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Antes de se reinventar

A incerteza é com relação a tudo: futuro, emprego (até quando me seguram ou, pior, até quando eu me seguro)? O medo da nova onda, de não voltar nunca ao normal, pânico aparentemente sem motivo. Raiva de tudo e de todos: do vizinho, do companheiro, das autoridades – uma raiva justa, mas inexplicável, compreensível, mas disseminada e maléfica, posto que divide e exaure as forças.

Fala- se muito em vacina, mas ainda demora alguns meses – que parecem a eternidade. E enquanto dormimos e acordamos nesse limbo, tentamos, todos os dias resgatar a esperança para aliviar os dias que parecem não guardar melhores surpresas.

Nessa toada ouve-se muito que Fulana/o se reinventou – ou precisa se reinventar.  Entendo o fascínio que a palavra pode trazer – mas ouso sugerir outro tipo de atitude, além dessa de buscarmos outra atividade/profissão/colocação. Talvez, antes de nos “reinventarmos”, precisemos pensar em outras ações que encerram alternativas.

Antes de reinventar, aprender – sabe aquele curso sempre adiado por falta de tempo? Ou o projeto de aprender algum hobbie, arte ou mesmo esporte? Não é papo de madame, não. Pense seriamente: pode ser sua chance de mudar o rumo da vida com algo que sempre te atraiu. Sem se cobrar a perfeição, apenas pelo prazer – e ver no que dá… porque algum resultado sempre tem. O importante é o movimento

Antes de se reinventar, ousar – ousadia nesses dias é essencial! Com segurança, mas por que não acreditar mais em si mesma/o e nos seus talentos? Não importa se o plano parece impossível: pense, faça projetos, aperfeiçoe. Você não perde nada com isso – ao contrário. E, de quebra, vai que dá certo!!

Antes de se reinventar, criar – não acredite que para criar é preciso ser artista. Para criar – o que quer que seja – basta desejar. Seja uma receita culinária, um jardim, uma horta, uma obra de arte, novos modelos de vestuário …. Pesquise antes, faça uma lista etapas necessárias (e do material/ingredientes) – e experimente.

GLASGOW, SCOTLAND – A The Coronavirus (COVID-19) pandemic has spread to many countries across the world, claiming over 60,000 lives and infecting over 1 million people. (Photo by Jeff J Mitchell/Getty Images)

O novo Momento – sim estamos mais confinados.  E esse confinamento tende a durar, pelo menos parcialmente até que chegue a vacina. Por outro lado, finalmente enxergamos, pela primeira vez nossas casas. Resgatamos a comunicação com parentes, filhos e alguns amigos (e em alguns casos rompemos de vez). O fato é que estamos valorizando muito mais as relações humanas e a nossa casa. Nosso “templo” que, também virou escritório, escola dos filhos e porto seguro.

O grande Desafio – não é se reinventar mas, encontrar o equilíbrio entre a ocupação necessária, família  e um mínimo de tempo de qualidade só nosso. Encontrar a brecha de tempo em nosso espírito para que a transição aconteça. E ousar dar esse salto – não para o desconhecido, mas para a esperança de algo há muito desejado.




PRATOS ESQUISITOS

Uma vasilha redonda e funda de alumínio própria para alimentos de cachorros e gatos apresenta uma feijoada com batatas fritas e pedaços de paio e linguiça

Vai de feijão direto da vasilha do cachorro?


Há comida que vem apresentada em um sapato de alumínio, pratos com os ingredientes dispostos em um skate – não há limite para o mau gosto.
São propostas tão estranhas – e algumas abertamente nojentas – que há até uma conta de Instagram criada por usuários perplexos – como esses das fotos.

Na foto da direita fatias de sanduíches em pão integral de forma estão colocadas sobre uma pia de banheiro onde o lugar da saboneteira tem encaixado, no lugar do sabonete uma mini cumbuca com molho. Na foto da direita, 3 hambúrgueres estão colocados sobre um skate acompanhados de uma porção de batatas fritas.
Agora conta pra mim: se a idéia de quem cozinha é propor momentos de prazer degustando um prato arimático e saboroso, porque raios associar essa comida a elementos repugnantes?

Um mini mictório masculino em louça branca apresenta três fatias de carne de porco grelhadas e uma porção de verduras.

Dá pra comer do mictório?




Como fazer para não cair do salto

alto-salto

Sabermos que estética e vaidade levam a melhor sobre conforto e praticidade.

Mas acredite: a coluna vai entortando, forçamos articulações que nem imaginamos existir e, de repente, aos 30 anos nos encontramos com dores nas costas, ciáticos “pinçando”, cervical comprimida… Ufa!!!

Mas nem por isso deixamos de usar o salto! Afinal, queremos ficar bonitas, alongar a silhueta e aumentar a altura.

A boa notícia: hoje os saltos não apenas oferecem muito mais equilíbrio aos sapatos como também, a moda – já há algumas estações trazendo modelos de salto mais grosso – tem nos ajudado muito no quesito conforto.

É isso mesmo: há saltos grossos e retos, grossos e triangulares, grossos tipo “Anabela”, grossos altos e grossos médios.

Todos, de uma maneira geral, nos dão mais equilíbrio, fazendo com isso que não forcemos a coluna e, consequentemente, muitíssimo mais confortáveis. E bonitas !!

Você decide! Escolha entre saltos trabalhados como mosaicos, saltos com desenhos geométricos, outros com camadas de madeira em diferentes cores formando um degrade – e por aí vai. Mas é pra lá de importante escolher o salto certo, pois com tanto novidade fica fácil fácil cair em armadilhas do “muito original”.

Para ser realmente elegante – lembre que é fundamental manter a proporção: pernas, tornozelos e saltos devem estar em sintonia.

Atenção a isso pois pode fazer toda a diferença do mundo: a variedade é enorme e você pode se apaixonar por algum modelito lindo, mas que derruba o seu visual…

Se você é alta – pode abusar de sapatilhas e confortáveis saltos médios.

Se você é alta com tornozelos largos – evite modelos com tiras ao redor da perna.

image4Se você é baixinha – prefira modelos cujos saltos são grossos, mas que sejam delicados em cima. Sapatos mais decotados darão continuidade a suas pernas e até um modelo Anabela pode funcionar.

Se você é baixinha com pernas grossas – esqueça anabelas. Use saltos mais altos, ainda que grossos e modelos decotados.

Se você tem perna fina – dê preferência a saltos de altura média ou modelos Anabela delicados. Se possível use saltos médios também na espessura.

 Evite: Saltos com deslocamento ou seja, aqueles que atingem apenas a metade do pé dando um efeito de “balanço” no andar. Não funcionam para o dia a dia e podem deixa-la com um andar levemente “manco”.

Boas alternativas de saltos para todo tipo de pernas e pés:

Anabela com madeira em camadas – é original formando desenho de listras em tons degrade que dá um charme ao calçado.

Em pelica igual ao sapato – o salto continua o desenho do calçado e é ideal para quem não tem pernas muito longas.

Salto meia Anabela – é um salto com bom apoio apesar de só sustentar o pé até a metade.Alguns inclusive são fabricados de modo a, de costas, parecer um salto fino comum.

Finalmente, lembre-se que não apenas o salto deve ser confortável mas também o sapato em si. Esqueça bicos muito finos que comprometem o equilíbrio pressionando pontos do pé que depois refletem negativamente no resto do corpo.

 

 




CASA COR – UM NOVO JEITO

Esse ano, a Casa Cor convidou o seu elenco de arquitetos, designers de interiores e paisagistas a refletirem sobre qual será o formato da casa pós-pandemia.

E como será que vai funcionar…?

CASA COR SP DIVULGAÇÃO

Bom, será na rua! Sim, pela primeira vez, a amostra ganha as ruas e promove uma exposição inclusiva, gratuita e segura, coerente com o momento que estamos vivendo hoje, SEM AGLOMERAÇÕES. As vitrines físicas serão vedadas e poderão ser vistas por quem passa diante delas… Os ambientes internos poderão ser acessados, mas somente por uma janela virtual pelo site janela casa cor São Paulo.

Casa Cor SP divulgação

Será possível navegar e explorar cada detalhe desses inovadores projetos, que estarão presentes, até dia 8 de dezembro deste ano.

Todos podem acessar, se deslumbrar e se apaixonar pelas novas tendências para o próximo ano.

Corre lá! E fique ligado nos próximos posts… vou colocar onde estarão os containers para vocês terem uma noção de como está lindo!




Para aumentar a sintonia e interação

Nesse cenário, pediram-me para escrever sobre a melhor forma de distribuir pessoas a mesa em refeições. Embora ainda não seja recomendável reunir muita gente, vamos ver o lado bom: fazer planos para quando a vacina chegar – momento que parece mais próximo.

Pois, como o diálogo anda difícil e truncado, mais que nunca é preciso atentar a detalhes – porque eles fazem sim diferença!

Antes de pensar quem vai ficar perto que quem, convide lembrando de misturar pessoas que podem ter algo a agregar a outras. Se puder, convide sempre duas ou mais que não o sejam velhos conhecidos do grupo: eles trazem um frescor novidades e/ou outros assuntos que podem ser muito bem recebidos.

Plano de mesa: tem várias vantagens e a maior delas é que você, como anfitrião, controla melhor o ritmo e a conversa. É possível dar atenção a todos e contribuir, se necessário. Além de incrementar a interação, em alguns casos é interessante como networking, propiciando bons contatos profissionais.

Com prismas? –  com poucas pessoas, não é necessário usar, mas ajuda muito o anfitrião/ã indicar, na hora de sentar quem fica onde. Simples assim.

Mas, se quiser fazer uma graça, saiba que, mesmo mesas informais podem ter os lugares marcados com prismas sim! O correto: cartões de papel (duplos, são mais fáceis de parar em pé) escritos a mão, de preferência com uma hidrográfica preta, em letra de forma para dar mais visibilidade. É um detalhe que agrada a todos, pois percebem que houve uma atenção e preparo especiais

Plano tradicional – é aquele que coloca os anfitriões no centro da mesa retangular, frente a frente e alterna homens e mulheres – colocando, a direita de quem recebe as pessoas homenageadas, mais velhas ou de mais cerimonia.

Plano Orgânico – há quem prefira deixar rolar: as pessoas vão se agrupando conforme o momento e se sentam. A desvantagem: não há muita troca e fica “nóis com nóis”.

Prismas no Centro – coloca-se o marcador apenas no lugar dos anfitriões e os demais lugares são ocupados organic amente. Há um mínimo de equilíbrio e dá para administrar o encontro.

 

Brincando com as argolas – em mesas informais, argolas de guardanapos com indicativos específicos indicam o lugar de homens e mulheres. Mas pode causar incômodo em quem não concorda com estereótipos … sim, o mundo anda chato!

Pirei? Nem tanto: você certamente lembra de algum encontro que desandou por uma discussão besta entre vizinhos de mesa – ou mesmo por um climão criado por proximidades desastrosas. Podendo evitar, por que não?