Na verdade não se trata de um Protocolo especial para encontros amorosos e sim de manter uma certa cautela nos primeiros encontros sexuais – uma vez que a proximidade é muita e, a cumplicidade, ainda nem tanta.
Ora, nos primeiros encontros você não conhece a outra pessoa – por mais que esteja atraído e com tesão – daí ser interessante manter algumas referências e, embora haja espaço para impulso e espontaneidade, um certo cuidado só pode fazer bem.
Coloque-se no lugar do outro – um exemplo bobo: evitamos falar de cara (e longamente) sobre relacionamentos passados, assim como não é o caso de invadir demais a privacidade do outro, comentar e/ou criticar hábitos rotineiros do outro sem conhecer exatamente o quanto os mesmos lhe são caros. E se fizessem isso com você?
Estamos falando aqui de um primeiro ou primeiros encontros pois, a medida que passa o tempo os códigos de cada casal vão sendo estabelecidos e, não há nada mais particular do que isso…
Homens e Mulheres pensam igual? – de verdade, nesse quesito acredito que não. Há coisas que são muito mais importantes para um do que para o outro e outras que incomodam mais o outro do que o um.
Não usar o banheiro de porta aberta por exemplo é uma orientação básica – não porque seja imoral mas apenas porque é intimidade demais e, ao evitar isso você se preserva um pouco e, claro preserva o outro de ter que ser testemunha desse momento tão pessoal. Para que se expor demais antes do tempo?
Não existe uma etiqueta sexual – mas sim alguns cuidados baseados em puro bom senso. Com o sexo muito banalizado e exposto muita gente confunde e acha que por estar liberado (ainda bem) vale qualquer coisa. Mas é claro que não é isso…
Ora, se existe uma etiqueta empresarial para ocasiões em que estamos trabalhando, a etiqueta social para eventos mais sociais, temos sim que nos preocupar com esse momento que, embora seja mais íntimo, também requer, justamente por isso, um certo cuidado sim,
Não se trata de etiqueta sexual mas de repertório adequado para a situação. Pensar nisso é como caprichar na roupa de baixo (e também na de cima) no programa que se vai fazer, lembrar de usar (ou levar) camisinha e pensar no que se vai dizer.
E, claro, torcer para que os santos batam – porque sem isso, nem mesmo uma enciclopédia de etiqueta sexual daria conta…
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