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Bolo de Noiva: ele nasceu salgado! Veja aqui como evoluiu até hoje

Dizem as crônicas da História que tradição matrimonial começou no tempo da Roma Antiga.

Bolo De Casamento Romano

Os romanos quebravam um bolo simples e saboroso feito de trigo ou cevada sobre a cabeça da noiva depois da cerimônia para dar boa sorte. Os recém-casados, em seguida, comiam algumas migalhas juntos, enquanto os convidados se reuniam em volta e recolhiam o resto do chão. A tradição de compartilhar um bolo de casamento com seus convidados vem desse costume romano.

Torta medieval da noiva

A “torta de noiva” era uma torta saborosa que podia ser recheada com qualquer coisa, desde ostras ou outro marisco, até carnes picadas ou carneiro, dependendo da riqueza da família. Um anel era escondido dentro da torta, e a mulher que o encontrava, seria a próxima a se casar – um precursor do lance do buquê de hoje. A massa era bem decorada, fazendo da torta uma peça central de toda festa de casamento.

Bolo temperado medieval 

Na Idade Média, pequenos pãezinhos temperados eram equilibrados um em cima do outro, criando uma pilha que se elevava o mais alto possível. O casal se beijava no topo dessa pilha: um beijo de sucesso – sem derrubar a torre – teria um casamento longo e próspero.

Bolo de noiva do século XVII

No século XVII, a “torta de noiva” tornou-se um “bolo de noiva”. Eram doces, bolos de frutas, o tipo de bolo de casamento que continua sendo a opção tradicional até hoje. Depois de comer uma fatia, a noiva jogava o restante sobre a cabeça (remontando à tradição romana). No final dos anos 1700, o “bolo de noiva” foi coberto por uma cobertura branca semelhante a merengue para simbolizar a pureza.

Bolo da igreja da noiva do século XVIII

A forma de bolo de casamento em camadas, que agora consideramos ser um bolo de casamento clássico, foi criada por um aprendiz de padeiro em Londres, que se apaixonou pela filha de seu chefe e quis impressioná-la. Ele  se inspirou no pináculo da igreja de  St. Bride’s Church. Embora essa estrutura tenha aberto o caminho para bolos de casamento, nesta data, o padeiro ainda não havia criado uma maneira de tornar comestíveis todos os níveis desse bolo inovador.

Cobertura Real do Século XIX

A cobertura branca já era usada desde o século XVII, mas foi só no casamento da Rainha Victoria com o Príncipe Albert, em 1840, que a cereja real foi criada. Era necessária uma cobertura branca dura e robusta que suportasse o bolo, estruturalmente decorado e com quase dois metros de largura. Foi a partir daí que surgiu a “expressão” cereja do bolo.

Croque-en-bouche do século XX

Enquanto os ingleses criavam bolos brancos em camadas, os franceses celebravam seus casamentos com imponentes estruturas.  O primeiro foi criado pelo padeiro “chef” Marie-Antoine Carême, inspirado pelos bolos de especiarias,  da Grã-Bretanha. Pequenos bolos de choux circulares foram empilhados em uma base de nougat (torrone mais delicado) e lindamente decorados com açúcar refinado. No final do século XIX, ficaram mais elaborados, como uma torre gótica, mas, no século XX, retornaram a estrutura cônica clássica, popular nos casamentos atuais.

Bolo de casamento em camadas do século XX

O bolo totalmente comestível apareceu no casamento do Príncipe Leopoldo com a Princesa Helene Freiderike, em 1882. Camadas endurecidas de glacê real cobriam cada bolo de frutas, permitindo que as camadas se empilhassem em cima umas das outras. Em 1900, pilares de apoio entre os níveis de bolo de casamento foram vistos pela primeira vez, por conta da demanda por um bolo que desse para comer todinho, e também por ser cada vez mais largo e alto. Esses pilares eram simples, bastões de madeira cobertos de glacê. Quanto mais alto o bolo de casamento, melhor – era símbolo de status.

Cake Toppers da década de 1940

Apareceram na década de 1940: pequenas figuras no topo das tradicionais tortas de frutas em camadas. Hoje é moda em decorações de bolos comestíveis e não comestíveis numa quantidade surpreendente.

Decorações do bolo pós-guerra dos anos 1950

Na década de 1950, com açúcar e outros ingredientes mais uma vez disponíveis, o estilo dos bolos de casamento expandiu-se e cresceu. Uma cobertura real que poderia ser moldada foi inventada, permitindo decorações de bolo espetaculares.  Os casais começaram a pedir diferentes bolos – chocolate, baunilha, limão ou mesmo cenoura.

Bolos De Casamento Contemporâneos

Hoje,  a maioria dos casais ainda opta por um bolo que é escalonado de alguma forma – seja uma esponja de cinco camadas, camadas de cupcakes ou uma pilha de merengues… mas se você ama macarons pode ter uma torre da cor de arco-íris destes doces franceses, ou escolher um bolo gelado em diferentes tons de buttercream.

Independente da sua escolha, bolos de casamento são uma importante peça central, e carregam muito de simbolismo e história com eles.




Tendência ou inovação?

Cerimonial social: até que ponto exercer a criatividade sem prejudicar o ritual?

É fato que os eventos sociais ganharam grandes proporções e ultrapassam limites do razoável – hoje tornaram-se megaeventos: tanto no número de convidados quanto com uso de superestruturas e decorações que beiram o bizarro.

Em se tratando de evento social o céu é o limite!

Os casamentos, que antes eram comemorações em família viraram eventos, não mais festas – onde muitas vezes, além do exagero ainda não respeitam o rito religioso: começando já na entradas dos pets como porta aliança ou até mesmo como par no lugar do pai na entrada da noiva.

Nada tenho contra pets, mas sou uma fanática por coerência – sem a qual, muita coisa importante pode se perder (e perder o sentido) nessa vida já caótica…

Temos hoje uma gama de comemorações no cerimonial social: chá revelação, festas de quinze anos, batizados, bodas de prata e ouro, aniversários, funerais…

Cerimonialista ou babá de bêbado? O que mais vemos são jovens que não conhecem o conceito básico da profissão que é: sobriedade, respeito as regras (de qualquer que seja a cerimonia) e conhecimento.

Não se trata de levar o véu da noiva até o altar, mas de permitir que sua entrada aconteça de forma fluida, sem interferência, inclusive da própria profissional atrapalhando e/ou participando como vemos por aí…

Menos é mais – nessa profissão, esse deve ser o mantra: tudo “mega” torna-se mais caro, mais difícil de administrar, e passível de mais críticas. E, importante: muito incômodo para o convidado: muita gente, pouco espaço, fila em bufê, briga para sentar-se, mesa lotada por vasinhos e acessórios onde mal podem se movimentar para comer….

O cerimonialista social, deve ser de guardião e respeito as normas e ritos religiosos, independente do credo, e sempre usando o bom senso.

Para cada uma dessas cerimônias, existe um rito, uma norma, uma tradição, que precisa ser respeitada.

Planejar não basta – é preciso estudar para ter segurança, mas também treinar muito para executar com facilidade. Treino com a equipe e muito diálogo com o cliente. Diálogo esse que inclui argumentação firme:

 – Por que você quer que seja assim? – ainda que seja o ‘sonho’, ele precisa entender que sonho se ajusta a espaço, orçamento, ocasião;

– Isso quase nunca dá certo – ou é muito arriscado;

– Existem alternativas melhores – esteja pronto para apresentar mais de uma. E finalmente:

Isso fere a norma –  você não vai pagar esse mico e se expor assim.

O cliente pediu – mas você é (e deve se colocar sempre) como autoridade. Imponha seu ponto de vista usando a autoridade do conhecimento que você deveria ter. Não vai perder o cliente – ao contrário: vai impressioná-lo e fazê-lo ver outros pontos de vista.

Assim, ele começará a entender a importância da coerência e dos eventos bem encadeados de maneira envolvente, elegante e harmoniosa – e não apenas pensados para causar…

Colaboração:

Cris Buzzy Mesquita Assessora de Comunicação da ABPC- Associação Brasileira de Profissionais de Cerimonial




Atitudes Analógicas

Segundos estudiosos para uma pessoa ser feliz, ela precisa vivenciar suas experiências e ter  atitudes analógicas.

Gratidão – se você partisse hoje, você seria grato pelo que viveu? Valorizar o que possui, ajudar alguém e sorrir para um desconhecido precisam ser vivenciados todos os dias. E isso não é para postar, é para sentir!!!

Positividade – cercar-se de pessoas positivas mantém nossas nossa energia e motivação equilibrada. Um fator de longevidade considera ter bons amigos como responsável por nos fazer viver mais e mais saudáveis.

Gentileza – aquele ditado “gentileza gera gentileza” continua valendo para ser feliz. Hoje ajudei um amigo com uma atividade que ele tinha dificuldade, depois me senti como? Feliz por ajudar, nada mais. Não postei nas redes sociais, não fiz vídeo, não coloquei num blog. Apenas pratiquei uma atitude amável! É assim que se experimentamos gentileza.

Família – ouço tanto que em tempos acelerados, estar com a família é uma dificuldade. Mas usamos a tecnologia para poder aproveitar e estamos fazendo justamente o contrário. Se tenho apenas 15 minutos para estar com família , vamos nos organizar para isso acontecer sem ver pelo smartphone. Pois na ânsia de ter uma vida nas redes sociais, estamos registrando tudo em nossos telefones e desperdiçando memórias que somente nós podemos construir em nosso íntimo em interferência de uma tela no meio.

Infelizmente estamos ensinando a todos que ser feliz é ter coisas, quando pessoas felizes relatam que nossos esforços precisam ser concentrados em viver experiências. Elas podem ser o cheiro do seu livro favorito, o olhar de orgulho de uma amiga ou mesmo o feijão mais gostoso feito pela sua avó.

Para ser feliz você não precisa jogar seu celular fora, mas precisa achar o equilíbrio entre viver a felicidade ou postar a ideia de felicidade que nem sempre é real nas redes.




Liderança e a Teoria do Queijo

Por outro, dá a boa notícia: mulheres bateram o recorde liderando empresas da Global 500 (as maiores 500 do mundo) subimos de 6 míseras empresas para…. 26. Subimos bem, mas note o absurdo da proporção–  apenas 26 mulheres, mas em 500!!

Não entendo isso! Somos tão boas em achar o queijo!!! Explico: Depois de um longo dia em que, deixou o filho na escola, correu para o trabalho , almoçou em pé – pois estava na fila da lavanderia, voltou ao trabalho, apressou as tarefas para sair um pouco mais cedo, passou no supermercado, finalmente em casa subiu e guardou as compras e… finalmente, sentou-se no quarto para dar um tempo antes de encarar a cozinha.

Neste minuto, ouve o marido bater à porta de casa e gritar da cozinha:

“Amor! Onde está o queijo?”

Ela, sem ânimo para levantar-se responde, também aos gritos; “Na segunda prateleira a direita, ao lado do leite que está na porta da geladeira”. Dez minutos depois, quase cochilando, leva um susto quando ouve o marido encostado no batente da porta:

“˜Não achei”. Ela respira fundo, engole um PQP, reúne um restinho de forças e levanta, levando o infeliz ruo a cozinha. Abre a porta da geladeira e lá está o queijo, branco e luminoso, dando tchauzinho. Fuzilando o marido com os olhos ainda ouve: “ Nao vi”…

Voltando ao Relatório Kinsey: a boa notícia é que, APESAR desses insights negativos, os mesmos confirmam nossas muitas habilidades e imenso potencial inexplorado – que as empresas se empenham em classificar e desvendar.  Somos ótimas!!! Veja só um trechinho:

Elas valorizam o equilíbrio profissional e pessoal – equilibram habilidades de liderança profissional e pessoal. É mais fácil abordar uma líder mulher com um pedido pessoal ou uma pergunta delicada. 

São mais empáticas  – mas não entendem empatia como fraqueza e sabem que  você pode ser ao mesmo tempo compassiva e forte.

São fortes comunicadoras – não falamos demais; valorizamos a comunicação. Eis a diferença crucial para mais clareza na execução de funções e responsabilidades.

Elas lidam bem com situações de crise – treinadas para lidar com problemas em casa, fazem isso  com compaixão e paciência. 

Elas são flexíveis –  são grandes líderes porque são ágeis. Podem enxergar novas perspectiva, reagrupam e mudam o rumo para melhor sem muita deliberação.

Fazem o trabalho parecer fácil –  subiram degrau por degrau a escada do poder e aprenderam a gostar do que fazem uma vez que nem sempre lhes foi oferecido fazer o que gostam: em casa ou  na vida profissional.

Se somos tão incríveis, como é que tão poucos reconhecem isso? Tenho para mim que é porque jamais cobramos um tostão e sempre levantamos para achar o queijo para os homens basicamente preguiçosos. Se os deixássemos se virar de verdade, perceberiam  num segundo a importância e esforço despendidos em  cada etapa até o seu queijo chegar à prateleira de geladeira. Pense e confie. E lembrem-se que nunca é tarde para começar….




Os injustiçados Acessórios

Eles são parte essencial do acabamento de um bom visual. Servem para complementar a produção ou podem ser o item com mais destaque enviando a mensagem desejada apenas pela sua posição, tamanho ou sutileza.

Tudo depende do equilíbrio e da harmonia entre as cores e materiais das peças escolhidas. E da forma como você escolhe harmonizar isso com o que vai usar. Como eles têm o poder de transmitir diferentes estilos e mensagens de forma objetiva e prática, vou tentar facilitara a escolha (vale tanto para homens quanto para mulheres considerando os devidos ajustes no caso dos homens)  com dicas de alguns que serão tendência em 2023.

Anéis minimalistas – aqueles mais singelos. Eles não necessariamente são simples, mas tem uma pegada de “design’ ou escultura. Investir neles pode ser uma boa ideia, pois são peças acessíveis com preços que cabem em todo tipo de bolso.

Acessórios Minimalistas- claudia matarazzo

Miçangas – sim, elas continuam com tudo! Para quem gosta de colorir o visual, o que não faltam são tonalidades e matizes texturizados e muita criatividade para compor e confeccionar todo tipo de acessório. Podem ser pulseiras, tornozeleiras, colares, brincos e até mesmo os anéis.

Brincos gigantes – nos dedos anéis pequenos e delicados, já nas orelhas pode-se exagerar no tamanho:  peças no estilo dos anos 80 e 90 devem voltar com força. Argolas gigantes, em plástico âmbar, correntes de pérolas caindo até os ombros – a variedade é grande!

O único requisito para usar esse tipo de brinco é liberar o pescoço: nada de golas: de preferência um decote que deixe o colo a mostra para que nenhuma estampa ou tecido “brigue” com seu brincão.

Mix de colares – essa mistura implica em usar correntes de tamanhos diferentes, colares de materiais distintos e até com cores complementares. Uma dica interessante é misturar a tradicional gargantilha com outros colares mais longos e menos chamativos. Antes de comprar experimente até a exaustão . E sempre com uma camiseta lisa (com ou sem decote) para sentir melhor o efeito da mistura.  Comece por ver o que tem em casa, selecione os preferidos e complemente misturando com alguma coisa diferente –  na textura ou colorido.

Uma vez em casa, experimente com as roupas que achar que valorizam as peças – e verá que, ao final elas é que vão valorizar não apenas sua roupa como também seu tom de pele, olhos e traços do rosto – no caso de brincos.

O bom acessório, deve acompanhar qualquer tendência por muitos anos. É um detalhe atemporal que traduz seu estilo e um estado de espírito – que pode mudar de acordo com a época e a roupa complementar. O que está na moda, é a sua verdade, o gosta de usar, a sua combinação e o que vale para você. E o melhor de tudo é que acessórios, dificilmente “saem de moda”…