1

Casa nova: mudança física e emocional!

Não se trata de ter que arrumar as coisas, desmontar o meu quarto, tudo… e ter que montar de novo. Não, não é isso… mas sim, o desmonte das memórias e lembranças.

Escolher o que quero levar para a nova vida (sim, encerro uma vida aqui e recomeço outra lá).

Lá em Sampa! Nem acredito que estou voltando,  minha cidade querida!

Estou ansiosa e tranquila… pode isso? Não vejo a hora de estar com meu quarto montado, meu cantinho, com as minhas coisas e a minha cara! Afinal, será lá meu “mundinho”, né? Eu já até tenho uma ideia de como vai ser. E vai ficar tão lindo! Bem diferente desse em que agora estou escrevendo. Não me entenda mal, adoro esse quarto, vivi grandes momentos nele, mas agora quero algo melhor…

Tudo isso em meio a tantas coisas novas e sensações e medos desconhecidos trazidos pela pandemia e por esse Novo Momento. Se você estiver pensando em mudar algo agora em sua vida, respire, pense que, qualquer mudança é difícil, cansa, enche o saco… (algumas literalmente rsrsrs). Mas depois de alguns dia e com a casa (ou a cabeça, ou o novo projeto) arrumada, é maravilhoso. Eu sei que vai ser!

Novas histórias, novas e antigas pessoas… um novo lugar pra chamar de meu! Que venha esse novo momento!




Bares e Restaurantes pós pandemia – como fica o protocolo com os funcionários?

Nem todas as preocupações de segurança afetam diretamente o cliente; na verdade, há um número igual de preocupações que precisarão ser tratadas para que os funcionários se sintam seguros no retorno aos seus empregos.

Não poderemos ter preguiça de imaginar “como fazer” … Tudo: desde o atendimento a apresentação da comida e até mesmo o novo layout – com mais espaço e menos lugares disponíveis.

Quem diria que o perigo desse lugares agora serão as superfícies e a proximidade de colegas e fregueses e que causariam mais medo do que um piso molhado ou o fogão quente?

Pois é a nova realidade!

Embora muitos estabelecimentos já tenham a funcionalidade automatizada de checklist, será necessário retrabalhar as tarefas reais para garantir que novas normas de limpeza e monitoramento sejam refletidas na lista de itens a serem executados. E sim, ter máximo cuidado e atenção para incorporar tudo isso!

Coisas que não podem faltar – desinfetante para as mãos, luvas de látex, álcool, máscaras… itens essenciais, na verdade para todos!

Se puderem façam uma rápida verificação de saúde para seus funcionários à medida que retornam ao trabalho, assim, ficarão mais tranquilos sabendo que só está lá, quem realmente pode estar!

Muitos estabelecimentos já usam tecnologia para que os funcionários possam bater o ponto, smartphones para anotar o pedido dos clientes. Mas será preciso universalizar esses procedimentos. Em tempo: um treinamento (em grupos pequenos) para que possam  re aprender a limpar sempre essas superfícies seria de grande ajuda também, assim como, cardápios plastificados e limpos na frente do cliente..

Tudo é novo – mas essa é a nossa nova realidade e acredito que será assim por muito tempo – mas acima de tudo, o gestor tem que estar mais que atento a tudo que está acontecendo.

Vamos nos acostumar com isso mais rápido do que imaginam. Vamos novamente olhar o lado cheio do copo. Os comércios serão reabertos –  isso é excelente e, se todos colaborarem, é assim que vai continuar.




Receita de focaccia

Ingredientes para o fermento:

1 tablete de fermento

1 1/2 col. de sopa de açúcar

100 ml de água

3 colheres de farinha de trigo

Para o pão:

350g de farinha de trigo

200 ml de água

2 colheres de azeite

1 col. sobremesa de sal

Alecrim a gosto

Flor de sal a gosto

Como fazer:

Coloque o fermento, junto com o açúcar e amasse até virar uma pastinha, parecido com um creme.

Acrescente a água e a farinha de trigo, transformando em uma pasta (isso é chamado na cozinha de esponja) e o fermento ativado, deixe descansar por cerca de 30 a 40 minutos, ele ter a triplicado de tamanho.

Lembrando sempre que fazer pães, e a arte da paciência, pois precisamos respeitar seus ciclos para termos ótimos resultados.

Após o fermento crescido, acrescente todos os ingredientes a esponja e mexa, até estarem totalmente misturados.

Em uma mesa, polvilhe pouca farinha, tenha potinhos com farinha de trigo e um outro com azeite.

Comece a trabalhar essa massa, sove ela, aperte ela, de fora para dentro e de dentro para fora, quando ela começar a grudar na mesa, passe o azeite nas mãos, e vá apertando a massa, faça esse processo várias vezes. Um pouco de farinha na mesa, azeite em mãos e vá trabalhando essa massa até que ela esteja bem lisa e elástica (ela é uma massa um pouco mole).

Em uma forma ou refratário, coloque azeite no fundo – uma boa quantidade – e coloque a massa sobre, se quiser cortar outros tamanhos também pode, lembre-se que essa massa triplica de tamanho.

Deixe a massa descansar por cerca de uma hora e meia coberta com um pano ou plástico filme.

Depois do descanso, aperte, levante com os dedos, polvilhe o alecrim, regue bastante azeite, e coloque a flor de sal, se não tiver pode ser um pouco de sal grosso mesmo.

Algumas receitas de focaccias, podemos colocar cebola por cima, tomatinhos cerejas, folhas de manjericão, para deixar colorido.

Com o forno preaquecido, asse por 15 min, a 230 graus e depois baixe o forno para 200 graus por mais 20 minutos.

E está pronta!!

Contato:

Instagram: @ricklaporta

Facebook: Richard Laporta




Desabafo de Madame

Foi perto dos 40 anos que percebi que era inútil negar que era madame. Afinal, ser Madame não é necessariamente ruim, certo? Com a pandemia, algumas pessoas nas redes sociais voltaram a me chamar de Madame (principalmente quando me manifesto contra o presidente, como se seus apoiadores fossem todos descamisados).

Acredito que “nascidas no privilégio”, tem obrigação de cultivar e desenvolver melhor a responsabilidade social. Por isso, não me envergonho de ser Madame.

Assim que foi declarada a quarentena, dispensei minha funcionária com salário integral pago, claro. Sou Madame.

Me encantei em dar conta de todo o serviço da casa e até mesmo estabelecer uma nova rotina onde não me entediava – não dá tempo. Madame com a barriga no tanque pensava em ajustar seu conteúdo de cursos para o novo normal – e com isso já se foram 3 meses. Madame está meio falida (como tanta gente) mas aguentando…

Pertencendo ao grupo de risco e com uma mãe de 90 anos. Não me atrevi a ir distribuir máscaras e cestas básicas em Heliópolis. Participei ativamente de uma ação que, entre outras coisas arrecadou mais e levou mais de 5.000 cestas e 10.000 máscaras para nossa maior comunidade em Sampa.

 

Da janela – já fiz muito minha parte em manifestações quando jovem, hoje faço isso através da minha profissão e em minhas mídias. Massss… assisto de camarote, como boa Madame, a todas – TODAS as manifestações das ruas uma vez que minha janela está a apenas 50 metros da avenida Paulista, onde acontecem.

Isso me deu uma percepção bastante apurada do perfil e caráter dos manifestantes/atos – sejam eles de qual ideologia forem. Percebemos pelo tom de voz, a cor das camisetas, os slogans gritados, número de participantes e tempo de duração dos atos.

No último ato, a favor das Vidas Negras, espelhado nas manifestações ocorridas nos EUA constatei o seguinte: enquanto nos EUA e no mundo as manifestações foram imensas e com muitas pessoas brancas – algumas até em maioria – aqui havia poucos brancos e os atos forram muito menores…

O Brasil foi o país que mais importou pessoas escravizadas da Africa: entre o descobrimento em 1500 e a lei Áurea, importamos mais de 4,9 milhões de escravos no infame comércio transatlântico da época.

A pouca adesão de brancos aos atos foi porque está tudo azul no País tropical ou por que a elite branca não está nem aí para a causa? Madame aqui está perplexa.




Como ser líder no pós covid

Como já dissemos antes, o mundo que conhecemos ficou para trás, em todos os sentidos. E precisamos ter um olhar atento para as mudanças e as novas necessidades.

Pensar fora da caixa – os seus funcionários precisam de você, esteja aberto para conversar. Realizar reuniões virtuais periódicas ajuda no engajamento e fortalece o diálogo…

Agora é hora de pensar em todas as formas de conexão! Seja com seus colaboradores ou cientes. É como se as paredes desaparecessem de sua sala e o juntasse com o seu time. Não medo dessa mudança. Mostre que é humano e confiante e terá a cooperação da equipe. Lembre-se. Você lidera um equipe de pessoa, não de máquinas.

Tudo muda, sempre – então se adapte! Esteja atento às novas diretrizes e tendências ainda em formação de seus contornos. Por que não fazer desse momento, um momento de reorientação de negócios?

Um líder não é de ferro – mesmo isolados, as avalanches são tantas que fica difícil encontrar momentos de paz, harmonia e um pouco de solidão por quê não? O legal é fazer um “faxina” mental, pois uma mente acelerada fica estafada e estressada. E no momento, não é o que queremos… tente equilibrar sentimentos e pensamentos.

Na verdade, precisamos fazer nossas ações naquilo que é real e correto!  E não é filosofia de almanaque não: estamos com uma completa falta de liderança desde o início dessa tragédia. Nosso Chefe de Estado tem se mostrado errático, rancoroso, e completamente fechado para qualquer tipo de diálogo por vezes até mesmo anticonstitucional   – o oposto completo do que fazem os grandes líderes. Precisamos de pessoas que nos inspirem : e não que nos dividam, e que sistematicamente nos jogue uma crise ou dilema no colo.

O Líder ó e oposto do que estamos vendo. Talvez seja apenas o caso de observar bem o comportamento de nosso Presidente e ficar o mais longe possível desse tipo de atitude desagregadora. Sua empresa e sua família certamente não precisam disso.