Nessa modalidade de casamento, inventada pela geração millennium, que resolve tudo em rede, os convidados se envolvem mais com o planejamento e decisões que dizem respeito ao grande dia.
Vale tudo – surgem nas redes sociais suas opiniões, palpites, ajuda na pesquisa e até na escolha de que pratos servir, qual banda é a melhor, qual deve ser a primeira música para os noivos dançarem…
Sempre em rede – feito isso, as sugestões são levadas a votação em sites montados pelos noivos para que os preparativos do grande dia sejam acompanhados passo a passo por uma comunidade de amigos, familiares e,claro, todos os interessados e bisbilhoteiros de plantão.
As vantagens: com a comunicação mais fácil, podemos tomar decisões muito mais rápido.
A grande desvantagem: se por um lado é muito bom compartilhar minuto a minuto todas as decisões importantes, por outro cria-se uma dependência real: a maior parte dos jovens sente-se como que aleijada se não puder conhecer instantaneamente a reação dos amigos quanto a esse ou aquele acontecimento.
E ficam na maior ansiedade,(que já não é pouca nesses casos) se não conseguirem se comunicar online e imediatamente…
Vantagens de se preservar – acredite, nessa era de super exposição, privacidade nesse momento pode ser a diferença entre chegar estressada e quase louca ao dia do casamento ou equilibrada e segura…
Porque não ousar? – que tal experimentar idéias, ousar realizar seus desejos reais – sem ter que dividir tudo com a galera online…
Lembre que as decisões sobre orçamento, estilo de festa e de vida dizem respeito apenas aos dois principais interessados – os noivos.
Resista sem medo – e descubra outro tipo de independência: questione e experimente o modo antigo de resolver as coisas e tomar decisões. Aquele baseado no que desejamos.
Ou no que criamos de novo – não apenas copiando o que já existe e jogando na rede para medir a quantidade de votos.
Se Leonardo da Vinci ou Santos Dumont tivessem feito uma votação em rede de suas idéias para as geniais invenções que acabaram por mudar os rumos da história, provavelmente teriam desistido – ante a opinião da maioria medíocre de que aquilo era uma loucura – que jamais daria certo.
2 Comentários
Christiane Grandini
23/03/2017 as 11:08Excelente,texto ,Cláudia,esperamos que a ideia não pegue .
Grande abraço e saudades ?
Jullyana Lopes
23/05/2017 as 20:21Como você chamaria um casamento que as pessoais ajudassem com os pratos de comida. Sei que normalmente chamos isso de festa americana, mas achamar o casamento de americano dá muita confusão.