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Quando a sala de aula é lugar para cachorro

a foto mostra uma sala de aula com várias crianças de 9 anos sentadas em suas carteiras. No chão, ao lado de uma carteira, está Tiffany, uma moldem retirarei com um colete preto. Ela está ao lado de Aninha.

Clique na imagem e assista o vídeo.

Na última sexta feira dia 10,  Ana Maria Braga, em seu Mais Você na Rede Globo, mostrou que  a inclusão finalmente começa a sair do papel além dos canais oficiais: Colégio Dante Alighieri, em São Paulo, foi a primeira escola brasileira a receber um cão de serviço em seu espaço.

Há um bom tempo, a escola começou a preparar alunos, funcionários e pais para  aceitar um cão treinado para ajudar uma criança com deficiência.

Ana Luiza Gaia Folino, 9, tem uma doença metabólica rara e progressiva –mucopolissacaridose tipo 6– que afeta parte de sua visão e de sua mobilidade e também a respiração.

Tiffany, uma golden retrivier, é assistente de Aninha desde o inicio do ano. As crianças foram orientadas a não brincar nem oferecer comida para a cadela. Eles aprenderam que ela está lá para ajudar a colega e não pode – nem deve ser distraída.

Que bela atitude da escola, não? Inclusão é uma assunto recorrente no blog. Nossas querida colunistas já falaram sobre isso: Mara Gabrilli sobre a Lei Brasileira da InclusãoLilian Fernandes sobre a escola inclusiva e Mariana Reis sobre cão guia.

E, o mais importante é: não basta acolher, a escola precisa estar apta a incluir verdadeiramente essa criança.

Espero que o Dante, pioneiro na ação, consiga fazer com que Aninha tenha aproveitamento total e seja uma vitrine para que outras escolas façam a mesma coisa.

Pois quando a inclusão sai do papel para a se concretizar dessa e de outras maneiras, é como imenso farol iluminando um túnel.