Para começar, é preciso saber quando estamos diante de um pretinho com potencial para ser chique sempre e um que parece um paninho de pia preto.

Perceba a diferença entre os pretos: há os tons com um fundo marinho e outros achocolatados. Essa diferença se acentua ao colocarmos as peças próximas umas das outras. Uma meia em tom diferente do vestido ou mesmo um casaquinho podem ter um efeito desastroso. E há pretos profundos e pretos russos – fuja desses últimos: decididamente não conferem a roupa uma aparência cuidada.

Redobre os cuidados – não é por ser escuro que não suja: ele fica velho, faz bolinhas e pega pelo, aliás, escová-lo ou passar um paninho úmido é sempre aconselhável antes de usar qualquer item nessa cor.

Escolha seu modelo: decida entre um preto chique ou um assumidamente despojado. Golas altas e detalhes como punhos trabalhados conferem elegância e podem ser usados durante o dia e à noite. Já os despojados, requerem mais de atenção com acessórios: cristais negros ou coloridos dão um toque mais jovem e clássicos como pérolas e brincos dourados iluminam e são atemporais. Viu como básico não é super fácil? Pois esqueça os básicos e invista em um pretaço inesquecível. E confira o resultado!

Ela é diferente. Há algum tempo atrás a Rainha Máxima da Holanda deu uma das maiores provas de personalidade que uma mulher pode exibir: usou um vestido da sogra, a Rainha – mãe Beatrix, em uma cerimônia pública de comemoração do Dia da Libertação.

E ela nem alterou muito o modelo: apenas encurtou um pouco a bainha, dando um ar mais contemporâneo ao vestido que tem mais de 3 décadas, foi usado por Beatrix em 1981.

Confeccionado em seda verde esmeralda, com bordados no peito e na cintura a peça resistiu bravamente ao tempo.

Mas, comparando sogra e nora nas fotos, dá para entender porque a jovem Rainha não se importou em dar o exemplo de sobriedade e economia: seu carisma é evidente e sua beleza não precisa de nenhuma grife ou roupinha nova para aparecer radiante – onde quer que esteja ou vá.