Ultimamente tenho visto verdadeiras esculturas nas mesas a guisa de fazer bonito: guardanapos imensos e duplos ( temos duas bocas)? E dobraduras complicadíssimas de gosto duvidoso. Será preciso tudo isso mesmo?
Alem das dobraduras vejo também muito exagero nos porta guardanapos: outro dia vi um todo em cerâmica cuja argola terminava com uma mini xícara de café acoplada de modo a pseudo decorar em composição de cores com a porcelana do café da manhã ali colocado. Um exagero, redundante concordam?
Sem falar que depois de tirar o guardanapo da dita argola aquele apetrecho ficava rolando desequilibrado pela mesa pois não parava em pé…
Tenho para mim que não e insisto nisso porque as jovens meseiras, – cujo movimento amo e apoio muito – muitas vezes, empolgadas com as novidades do mercado, não param para pensar que essas dobraduras complicadas inferem em um manuseio indesejável (por ser anti higiênico) que tiram o foco do principal objetivo da mesa que é o conjunto de sensações e não apenas a decoração.
Vejam a delicadeza desses bordados – e a originalidade tanto das formiguinhas quanto da araucária estilizada. Se estivessem presos em complicadas dobraduras ou mesmo enrolados em porta guardanapos decorados como os flores, a beleza dos bordado e da textura do tecido certamente se perderia. Esse tipo de trabalho nos guardanapos merece destaque em uma mesa – imagine multiplicado por 8 ou 10, expostos ao longo da mesa…
E vejam como na foto acima o porta guardanapos esconde o lindo bordado…De modo que pensem nisso: muitas vezes é muito melhor trabalhar a decoração através de estampas, cores e texturas do que acrescentar muitos outros elementos que quase sempre mais atrapalhar do que agregam beleza.
Na duvida, opte por algo mais simples como esse da foto abaixo: pense que além de bonita a mesa, tem que ser funcional – ou pelo menos haver um equilíbrio entre essas qualidades.
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