Ele fica latente em gânglios de nervos e em situações de queda de imunidade volta a se multiplicar levando ao zoster, doença na qual são afetados o nervo e a área da pele correspondente ao trajeto desse nervo. E por conta de stress também, viu?
O quadro na pele é muito característico. Na maioria dos casos, o paciente sente uma dor que varia de um leve incômodo a uma dor muito intensa na pele. Alguns dias depois surgem as lesões que inicialmente são vesículas agrupadas sobre base eritematosa. As lesões seguem sempre um trajeto linear e em apenas uma metade do corpo.
A doença em si tem uma evolução auto- limitada. As vesículas evoluem para crostas que caem de 7 a 15 dias. No entanto, a inflamação do nervo pode persistir por meses levando à complicação mais frequente do herpes que é a neuralgia pós-herpética, caracterizada por dor muito intensa e persistente, no mesmo local onde ocorreram as lesões na pele.
O tratamento deve ser feito com analgésicos para a dor e se a doença for detectada nas primeiras 48 horas, vale a pena tomar anti-virais específicos que encurtam a evolução do quadro e previnem a dor persistente.
Em pessoas acima de 50 anos a incidência do herpes zoster e da neuralgia pós- herpética aumentam muito. Assim, nessa faixa etária é recomendada a vacinação específica contra o zoster. É uma dose única e está disponível no Brasil em serviços particulares desde 2014. A vacina não previne completamente a doença mas, reduz a chance de ocorrência e principalmente diminuiu a incidência da neuralgia.
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