Só se fala de crise, corrupção e desemprego – não tem como não falar. É uma crise moral, social e política – geral portanto!
Quem não precisa de cuidados especiais, com enorme sacrifício, consegue driblar a crise. Afinal, dá para fazer um pouco ( mais) de economia nos supérfluos… Mas, e quem precisa usar fralda? 5 por dia? Além da sonda de alívio, mais 5 saquinhos de descarte, lenços umedecido e álcool gel….
Acredite: nada disso não dá para economizar – especialmente para quem trabalha e passa o dia fora de casa.
Aí algumas pessoas correm atrás dos direitos, outras reclamam e conseguem uma cota de fraldas e sondas do serviço social, mas, o momento é de crise: ou falta o produto, porque compram menos, ou piora a qualidade.
Alguém sabe o tamanho do estrago ? – só quem usa tem a noção do prejuízo. Se a fralda não é m boa, suja a roupa de cama, a roupa de cima, o sofá, o estofamento de qualquer coisa…
O mesmo acontece com a sonda: se for mais ou menos, machuca e dá infecção urinária .. Aí outra despesa: antibiótico e anti-inflamatório – depois de conseguir uma consulta médica, claro.
E diante de tanta crise, vem a crise de paciência, de tolerância, de peso na consciência, de valores, de insônia, de gastrite, de hipertensão – e tantas outras.
Só não aguento muito quando vejo gente reclamar da crise só para fazer parte do discurso de sempre, mesmo sem ter mudado nada na vida e na rotina. Gente que nem lembra em quem votou e vai continuar reclamando e sem estudar e escolher melhor o próximo candidato – só para poder reclamar novamente no próximo mandato.
Aí em meio a essa turbulência toda o Papa Francisco, vez e outra, nos traz uma igreja inovadora, que sai da crise do pragmatismo, com o perdão e o amor. Ahn, aí a gente esquece os problemas e acredita em dias melhores, com sorte, sem crise…
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