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No novo emprego – a aparência a seu favor

Namoradeira-looks-trab2 Antes que seus novos colegas conheçam suas qualidades profissionais, a sua maneira de se expressar visualmente é que vai contar um pouco a sua história.

Primeiro cuidado: tente adequar a roupa ao tipo de ocupação que vai exercer. Se puder, informe-se sobre o perfil da empresa e, na medida do possível, observe quem já trabalha lá para não se sentir fora do contexto.

Conforto é importante – entre estrear uma roupa novinha e usar uma tipo curinga, na qual você se sente bem, prefira a segunda. Você estará mais confiante e vai refletir isso nesse momento.

Não invente: nem pense em experimentar corte novo de cabelos, fazer luzes, descolorir ou modernizar o visual. Se fizer isso na véspera do dia D, e não der certo, não haverá tempo de reverter a situação. É um estresse desnecessário, do qual você não precisa, certo?

Piercing – se você usa, tire. Pelo menos no início. Acredite: muita gente morre de aflição e não consegue olhar para um sujeito com a pálpebra, orelha ou língua furada com um objeto pendente atravessando a carne.

Para quê afastar as pessoas logo de cara com um detalhe bobo como esse?

Não exagere – seus novos colegas podem se intimidar com tanto apuro ainda que você estiver super elegante. Parece bobagem, mas acontece. Não há necessidade de extrapolar nos detalhes ou ousadia na combinação de estampas e cores.

Da mesma forma que não é o caso de você “desaparecer” usando uma roupa super neutra que não te enfeite…

O importante é imprimir no seu visual um toque da sua personalidade. E isso, só você poderá fazer de acordo com o seu temperamento.

Não é casamento nem expedição – se sentir que estiver ou com algo a mais, tire. Isso vale para anéis de formatura, correntes, boné, chaveiros e celulares pendurados na cintura, óculos ou outros objetos nos bolsos do paletó etc. Quanto mais limpa a aparência, melhor

Fale mais sobre ideias do que sobre pessoas – É isso aí. Evite mencionar muitos nomes e contar em detalhes a vida de conhecidos comuns ou personagens do mercado. Nesse momento não vem ao caso, além de entrar no terreno da fofoca.

Chegue adiantada/o. Nem que seja para fazer uma horinha no saguão do prédio. É melhor do que descer do elevador esbaforido e chegar arrumando os cabelos e ajeitando a gravata.

Chegar cedo vai ajudá-lo a se “aclimatar” ao local e lhe dará uma tranquilidade extra, pode acreditar.

 

 

 




Jeans, Puristas e Consumistas

Tomemos como exemplo o Jeans – que surgiu no século XIX, usada pelos trabalhadores das minas nos EUA. Em pouco tempo as calças em denim grosso, ora adotadas pelos trabalhadores rurais em geral e, em meados do século XX eram o uniforme obrigatório de toda uma juventude rebelde e louca para se fazer notar pela irreverência.

Em pouco tempo a moda ganhou o mundo e uma infinidade de variações: os tecidos podiam ser misturados a lycra, eram coloridos em muitas tonalidades  de azul e também algumas cores, lavados, stonados, rasgados, com anarruga… Enfim, valia tudo desde que pudéssemos continuar nesse conforto e versatilidade afinal, o jeans podia ser usado por jovens, velhos, gordos, magros, ricos e pobres.

E para completar os preços também eram superacessíveis, desde os mais populares (porém de boa qualidade e duráveis) até os caros de grife para quem pode…

Duquesa de Cambridge, quebrando o tabu na realeza britânica, ao tomar vacina.

Na década de 80, o jeans no Brasil ganhou status: chegamos a ter  grifes que carregavam na ostentação – afinal era a década do brilho: as calças tinham strass, tachinhas, pedrinhas, miçangas e eram usadas com sapatos de verniz e saltos altos. E muitos ainda acrescentavam uma meia soquete de lurex para dançar á noite…

Estado Bruto – esgotadas as possibilidades de variações, em algum momento, um purista resolveu que o jeans estava prejudicando a natureza com tantas lavagens (e está mesmo, posto que a indústria  é poderosa e imensa) e que agora vale muito mais o jeans feito com “Denim orgânico’. Isto significa que o denim é 100% algodão.

Beleza. Não fosse o fato que esse algodão é rígido, dificulta os movimentos e é superquente…. Não é à toa que a moda pegou logo na Ásia e Europa – onde faz muito mais frio que calor. Aí fica fácil usar. E o preço? Tá preparado? Há calças duronas que começam com R$1.100,00 e podem atingir, algo em torno de R$3.500,00 – preço das fabricadas pelos teares da província de Okayama, no Japão…

Agora é brega – nesse modelo orgânico ficam banidos os rasgos artificiais, as lavagens para desbotar e outros detalhes. O corte é o clássico modelo reto nas pernas ligeiramente mais estreito nos calcanhares. Nada de skinny, lycras etc.

Coisa nossa – todo esse papo não é para te desanimar, não. Apenas para abrir seu olho e dar a ótima notícia que, algumas marcas nacionais já estão desenvolvendo esse tecido na versão tropical, ou seja, mais leves e adequados para o nosso clima. Em teares antigos com tingimento artesanal e a preços beeeem mais acessíveis. A Dreher e a Krieger conseguem chegar a um valor abaixo de R$600,00.  Nada popular ainda, mas no bom caminho.

Por isso, se quiser aderir a moda espere um pouco – como tudo na vida, a lei da oferta e procura abaixa o preço se a procura for inteligente – e sobretudo paciente.

 

 

 

 




O futuro da moda pós 2020

Não foram só a indústria e o varejo de moda que sofreram um baque com a parada forçada. As circunstâncias obrigaram o consumidor a repensar seus hábitos de compras. Com perda de emprego, diminuição de salários e home office, as roupas, sapatos e acessórios se tornaram supérfluos – muitos até quase indispensáveis.


Isso levou a uma crise existencial real para a indústria da moda: afinal muitos consumidores simplesmente não estão mais interessados em comprar roupas no momento. Sem falar que não tem mais o poder aquisitivo de antes

Há muito foco na compra de itens essenciais para “sobreviver” durante este período. E a incerteza quanto a empregos também não ajuda – ao contrário, cria uma espécie de paralisia.

Este é o momento para a indústria da moda buscar com urgência alternativas para mudar, ousar e seguir em frente. Aos poucos, algumas destas novas tendências da moda pós-pandemia já se manifestam.

Conforto em primeiro lugar – as vendas de sapatos de salto alto, mocassins e outros calçados sociais vêm caindo há anos. O Google Trends chegou a registrar 142% mais buscas por pijamas no começo de maio deste ano, sem contar os pijamas chics que viraram uma verdadeira febre entre os famosos. Sim, pois a tendência é que as pessoas fiquem cada vez mais tempo em casa durante e depois da quarentena. E que neste tempos, busquem mais peças ainda mais confortáveis para o dia a dia.

Peças básicas – agora as pessoas compram menos por impulso e mais por necessidade. Itens básicos ganharam ainda mais espaço: jeans confortáveis e com lavagens mais discretas, blusas em cores neutras como branco e preto, além de roupas versáteis que transitam entre as mais diversas ocasiões do dia a dia recebem mais destaque nas vitrines e no guarda-roupa.

Cores alegres – por outro lado, depois de tanto sofrimento, os estilistas apostam em cores vibrantes e alegria. Assim como novos tecidos, mais inteligentes ainda e irreverentes…

Roupa antiviral já anunciaram a produção de fios e tecidos contra o coronavírus. E como mesmo com a vacinação, todo cuidado é pouco,  além de máscaras, empresas apostam em peças que oferecem proteção contra bactérias e vírus diversos. Mal não faz, certo?

Hoje, com tudo que acontece no Brasil e no Mundo, os consumidores buscam marcas com propósito: aquelas que se posicionam a favor de um bem comum. As grifes precisam definir com transparência e objetivamente seus posicionamentos diante de fatos ou questões de relevância social. O mesmo vale para conceitos como sustentabilidade, responsabilidade social, diversidade e proteção ao meio ambiente. Pois é ! se antes a poderosa indústria da moda ditava tendências, hoje, para sobreviver, precisa estar extra atenta para as exigências e necessidades do consumidor  que, vamos combinar, são muitas e variadas. Mas acredito que isso não deixa de ser saudável – para todos não acham?!




Visual ou uniforme masculino STAFF – Eventos Internos

A vantagem de se adotar o terno é que esse visual transita bem em vários ambientes: seja para o palco ou praticável, no receptivo ou acompanhamento de autoridades e convidados especiais.

A composição desse dress code deve levar em consideração as cores do conjunto como um todo. Camisa social lisa e, de preferência  branca, uma vez que combina com quase todos os tipos de gravata e paletó, seja ele um blazer ou compondo o costume (terno).

Algumas combinações clássicas, seguras e elegantes:

Camisa branca: combina com terno cinza claro até o grafite, com terno marinho ou bleu noir (marinho quase preto).

Camisa azul clara (até o azul anil) – clássica, fica bem com os cinzas de todas as tonalidades, assim como os tons de marinho. A tonalidade mais escura, como o anil, é usada para eventos durante o dia e mais esportivos.

Em tempo: é interessante, por exemplo, que os membros do staff padronizem  o uso de apenas uma tonalidade de camisa – como o azul – e de terno. Isso, aliado a uma mesma tonalidade nas gravatas (caso usem) cria um efeito visual de “uniforme” sem que estejam todos idênticos…

Truque – o padrão de elegância internacional se baseia em “contraste”, ao combinar o terno  com a camisa e a gravata. Fazendo isso , um elemento sempre destacará e valorizará o outro, sempre harmonizando com um ou mais tons.

 

Armadilha – alguns profissionais optam por usar a camisa social escura, inclusive preta, achando que é o “elegante seguro”. Em algumas regiões parece até ser uma tradição local. Mas evite: além de caricato (parece fantasia de vilão de Hollywood e também de novelas) o resultado é um visual pesado, além de chamar muito a atenção de todos, onde o foco da imagem fica na textura e cor da gravata.

Estampa discreta – gravata não tem que ter mensagem nem figuras grandes. Não é outdoor nem crachá.  Use estampas pequenas, 2cm máximo 3cm, com  no máximo 3 cores para facilitar a composição. Dê  preferência a texturas finas, e traço suave. Evite a todo custo o xadrez grande ou listradas largas e coloridas demais.

Algumas empresas e instituições adotam as gravatas nas cores da empresa. Isso é opcional,  mas para efeito de “identidade visual” funciona. Desde que se escolha (ou encomende ) uma estampa elegante e discreta a um especialista.

 




Como usar mules e tamancos – e ainda parecer elegante

a foto mostra em close um par de pernas apenas das canelas para baixo vestindo uma calça comprida preta com franjas pretas na bainha e abaixo aparecem os pés vestindo um par de mules de salto baixo: são sapatos fechados na frente se o calcanhar abertos como tamancos. esse modelo da foto é preto e tem uma tira que passa sobre o pé e o bico bem fino.

Mas, apesar disso, as mules são muuuito confortáveis! Principalmente no verão, abertas e arejadas para usar sem meias.

Apenas é bom observar alguns detalhes que podem acrescentar elegância ao seu visual – apesar do tom despojado de quase todas elas.

Elas podem ser usadas com saias, mas nesse caso, um saltinho é aconselhável para não dar um ar de chinelinho... Mas com calças são imbatíveis no quesito conforto…

Mule não é tamanco – existe uma diferença entre a mule – cuja parte da frente é fechada como o modelo preto da abertura acima e os tamancos que, apesar do calcanhar a mostra, sem tiras, tem uma abertura na frente, como esses das fotos acima.

Em tempo: apesar de estarem na moda e funcionarem bem em fotos, para trabalhar não são aconselháveis. É que, dependendo da empresa esse modelos que fazem “plec- plec” a cada passo podem passar uma impressão errada de desmazelo, tá?

uma moça loira de óculos escuros e rabo de cavalo está vestindo uma jeans preta, camiseta branca e um mantô café com leite. Nos pés sapatos baixos tipo mules com a fivela dourada característica da grife Gucci sobre o peito do pé. A parte de trás dos sapatos é totalmente aberta deixando os calcanhares a mostra.

Veja esse modelo da Gucci: apesar da grife e do achamento impecável, parece – e é – um chinelo de inverno. Perfeito para passear em férias, mas não para o escritório.

fotoa mostra apenas as pernas de uma mulher vestindo calças jeans azul claro com os pés cruzados calçando sapatos do tipo males em camurça marrom. Tiras finas prendem e enlaçam as pernas na altura do tornozelo os sapatos que são abertos na calcanhar

Por isso, se quiser estar elegante e usando um modelo atual – além de confortável – prefira algo como esse acima: arejado e aberto atrás mas seguro por delicadas tiras para conferir mais elegância ao andar.