E aquelas em que elas abrem as pernas de frente e mostram o mesmo fio entrando pela genitália depilada, com pedrinhas brilhantes aplicadas? Eu me incomodo – não por moralismo, mas porque não pedi e nem permiti tamanha intimidade…
Essas imagens são cada vez mais frequentes e a patrulha da moral e dos costumes, culpa a ideologia de gênero, a esquerda e a Anitta. Menos – muita calma nessa hora. A esquerda e ideologia de gênero nada tem a ver com isso.
Mas, é fato que as Divas Pop todas tem abusado desse tipo de marketing – que vende! A questão é: será que precisam de toda essa pornô sensualidade para sobreviver e vender? Claro que não. Mas… é o caminho mais fácil…
Deu certo com Madonna na década de 80 – amadrinhada por ninguém menos que a feminista Camille Paglia (que dizia que ela era o ícone da liberdade feminina e podia tudo).
Ali começou a identidade visual (e conceitual) dessa pseudo mulher empoderada: cada vez mais peladas, sensualizadas e agressivas sexualmente, elas acabam virando exemplo para garotas ainda estão em fase de descobrimento e construção de sua sexualidade.
Madonna hoje, parece uma noviça de coro gospel perto do que vemos atualmente. Não acontece só no Brasil, mas no mundo todo. Brasil é gravíssimo! Em um País despreparado do ponto de vista da educação formal como o nosso, de cultura machista e cada vez mais violenta, as meninas – de todas as classes – não tem a menor chance de construírem relacionamentos saudáveis com parceiros/as. Exagero? Então veja os números.
Campeões do estupro – 4 meninas são estupradas a cada hora no Brasil. Eu disse meninas – não mulheres. Pois menores de 13 anos ainda são meninas, certo?
Pior: 64% dos casos de estupros registrados no País são… de meninas!! (Lembrando que casos registrados que são apenas 35% do total).
Não aparece por quê? Porque, como sabemos, essas meninas são estupradas por gente que elas conhecem, muitas vezes confiam, e quase sempre de quem dependem e que moram junto.
É o pesadelo do pesadelo: para completar esse é o único crime no qual a vítima sente culpa, constrangimento e vergonha e, por isso mesmo não relata.
Enquanto isso; a cultura Pop segue vendendo a imagem de que quem para ser poderosa precisa mostrar o corpo, a genitália, se vender literalmente (pois corpo nu, bunda e seios vendem mais do que corpos vestidos).
A maior falácia de que se tem notícia. E é muito difícil convencer uma menina a estudar, a pensar com mais profundidade ou mesmo a “se amar” quando o atalho do nudismo e do “amor bandido” é tão mais fácil e, de início tão mais emocionante (“ele tem ciúme porque me ama”, “a gente briga mas a gente se ama”, “ele me bateu mas até chorou depois”).
Como reverter isso? Agindo! Para começar, entre no site do Instituto Liberta – e informe-se mais e melhor. Eu indico. Eu já estou me mexendo – vamos nessa?
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