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Arrase com Greige – você sabe o que é isso?

Considerada “obrigatória”, “muito chic” e “atemporal” entre outros adjetivos. Mas Flicts – nome fofo e original – foi rebatizada: esse foi o preço pago para frequentar o exigente universo têxtil. Ela agora se chama Greige!

Se você não sabe que raios de cor é Greige – e nem Flicts – o problema não é seu e sim de Flicts (ou Greige) cuja característica mais marcante (e repousante) é justamente ser neutra… O nome é uma mistura de Gray, cinza em inglês  com beige (bege) e se pronuncia como se lê.

Greige – é também o termo usado na indústria têxtil para descrever tecido não processado ou não acabado, que ainda não passou por etapas de tingimento, branqueamento ou acabamento. É o estágio inicial do tecido antes de ser submetido a processos para obter a cor e a textura desejadas.

A cor mais similar é uma tonalidade neutra e suave que fica entre o cinza e o bege, muitas vezes considerada um “bege acinzentado”. E muito similar ao tom que o estilista Fendi imortalizou a ponto se hoje, também  ser conhecido não como cinza ou café com leite, mas apenas como “Fendi.”

Vantagens e armadilhas do Greige – é realmente uma cor que combina com tudo!

Em ambientes decorados é fria e repousante, mas não é o caso de aderir sem pensar, pois junto ao rosto, é uma tonalidade que pode abater. É neutra e fácil de combinar, mas enfeitar?? Precisa entender como.

Não é uma cor que enfeite loiras, que “desaparecem” e morenas ficam mais abatidas. As orientais com a pele de fundo oliváceo ou amarelado  devem manter distância do tom, pretas talvez sobrevivam, dependendo do greige e do tom da sua pele. Já as ruivas, de cabelos flamejantes e pele rosada talvez se beneficiem dele em sua versão mais clara…

Tons de Greige – assim como o nude, que se apresentava em diferentes de tons entre o rosa velho, rosa claro, bege rosado e outros, o greige também varia – e isso, quando falamos em colorismo, muda tudo!

Existe o greige quase marfim, aquele que puxa para o café com leite com tons mais quentes, o plúmbeo – quase um grafite…   São vários, de modo que ,escolha bem o que vai preferir e o que te enfeita. E atenção: use sempre, sempre mesmo com algum tom complementar perto do rosto. Nem que seja um lenço, colar, pérolas – para valorizar seu tom de pele e “neutralizar” os efeitos…

Combinando o seu Greige – use com roxo: sóbrio e ousado, com vermelho supermoderno, com branco, leve  e juvenil, com preto, elegante sem concessões, com verde, instigante e contemporâneo, com amarelo e laranja estimulante… mas não se iluda: a cor precisa estar perto do seu rosto e olhos.

Flicts, a cor personagem, era tímida e maltratada, agora com a identidade “Greige” talvez se afirme mais. E talvez seja o caso de chamar Ziraldo, seu criador, para criar Flicts 2 e ver qual será seu destino final.




Cópias, Dupes e Falsificações – entenda a diferença

O culto às cópias – anos se passaram, as cópias foram evoluindo, a China aprimorou de tal forma o expediente que existem, inclusive, patamares de excelência e preço dependendo do produto.

Hoje cópias e falsificações (dupes, como são chamadas hoje) são fenômenos que tem se tornado cada vez mais presente. A tal ponto que esses produtos hoje são exibidos com orgulho, comparados e principalmente disputados – tanto quanto os originais…

Com a ascensão das redes sociais e do consumo desenfreado, muitas pessoas passaram a valorizar a aparência e a ostentação de marcas famosas, mesmo que sejam produtos falsificados.

É o culto de produtos similares e mais acessíveis, que pode ser entendido como uma tentativa de se enquadrar em padrões estéticos e sociais sem o alto custo financeiro.

Medo de ser diferente – nos anos 70, quando aconteceu a revolução dos costumes com o movimento Hippie tomando conta do mundo, todo jovem queria ser diferente. A moda era exagerada, colorida e cheia de grandes acessórios. Que cada um usava e customizava de acordo com suas convicções. Quanto mais aquilo o destacasse da multidão, melhor.

Bundas, roupas e rostos iguais – o “efeito manada” das redes, que fazem com que todos queiram ser idênticos, resultou em uma estética fake, corpos modificados com intervenções e um mercado altamente agressivo e competitivo.

Alguns argumentam que o acesso a cópias democratiza o consumo. Por outro lado, a pirataria e a falsificação prejudicam as marcas originais, afetando a indústria, os criadores e os artistas.

Instaura-se uma realidade cruel para muita gente, que se sente excluída – seja do grupo dos “ricos” com acesso a produtos originais ou e também dos “desavisados” que aderem a tal estética sem questionar.

Segurança e respeito – a compra de produtos falsificados pode levar a sérios problemas, como riscos à saúde e à segurança, pois os itens não passam pelos mesmos padrões de qualidade e segurança que os originais.
É importante refletir nas vantagens de sermos autênticos e não aderir nem a uma nem outra corrente.

O mundo está repleto de alternativas a todos os produtos que se autoproclamam “originais e autênticos”, mas não passam de uma imensa produção com uma marca elegante avalizando essa produção – que, quase sempre sai das mesmas indústrias que suas cópias.

Sapatos, bolsas, roupas, perfumes… tudo isso pode ser encontrado com outras características que podem ser muito mais estimulantes, refrescantes e… adequadas ao seu desejo e necessidade!!

Penses nisso e lembre-se que priorizar a autenticidade, a sustentabilidade e o respeito à propriedade intelectual são fundamentais para uma sociedade mais consciente e responsável.




Menos Wi-fi e mais olho no olho

imagem em detalhe de um teclado de notebook, on a tecla "Enter" tem um símbolo do coração, na cor vermelha. Simbolizando que a pessoa está se relacionamento pela internet.

Vivemos tempos de gente conectada a internet 24 horas por dia e as relações humanas passaram de conversas ao telefone para Whatsapp.

Já reparou como seu filho tem amigos que não se desgrudam via smartphone, mas que, quando se encontram cara a cara ficam desconfortáveis? Ou então como ficamos felizes quando um mega profissional nos adiciona em sua rede LinkedIn, e aí quando os conhecemos pessoalmente eles não parecem tão especiais assim?

Maquiagem Virtual – a capilarização das redes na internet faz com que sejamos mais ousados e aí temos a impressão que conhecemos todo mundo e evitamos frustrações que certamente aconteceriam numa conversa cara a cara.

O “www” foi incrível para a humanidade! Ele nos conectou e nos colocou numa mesma sala, porém o modo como nos comportamos diante a tecnologia é que fez a diferença. E antes que você me diga que é a internet a culpada, sorry, aqui ela não é a vilã, quem tem culpa no cartório é você.

Estamos mais egocêntricos, tímidos e despreparados para algumas situações, que antes eram resolvidas numa boa conversa.

Gerações como a minha e a sua têm dificuldade de se expressar, são mal compreendidas e muitas vezes são mal interpretadas, porque preferem ambientes controlados, onde beijo, abraço e aperto de mão são traduzidos por imagens. Mas não substituem as sensações.

Muitos de nossos processos sociais, linguísticos e emocionais são aprendidos ao se escutar a voz da nossa mãe. Imagine das outras pessoas? Assim podemos utilizar a internet como conexão e conversa, já que tem diversos aplicativos que podem encurtar distancias para uma conversa por vídeo ou voz.

Então pergunto: será que estamos utilizando a tecnologia de forma errada? Somos mais conectados, mas interagimos pouco com o colega de trabalho, à professora do filho, e pior, com as pessoas que realmente amamos sem utilizar um smartphone, tablet ou um notebook.

Em tempos onde a wi-fi reina, deita e rola, a dica é o equilíbrio entre virtual e o real. Deu saudades? Liga. Precisa resolver um problema com colega de trabalho? Marque um café. Quer encurtar distancias? Use a boa e velha maneira de se relacionar com as pessoas, fale com elas olhando nos olhos.

Afinal, o impacto de qualquer experiência “ao vivo” ainda é muito maior e mais gratificante.




Dicas básicas para sentir-se melhor o dia todo

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Para isso basta um pouquinho de atenção e disciplina. E, sim, um pouco mais de tempo para que você perceba as sensações.

Como o fato de que alongar as juntas e mobilizar articulações logo cedo vai deixa-la com uma disposição muito maior para enfrentar o dia.

Ao acordar – não pule da cama. Espreguice. Com calma. Pelo menos 5 minutos. Parece pouco – mas adianta de verdade! Só não vale menos que cinco, tá?

É fato: ao alongar, estamos propiciando um aumento na circulação da energia. Sinta como é diferente sair da cama bem disposta – e não se arrastando e segurando as costas ou a lombar com dores.

Se você trabalha sentada – levante-se a cada duas horas. Se for o caso, coloque um sinal para te avisar. Tire os olhos da tela do computador e vá dar uma volta. Aproveite para beber água (o copo inteiro, ok?

Se tiver vontade, tome um café e bata um papinho. Nada de levar celular para conferir coisas. Desconecte! 10 minutos de intervalo não vão matar ninguém – mas farão a maior diferença no seu dia a dia.

Se você trabalha em pé é porque provavelmente trabalha com público e tem que estar arrumada e de salto. E assim, seu pé vai doer em algum momento. Pois antes disso, faça acontecer um intervalo. Tem que dar.

Vá até o banheiro, refresque-se, respire, faça tudo o que tiver que fazer e…. volte a cabine. Feche a tampa do vaso, sente, respire, tire o sapato e faça uma auto massagem em seus pés sem pressa. E depois me conta se funcionou ou não.

Antes de sair da cabine, faça mais uma coisa pelo seu bem estar: ainda sem sapatos, pés virados para fora, abaixe na posição do caipira na roça.

Com os pés plantados no chão agache e sinta a virilha alongando assim como os tendões do calcanhar. Pense um pouco na vida, sinta a delícia da sensação e levante depois de, no mínimo 30 segundos!

Pronto! A operação toda, desde o início, não leva mais do que 7 minutos E nem mesmo o chefe mais desalmado vai reclamar por alguém entrar no banheiro por esse tempinho, concorda?

Se você trabalha em Casa – quem trabalha em casa costuma não parar um minuto, pois justamente por trabalhar em casa, acha que pode ir “tirando da frente “ as tarefas.

Sei porque faço isso e tenho que me disciplinar muito mais: tanto para começar a trabalhar quanto para parar por determinados períodos.

Mas acostume-se a ter um momento de recreio. E lembre que deve ser sempre quando você está começando a se cansar – certo?

Dependendo do que está fazendo, sente (ou levante) pare, tome uma água, faça um telefonema (sem ser de trabalho), mas se dê um intervalo. E sempre que fizer isso, dê uma espreguiçada, refresque-se e mobilize o corpo.

Enfim: faça o que ele te pedir, mas volte seu foco para ele – ou melhor, para a sensação de fazer parte desse corpo agora muuuuito mais confortável e, acredite, mais saudável também!

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A história das regras mais comuns de etiqueta

Algumas regras antigas podem confundir, pois foram adotadas há muito tempo e por um motivo que, hoje, pode ou não ser aplicado.

Tirar o chapéu ao entrar em um edifício – no passado, as pessoas passeavam por estradas de terra empoeiradas ou cidades industriais com fuligem no ar. Fazia sentido tirar o chapéu por uma questão de higiene e respeito.

Hoje, essa regra é flexível, a única vez em que você absolutamente deve segui-la é quando seu chapéu obstrui a visão de alguém ou se você está em uma situação social que torna embaraçoso não fazer isso.

Mas, de verdade? Continuo achando que é melhor tirar sempre…

Sentar com os tornozelos cruzados – mães e avós costumavam dizer às meninas que elas sempre deveriam se sentar eretas com os tornozelos cruzados de uma maneira feminina. Na verdade, os tornozelos cruzados ajudam a manter o equilíbrio com muito mais conforto com a coluna ereta.

Não é à toa que rainhas e princesas, sempre mais expostas sentadas, ficam nessa posição. Que na verdade se tornou regra por puro conforto.

Ok, sentar em linha reta é uma boa regra, mas os tornozelos cruzados não são mais necessários…

Os homens andam na calçada do lado da ruaquando o cavalo, carroças e carruagem eram o único meio de transporte, os homens protegiam as mulheres dos perigos das ruas (lama e poeira eram comuns). Hoje isso não é mais necessário; portanto, caminhe pelo lado da calçada em que você se sentir confortável.

Mas, acho elegante (e muito fofo) quando um homem automaticamente passa para o lado de fora quando estou caminhando junto…

Puxando a cadeira de uma senhora – as mulheres da alta sociedade usavam roupas tão restritivas que eram incapazes de se sentar à mesa sem a ajuda dos cavalheiros com quem estavam. Sem falar que, as cadeiras eram pesadas e enormes, difíceis mesmo de administrar – ainda mais em um figurino desse…

Hoje as mulheres usam calças ou saias e o mobiliário ficou mais leve, não precisam mais desse tipo de ajuda.

Um homem deve sempre pagar – antes, os homens tinham carreiras e as mulheres não (embora muitas vezes tivessem empregos). Essa regra está claramente desatualizada. A conta pode ser paga por ele, ela ou dividida. Em outras palavras, não importa quem paga.

Alguns homens ainda mantêm a velha regra de sempre pagar, o que é bom, desde que a outra pessoa, concorde.

A coisa mais importante a lembrar é mostrar respeito pelos outros, e isso geralmente significa seguir as normas da sociedade. Se você sair do país, aprenda o que é considerado adequado onde quer que vá, para não parecer grosseiro ou rude.