Não gosto desse tipo de autoritarismo e quero aqui ajudar a desmistificar essa história de “sempre “ e “jamais”…
Nunca diga nunca – a senhora personal especialista que que me desculpe, mas, no que se refere as flores naturais não existe nem sempre, nem nunca. Depende de clima e horário. Depende de local e ocasião.
Por exemplo, em um casamento mais informal, na praia, onde o visual é mais despojado e propositadamente “desmontado”, as flores naturais funcionam: além de combinarem mais com o cenário, se ficarem com aspecto levemente “cansado” depois de algum tempo, não destoa, faz parte…
De onde vem a lenda? – há muito tempo atrás, as flores que eram chamadas de “artificiais” eram em tecido sintético duro e até mesmo de plástico. Nada mais natural que fossem vilipendiadas pelos formadores de opinião (inclusive esta que vos escreve).
Ora, além de antiecológicas, eram feias mesmo. E usadas em casa, em arranjos em vasos grandes tornavam-se monstrengos horrorosos acumuladores de pó…
Com o tempo surgiram as flores em seda, renda e tecidos inteligentes e fluidos – sem falar nos cortes a laser com pétalas e montagens perfeitas e cheias de matizes coloridos inspiradores.
E é claro que imediatamente estilistas e decoradores aderiram as mais variadas alternativas.
Noiva pode (quase) tudo– ok, é perigoso dizer isso para noivas e famílias em plena viagem pré nupcial de sonho realizado. Mas no quesito flores, acredito que podem sim.
Não tem nada a ver com a idade, (também alegada como restrição pela especialista) afinal flores são flores (naturais ou fakes) e em qualquer idade ficam bem, desde que usadas na dose certa e no horário certo.
Ainda em defesa das flores de tecido: há muito tempo os noivos deixaram de usar na lapela cravos naturais e aderiram a cravos (e outras flores) em organza de seda. Porque eles podem e elas não?
Se é para rotular acho flor natural para noivas perigoso por se desmantelar facilmente ,ainda mais em uma festa longa. Sem falar que ficam fora de contexto e parecem inadequadas “a noite”…
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