Benhê, vem dar um beijo na Pitchuca!
Quando a gente se apaixona e a coisa vai dando certo é o paraíso não? Vocês se encaixam perfeitamente, se entendem só com o olhar e o melhor: o tesão é mútuo!
Ficamos bobos, rindo à toa e fazendo coisas que sequer imaginávamos possível antes. Como mudar a voz para falar com o novo amor e fazer biquinho inventando apelidos.
Ôpa biquinho como assim?? Ok, é bonitinho e seu amor parece gostar.
Mas muita calma com os apelidos! Entre vocês, invente e use o código que quiser, mas lembre que os apelidos carinhosos vão ser usados em público e os amigos fatalmente vão alugar seu novo amor que, confrontado com o mundo real pode se constranger com o mico..
Pra começar, evite e diminutivos. Todos os “inhos” em geral são tão ruins quanto os ” ãos”. Não sei o que é pior:” bebezinho” ou ” bebezão”. Ou será que dá pra escolher entre “fofurinha” e ” fofão“? Pois é.
Xô com a linha Gourmet: meu pudim (ou pudinzinho, ou pudinzão), meu moranguinho, Docinho de coco, chuchuzinho… Eu heim?
Antes que você diga que sou mal amada, afirmo que não sou contra apelidos, apenas contra os ruins…
Pois há os ótimos, como o que minha amiga carioca Nina chamava seu amor. Assim que o via, ela enchia a boca para chamá-lo: “vem cá meu Xeique de Ipanema!“ E a praia inteira morria de inveja.
Apelido bom é assim. Que mulher não gostaria de ser chamada de “minha Sereia de Itapoã?” ou dos Mares do Sul?
Com a entonação certa, vale até da Piscina do Condomínio…