Para escola e professores essa é a hora de planejar e reorganizar projetos que tornem a aprendizagem mais interessante para alunos tão antenados como os de hoje.
Assim é a escola: um espaço de socialização fundamental para o desenvolvimento cognitivo, afetivo e emocional de nossos filhos.
Lá aprendem e aprimoram – a partir dos conteúdos curriculares – três competências básicas e fundamentais: leitura, escrita e cálculo.
À medida que crescem e avançam, tais competências tornam-se mais sofisticadas e abrem-se para o conhecimento do mundo ampliando o horizonte de compreensão daquilo que os rodeia.
Longa tarefa – eis a questão. E difícil. Em tempos imediatismo (tudo é para ontem) e baixa resistência à frustração, muitos de nossos alunos resistem aos deveres de casa, ficam paralisados frente a um texto mais longo e desistem na primeira conta que erram.
Aprender demanda: esforço, tempo e paciência. Isso, a imensa maioria de nossos jovens tem de sobra. Só precisam aprender a usar a seu favor e, neste quesito, a família é fundamental.
Espaço não é cantinho: sempre que possível, organizem um espaço próprio para o estudo. A cama não é o melhor lugar para fazer dever de casa e estudar pois o resultado acaba sendo um sono profundo.
A hora do jantar é um momento interessante para conversar sobre o que aconteceu na escola durante o dia. Esse diálogo é importante para que os filhos percebam o quanto os pais valorizam a vida escolar.
Ajudem os menores a organizar as mochilas. E aproveitem para conversar sobre a expectativa do dia seguinte, do que gostam ou não gostam na escola.
Cobrem os deveres de casa. A atividade desenvolvida em casa corresponde à parcela fundamental do processo de aprendizado.
E duvidem se eles disserem que “não tem nada pra fazer!” Organizar os cadernos, reler o que foi trabalhado em sala de aula, refazer exercícios também é dever de casa. Não precisa estar escrito na agenda.
E finalmente, evitem falar mal da escola e dos professores na frente deles. Se tiverem dúvidas ou críticas a fazer, o ideal é procurar a escola diretamente e resolver o problema. Família e escolas são parceiros no desenvolvimento dos alunos.
E sejam todos bem vindos à escola!
Por: Maura Marzocchi, pedagoga, mestre em educação pela PUC -Rio e professora há 30 anos com foco em inovação pedagógica.
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