • 1/4 de xícara de vinho do Porto
  • 1/3 de xícara de café coado (já pronto)
  • 3 ovos
  • 1 xícara de manteiga
  • 1/2 xícara de nozes ou castanha picadas
  • 2 maçãs raladas grossas
  • 1/2 xícara de uvas passas

Preparo: Misture todos os ingredientes secos e reserve. Na batedeira, bata a manteiga em temperatura ambiente com o açúcar por uns cinco minutos. Vá adicionando os ovos, um a um e batendo. Adicione o mel. Junte os ingredientes secos alternando com o café misturado ao vinho do Porto, batendo em velocidade baixa.

Quando terminar de adicionar e estiver homogêneo, desligue a batedeira. Junte então as frutas. Misture e leve em  uma assadeira de furo no meio grande untada com margarina e enfarinhada.

Leve ao forno preaquecido a 200 graus por cerca de 30 minutos ou até que ao enfiar um palito na massa, este saia limpo (não abra o forno antes de 20 minutos, senão o bolo não cresce).

DICA – se quiser, coloque uma calda de açúcar sobre o bolo. Misture 1 xícara de açúcar de confeiteiro com 1/4 de xícara de água e despeje sobre o bolo quente.




BRUSCHETTA FÁCIL DE CEBOLA ROXA

Feriado prolongado chegando e isso pede uma receita fácil e rápida para degustar em casa mesmo, preguiçosamente instalados em nosso próprio conforto. Compartilho essa, uma das mais gostosas que experimentei em umas das  minhas viagem a Itália.

Pão é um dos alimentos mais completos e gratificantes – dá conforto e energia, além de ser barato e facilmente reciclável: no dia seguinte bastam alguns minutos no forninho para devolver a crocância e perfume – dignos dos melhores couverts de restaurantes, como o Alfredo de Roma.

Já a cebola roxa e o tomate – são ultra saborosos e naturalmente complementares, certo?

Não é à toa que em festas populares – como as de San Gennaro ou da Achiropita – o forte são todo tipo de salgados que nunca dispensam esses ingredientes!

E taí a receita – fácil e flash – de uma bruschetta deliciosa para saborear de aperitivo ou mesmo como entrada  – para abrir qualquer refeição informal.

RECEITA FÁCIL DE BRUSCHETTA DE CEBOLA

Fatie uma cebola – roxa ou não – e coloque sobre uma rodela de pão italiano previamente pincelada com uma pasta de tomate amassado, com um pouquinho de alho, sal e azeite.

Uma folha de manjericão e pronto! Você terá todos de joelhos, enquanto saboreiam sua receita.