Com o marido, o presidente, John Kennedy ela formou um dos casais mais emblemáticos e carismáticos a frente da Casa Branca. Depois do trágico assassinato do presidente a tiros testemunhado por ela, Jackie, tornou-se a “viúva da América”.
Quando anos mais tarde se casou com Aristóteles Onassis um dos homens mais ricos do mundo os americanos viraram-lhe a cara e demoraram décadas para perdoar o que consideravam uma traição a memória do presidente.
Hoje, a luz das cartas, percebemos que além de ter tido um romance anterior a esse segundo casamento, Jackie justificava sua decisão falando de seu próprio sofrimento e do quanto queria se distanciar da imensa perda.
Segundo as cartas, quatro anos depois da tragédia ela iniciou um romance com David Ormsby Gore, – Lord Harlech, um grande amigo da família e ele próprio transferido para Washington em 1961.
Uma vez descrito pelo presidente Kennedy como “o mais brilhante Homem que eu conheço “e considerado por muitos como o amigo não americano mais próximo do presidente, ele tornou-se intimamente identificado na Grã-Bretanha com a administração e a família Kennedy.
O romance teria começado em uma viagem aos templos de Angkor Wat no Camboja durante o qual floresceu ,e alguns meses depois, ele a pediu em casamento.
A resposta ao pedido está em um maço de cartas encontrado há poucos meses pelos filhos do falecido diplomata, falecido em 1985 e serão leiloadas para ajudar a restaurar a propriedade.
Nelas, ela recusa o pedido de Lord Harlech com palavras cheias de angústia dizendo:
“Se eu em algum momento conseguir encontrar algum conforto diante dessa imensa perda e do vazio tem que ser com alguém que não é parte do meu mundo e do passado marcado pela tragédia. E talvez e consiga isso agora – se o mundo nos permitir isso”
Bem, o mundo não permitiu muito. Jackie viveu com Onassis um casamento cheio de altos e baixos e acabou se divorciando quando foi recebida com amor pela América -onde voltou a residir até falecer décadas depois.
Discretíssima, ela continuou a trabalhar e jamais comentou, postou ou divulgou detalhes de sua vida íntima.
Se realmente amou ou não Lord Harlech jamais saberemos mas, amante das coisas bonitas e ela própria muito glamurosa, tenho certeza de que aprovaria que suas cartas ajudassem a manter o patrimônio do ex namorado – que afinal de contas antes do romance sempre foi um dos mais próximos amigos do casal Kennedy.
2 Comentários
Selma van Vroenhoven
27/12/2017 as 18:13Olá!
Achei muito interessante sua matéria ,sempre gostei da Jacqueline Kennedy Onassis, para mim um icone da moda,da classe e da discrição!
Acredito que ela tenha amado somente John Kennedy,infelizmente, que não vivia sem suas amantes.,.e depois de sua morte acho que não foi feliz em nenhum de seus relacionamentos anteriores exceto Maurice Tempelsman seu ultimo companheiro.
E sou uma estudiosa sobre ela…acho que Bobby sempre amou Jackie,mas estavam em pleno anos 60,era casado,tinha muitos filhos e Ethel,totalmente estérica …
Mas Jackie gostava de dinheiro,de glamour e da vida confortável …
Como ela mesma disse:
“Nos casamos a primeira vez por amor,a segunda por dinheiro e a terceira por companheirismo. ..”
Claudia Matarazzo
07/01/2018 as 10:15Oi Selma , que interessante seu ponto de vista sobre Jackie e Bobby… tudo é possível né? Quanto a frase de Jackie achei genial, e, se me permitir, vou reproduzir…
Um beijo grande e bom ano pra vc!