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Antiguidades novas e mais resistentes

Poucos se deram conta, mas, a partir do momento em que a profissão de “Chef de cozinha” alcançou um patamar glamoroso, ocorreram mudanças significativas no mercado de mesa, que muito se refletem na qualidade e bem-estar de nossa rotina – e muito mais do que pensamos.

Os chefs, no intuito de valorizar sua obra, rapidamente entenderam que a comida – deliciosa, trabalhada e aromática – precisava de uma moldura que, quanto mais “única” melhor.

Assim, seguindo a tendência do natural, começaram a usar pratos em cerâmica remetendo ao antigo, alguns mais pesados, outros com queimas “craqueladas” cada receita com sua “marca”.

Chefs e suas artes

Custo-benefício – a China adorou: seus produtos que imitavam o craquelado antigo, supercompetitivo inundou as lojas de departamentos e casas. Mas havia um problema: tais pratos, em material mais poroso e pesado quebram muito mais, acumulam água, tornando-o mais pesado ainda – sem falar nos fungos e bolor que o tornam pouco higiênico.

As grandes empresas de porcelana perderam seus clientes praticamente da noite para o dia: subitamente era chique não ter um aparelho completo e muito bacana usar tudo meio desparelhado, informalmente.

Não importa se o produto oferecido por marcas como Limoges e Vista Alegre e, aqui, a nossa Porcelanas Schmidt, fosse infinitamente superior (mais leve, mais resistente e mais prático para manter). Chefs, clientes e meseiras estavam encantados com a variedade e a aparência “retrô” remetendo a um passado mais romântico…

Porcelana Schmidt – linha exclusiva Diva

Balanço – em menos de 3 décadas a Vista Alegre foi encampada pelo Governo de Portugal para sobreviver, a maravilhosa Limoges hoje pertence igualmente ao Governo Francês para manter seu patrimônio imaterial e material.  Apenas a nossa Schmidt, permanece, heroicamente, como empresa privada e independente.

O X da questão – a porcelana, de todos os produtos que chamamos “louçaria” é certamente a matéria mais nobre e resistente. A Faiança esmaltada com verniz transparente e não com esmalte branco, traz a tonalidade creme que lhe dá a aparência de “louça antiga”, mas não tem a mesma qualidade.

E a cerâmica, super artesanal feita com massas para diferentes queimas é a mais frágil embora super decorativa, não se presta ao uso industrial…

A boa notícia – faltava um reagente ao verniz para finalizar o processo. Algo que, além de finalizar proporcionando mais resistência, pudesse também agregar efeitos decorativos como a ilusão de envelhecimento – entre outros…

Pois a novidade chegou há pouco tempo – e promete revolucionar o mercado aquecido pela pandemia, quando vivenciamos o grande resgate das reuniões caseiras em volta da mesa. Sorte a nossa, pois daqui para frente, chefs, donas de casa e meseiras podem voltar a ter jogos inteiros de porcelana variadas decorações: inclusive as mais rústicas, com o disputado visual envelhecido.

Com a diferença que são muito mais econômicos em lavagem, com uma leveza que faz diferença na vida de quem cozinha e serve e, mais importante, uma durabilidade que permitirá passar de uma geração a outra com a carga afetiva que tais objetos carregam.




Como ser (e o que é) um líder servidor

Conheci esse “tipo” de líder lendo o Monge e o Executivo (James C. Hunter), onde o autor mostra por meio de parábolas que estar disponível para contribuir com as necessidades das pessoas e mostrar autoridade é a essência da liderança servidora. No livro, autor mostra que esse conceito não é inventado e nem mais um modismo do mundo dos negócios.

Esse líder precisa – de fato – influenciar, despertar, nutrir aqueles com quem trabalha…

Mas para isso, você precisa se conhecer primeiro – e conhecer bem – pois ninguém consegue liderar outras pessoas se não liderar a si mesmo.

Seja humilde – os melhores líderes são uma mistura de humildade pessoal com vontade profissional. Ambiciosos em primeiro lugar pelo bem da empresa e depois  por eles próprios.

Seja atencioso – a responsabilidade de oferecer um ambiente saudável para seus funcionários é sua. Respeite, faça elogios sinceros e específicos, reconheça as realizações. Mostre que está interessado nas pessoas e não apenas no que elas podem fazer pela empresa.

Equipe é essencial –  por isso crie um ambiente de colaboração e eficiência.  Demonstre que você se preocupa e que está ali para ajudar.

Perdoe e/ou releve  – um funcionário que não atendeu às expectativas, cometeu um erro ou não gostou de algum feedback pode causar um ressentimento. Seja maduro e não ligue, liderança também exige perdão e resiliência em alguns momentos horas.

Confie e seja confiável – muitos líderes falam de confiança, mas suas ações dizem o contrário . Não seja esse tipo de pessoa – nunca. Um líder age com honestidade, é verdadeiro consigo e com os outros. Uma empresa sem confiança é como um castelo de areia que  qualquer coisa derruba.

Seja exemplo – cumpra seus compromissos – simples assim.

Já trabalhei com vários tipos de líderes – carismáticos (baseado no carisma), democráticos (funcionários participam de quase todos os planos, discussões e procedimentos da empresa) e autocráticos (toma todas as decisões sem consultar os outros, para mim, esse é o por tipo), e o que eu mais gostei foi o líder servidor. Dá gosto trabalhar com uma gestão assim.

Eles nos conquistam, nos envolvem tanto que colocamos nosso coração e mente a serviço da empresa – as vezes, até mesmo sem perceber.

E vocês? Que tipo de líder são ou para que líder trabalham?




Viagens: de acordo com o seu momento

Por vício de profissão fui anotando mentalmente alguns detalhes que me fizeram repensar uma série de fatores para levar em conta em uma próxima viagem – e assim aproveitar melhor, tanto roteiro quanto a própria experiência em sua plenitude.

Finalmente entendi o turismo para pessoas com mais de 60 anos – e as razões pelas quais  é um nicho  tão interessante,  nada tem a ver com falta de vitalidade, ou velhice. Não se trata de idade, mas de como nosso olhar – e expectativas – mudam conforme com o tempo.

Quando somos jovens, e viajamos, quase nada importa exceto a novidade em si, os encontros, o point do agito, bares da moda, olhares cheios de promessas e eventualmente música, comida e a história do local. Em algum momento, isso muda.

Na maturidade – com ou sem filhos o foco é outro:  com mais peso no quesito trabalho priorizamos a estrutura e localização central dos hotéis. E, no caso de viagens em família preferimos resorts, restaurantes familiares, facilidade de transporte… etc.

Temos mais necessidade de  estar em grandes  centros urbanos com lojas, conhecer e consumir grifes, visitar grandes museus e mostras importantes e, claro não nos importamos com intermináveis filas em parques temáticos com os filhos.

50 Mais  – é a idade de resgatar os sonhos. O foco é  muito maior em lazer mais seletivo, saúde e bem-estar. Pensamos em viagens que priorizem beleza, e tempo de qualidade, destinos mais selecionados, com mais privacidade e uma certa sofisticação nos restaurantes. Não mais viagens em grupos ou com amigos que mal conhecemos. Apenas os vínculos consistentes – e pessoas que andam e entendem nosso ritmo para nos acompanhar.

60 mais – o tempo é outro: queremos voltar aos locais que nos acolheram, hotéis com boa estrutura, centros urbanos menores, mais “amigáveis” com bons recursos médicos. Parece piada mas, para alguém dessa idade,  boas farmácias em viagem fazem mais sucesso do que uma loja de marca aos 40 anos ou uma liquidação aos 30. Em trechos maiores de carro, banheiros bons no caminho são essenciais. Aliás, bons banheiros sempre: em hotéis, aeroportos, estradas e afins.

Pausas – sim, em viagem, as pausas são fundamentais. Se na vida elas são essenciais, em uma viagem, são parte do prazer de qualquer  roteiro. Quando jovens esse conceito nos escapa – assim como tantas coisas. Mas, hoje, fazer uma viagem na correria é a definição de inferno na terra.

Portanto, se está planejando uma viagem de fim de ano, de férias ou mesmo de presente para você e sua família, pense no conselho dessa senhora viajante: análise com cuidado – não o roteiro, mas o seu desejo e, principalmente, seu momento. Siga seu coração e permita-se sonhar, voltar aos seus cantos preferidos e, agradecer a Deus mais essa oportunidade e privilégio em uma bem-vinda  e importante pausa, em boa companhia. Boa viagem!




Tecnologia x Nova Geração – O que virá ???

 

 

Supercaptura

Imagine sua mesa de trabalho. Você coloca documentos, livros em cima dela, certo? Agora, imagine isso tudo sendo scanneado, anexado e processado para você por câmeras. Pois é!!!

Higiene Cibernética

Isso mesmo, você não leu errado. Futuramente não vamos ensinar nossas crianças a lavar as mãos antes das refeições e sim, a não abrir e-mails/mensagens não confiáveis. Sério mesmo que chegamos a esse ponto?

Intimidade na tela

Entendo que em alguns momentos, fazer uma chamada de vídeo para matar a saudade do namorado/marido ou qualquer outra pessoa é muito bom. Mas nada se compara a ver pessoalmente né? Porém um aplicativo para clientes de IPhone oferece um recurso chamado “beijo no polegar”, onde o aparelho vibra se o casal tocar no mesmo lugar da tela e na mesma hora. Sem comentários para isso…

Bora focar!

Se atualmente já é difícil não estar “online” (ainda conseguimos!), a próxima geração não vai conseguir – sim, é uma triste realidade – e pensando nisso, alguns empresários já estão lançando aplicativos que bloqueiam o acesso a internet para que a pessoa foque no que precisa fazer.

Gente, vamos lá! Sou da Geração Y. Da geração onde a mãe falava: “chega de brincar na rua e entra…” e não, “sai do celular (note) e vai brincar na rua”. Vi os avanços da internet e as novas tecnologias. Nossa, como foi de grande ajuda… gostei e gosto bastante, não nego. Mas ainda assim, estou assustada com que está acontecendo e onde vamos chegar.

Já estão inventando drones de presença remota. Sério!!! As pessoas nem vão precisar mais sair de casa para trabalhar, estudar  e talvez, nem para namorar (vai saber!)

Hoje ainda conseguimos manter o calor humano, o olho no olho… mas até quando?

 




A Diva Discreta

Afinal de contas, não foi apenas o fato de ser Rainha que a tornou tão popular mas, seu mérito e esforço próprio que transformaram uma monarquia impopular em um fenômeno quase unânime, e melhor: totalmente Pop, a ponto de ter se tornado o maior produto de exportação da Inglaterra.

Antes que você diga que odeia a monarquia e não concorda com ela, afirmo que concordo com você, exceto… no caso da monarquia Britânica. E ainda assim, até o presente momento, graças a impressionante, Lilibeth.

Que outra mulher conhecemos na história com tantas e tão grandes conquistas pessoais?

Começo difícil – ao ser coroada Rainha, Elizabeth, que jamais se preparara para isso, além de despreparada, era muito jovem e teve que enfrentar um bando de homens que se opunham a uma regente mulher e, para piorar inexperiente. Imaginam a pressão? Em casa, o marido não era exatamente um primor de fidelidade e bom comportamento e, além de administrar filhos, teve que aprender a dirigir a locomotiva com o trem andando.

Humildade e bom professor – sua Majestade era muito disciplinada. Verdade que teve como Mestre o formidável Winston Churchill primeiro-ministro e mentor, que lhe segurou as pontas até que acertasse o passo. O que ela fez com discrição e graça – suas maiores virtudes, pelas quais a humanidade se lembrará dela por séculos futuros.

Uma vez, independente, jamais deixou de mostrar consideração a todos os que dela dependiam, ou que para sua família trabalhavam. Seus “súditos” eram a prioridade e Missão de vida que jamais desrespeitou – ao contrário. Muitas vezes foi criticada por não se dedicar com o mesmo afinco a “se aproximar” de seus filhos etc…

Rainha ou Diva – Elizabeth II da Inglaterra nasceu princesa e tornou-se Rainha por destino. Mas, foi por mérito próprio e muito esforço e trabalho que conquistou o patamar de Diva Pop. Que não é para qualquer um veja só:

Existem mulheres Poderosas e Pioneiras, que ousaram quebrar tabus e conquistaram o poder a custa de muita coragem e audácia como Mahala,  Golda Meir e tantas outras que, ao longo da história desafiaram os preconceitos e se instalaram em postos de muito poder e prestígio.

As Poderosa por voto popular como Michelle Bachelet, Angela Merkel e outras, democraticamente eleitas. E as Poderosas e Belas,  como Marilyn Monroe, Giselle Bundchen,..

Duplo ou triplo Poder – há mulheres agraciadas com doses extras de poder: Carla Bruni por exemplo, nasceu rica e bonita. A Princesa Diana nasceu nobre, bonita, virou princesa, e ficou muito popular. Mas não tinha um milésimo da pressão e exposição da sogra nas costas.

Já Elizabeth, viveu suas 9 décadas de vida como uma grande corrida de obstáculos – todos superados graças a sua tenacidade e compostura. E haja compostura para lidar com tanta exposição, filhos e netos rebeldes e/ou cobrando posição, uma nação sempre dividida e ainda ganhar, ano a ano no quesito respeito e carinho dos súditos.  Diva, sim! E discreta até o último suspiro.